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Webmorning APDC - Cidades, Comportamentos, Tecnologia & Comunicação

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WEBMORNING APDC - CIDADES, COMPORTAMENTOS, TECNOLOGIA & COMUNICAÇÃO gia para atingir todas as pessoas”, seja nas suas formas mais básicas como mais complexa. TRANSPARÊNCIA E ÉTICA SÃO ESSENCIAIS Desde que se tenham em conta princípios éticos, é possível impulsionar a mudança de comportamentos, o que sendo “assustador, pode ser muito importante. Se mais governos tivessem optado pelas ciências comportamentais na pandemia, tudo teria sido mais eficaz e efetivo”, assegura, pois tudo assenta nas “estratégias para as entidades publicas criarem mais engagement com os seus interlocutores”. É que não restam dúvidas de que o impacto da tecnologia nas ciências comportamentais pode ser enorme, trazendo consigo muitos desafios, mas também oportunidades. Já na fase de debate, moderada pela Diretora Executiva da APDC, Sandra Fazenda Almeida, foi abordado o tema dos riscos de coação e manipulação das pessoas através do acesso aos seus dados e da sua utilização por via da tecnologia. Um tema que, para Carlos Mauro, tem que ser acautelado, na dimensão das políticas públicas, pela transparência em todo o processo. Por essa via, geram-se melhorias dos comportamentos que são positivas para a sociedade, que necessita de estar cada vez mais envolvida. A responsabilização de quem tem acesso aos dados é outro requisito, porque só isso garante um comportamento ético. Já no que respeita às empresas, defende que não se devem usar as ciências comportamentais “para enganar as pessoas ou influenciar para fazerem algo que é prejudicial”. Este especialista entende mesmo que “não utilizar as ciências comportamentais leva a uma perda de eficiência muito grande” na comunicação e no envolvimento das pessoas, com a consequente mudança de comportamentos. Apesar de cada problema comportamental ter razões específicas que devem ser tratadas de forma diferente, a verdade é que a forma de comunicar é determinante. Por exemplo, ao nível local, pode ser mais inclusiva ou mais imperativa. “Quando as pessoas sentem que vão perder autonomia reagem e aumentam as barreiras cognitivas e comportamentais. Tem que se usar linguagem persuasiva nas mensagens, que tem que ter o objetivo evitar a distância psicológica, usando a tecnologia e a comunicação. Muitos não pensam efetivamente na comunicação, havendo uma grande perda de recursos, pois, efetivamente, não se obtém resultados. A comunicação tem que ser voltada para as pessoas e para o que as interessa. Se for enviada uma mensagem que não resulta, gera uma desmobilização imediata”, acrescenta. Defendendo, por isso, que se o setor publico está já aberto a pensar e a testar, precisa de ter pessoas a pensar em como fazer experiências.•

7 >>>> Aceda >> ao vídeo > do Evento https://youtu.be/siPUziP8Lcs O UPDATE tem como objectivo disponibilizar informação estruturada sobre cada uma das iniciativas promovidas pela APDC. Pretende-se facilitar, a todos os interessados, um arquivo com os conteúdos mais relevantes de cada evento, que poderá ser consultado em www.apdc.pt

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