WEBMORNING - ESTADO DO ECOSSISTEMA DE REALIDADE VIRTUAL E AUMENTADA EM PORTUGAL Luís Martins, Head of Marketing do IT People Group “Temos hoje em Portugal um verdadeiro ecossistema. Mas quando avançámos, em 2017, as pessoas não se conheciam nem falavam entre si. Até 2019, desenvolvemos este ecossistema, ao mesmo tempo que as empresas evoluíram de uma oferta generalizada para se focarem e especializarem” “Com o 5G e os novos dispositivos de realidade aumentada, o mundo das tecnologias imersivas vai conhecer um enorme desenvolvimento. E Portugal poderá ser um forte player nas tecnologias imersivas, porque todos já começam a interagir em 3D e estas tecnologias vão transformar a forma como vemos o mundo” Pedro Machado, Head of B2B New Business da NOS “O 5G é muito mais que o G adicional. Espera-se que seja o grande catalisador de uma enorme transformação, permitindo a entrada numa sociedade 5.0, com o aumento exponencial de dados vindos de múltiplos devices ligados e sistemas inteligentes superconectados” “Precisamos de encontrar novas formas de consumo de dados de forma muito mais eficientes. Por isso a realidade virtual e aumentada são tão importantes e uma tendência irreversível em múltiplas indústrias. Acreditamos que, com o 5G, transformem as nossas vidas, os negócios e a sociedade”
5 Além de ser um ótimo país para o teste de novas ideias, garantindo vantagens para as empresas que apostam nas tecnologias imersivas”. 5G AMPLIA E ATRAI MAIS NEGÓCIO O arranque efetivo das redes de 5G e a consequente oferta comercial, que poderá surgir ainda este ano no mercado nacional, vai certamente contribuir para o reforço da atratividade do nosso mercado. Até porque permitirá ampliar de forma inimaginável os casos de realidade virtual e aumentada, tanto para as empresas como para os consumidores. Pedro Machado, Head of B2B New Business da NOS, não tem dúvidas de que a nova geração móvel estará na base de uma profunda transformação na economia e na sociedade, permitindo a utilização de sistemas cada vez mais inteligentes e a produção em massa de dados processados em tempo real, através de uma enorme capacidade computacional. Antecipa-se ainda a oferta de novos dispositivos que vão criar novas formas de consumo de dados, sendo por isso que a realidade virtual e aumentada “é tão importante e inevitável”. Segundo o responsável da NOS, “a indústria está consciente do valor e da importância das tecnologias imersivas e está a preparar-se para realizar grandes investimentos nesta área. O 5G vai transformar as nossas vidas, a forma como as empresas trabalham e a própria sociedade”, através de “experiências cada vez mais personalizadas e em real time”. Já Pedro Coelho, Area Category Manager da HP, destaca a importância dos novos headsets, que vão abrir espaço para experiências transformadoras em áreas como a educação, o design ou o gaming. Esta é uma grande área de aposta da tecnológica, que está a apostar no desenvolvimento de dispositivos para o ecossistema de realidade virtual e aumentada. “A próxima onda de engagement passa pelo pessoal e humano, mesmo quando é dinamizado pela tecnologia”, refere. Áreas como o treino, a colaboração, a colaboração e o bem-estar estão entre as citadas por este responsável como de enorme potencial. Um dos projetos ligados ao universo da realidade virtual e aumentada que acaba de se instalar no mercado nacional é o da Satore Studio, empresa criada há cerca de 10 anos para o design, experiências e entretenimento. Segundo Tupac Martir, fundador e Diretor Criativo do Satore Studio, Portugal era uma entre muitas opções de localizações para investir que estavam em análise na empresa. Mas a pool de talento português foi decisiva para o projeto se instalar em Lisboa, porque mais do que trazer pessoas do exterior, o objetivo era de contratar mais talento para fazer crescer a equipa e o projeto. Entre as grandes vantagens de Lisboa citadas pelo gestor, estão também a existência de um ecossistema de tecnologias imersivas muito atrativo, assim como a qualidade de vida que o país oferece. Agora, Tupac Martir está convicto de que o mercado nacional tem um enorme potencial e disponibiliza múltiplas oportunidades para experimentação e de criação de serviços e soluções que podem ser vendidas lá fora. “Não há razão para não estar aqui”, conclui.•
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