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WEBMORNING - 5G: INOVAÇÃO PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL

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WEBMORNING - 5G: INOVAÇÃO PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL termos a mente aberta e um ecossistema aberto”. Na EDP, estão a testar a sensorização de barragens, onde estão a evoluir rapidamente para os digital twins, com a “expetativa que possa ser um game changer. A coleta de informação por um gémeo digital, é algo que pode ser diferenciador, não só na geração como na distribuição de energia”. Acrescem os pilotos de captura de imagem em todas as linhas de transmissão de energia, para permitir respostas imediatas, assim como a que é feita através de drones, em alta resolução e com analítica, dos parques solares. O foco é o caminho, para trazer valor para o grupo EDP. ACADEMIA PODE CRIAR MAIS VALOR A investigação académica poderá ajudar “a desenvolver novos use cases e a tornar as indústrias mais eficientes e sustentáveis”, uma vez que se pode imaginar como será a tecnologia daqui por uns anos. Por isso, há que saber trabalhar em ecossistema, até tendo em conta que “a energia é das coisas mais complexas para abordar em termos de uma rede global, em requisitos temporais, mas também em aspetos arquiteturais”, considera Rui Luís Aguiar. Há ainda que perceber “se o valor adicional que estamos a trazer para a sociedade, com um sistema mais complexo, vale ou não a pena. Quando menor for o custo energético desse valor adicional, mais as tecnologias serão aplicadas”, garante, admitindo que nos estamos a transformar cada vez mais numa sociedade data oriented. Não tendo dúvidas de que “a utilização do 5G, neste momento, é indissociável da digitalização dos processos das empresas e dos verticais que venham a ser considerados”, diz que terão de “estar associados a mecanismos inteligentes e aos potenciais business cases das empresas”. O que o 5G vai trazer, com estas arquiteturas de IA e real time, é permitir o funcionamento de pilotos, mas há ainda muito a fazer para prover o seu valor económico e social. Mas Nuno Roso garante que “a cada salto tecnológico, o custo é mais baixo”, sendo o “5G a tecnologia que tem um custo menor de megabite transmitido. O que é muito importante, porque as expetativas de crescimento de tráfego a nível mundial são enormes. Há que ter uma infraestrutura otimizada do ponto de vista do consumo energético, para podermos ter um ecossistema que valha a pena.” A Aliança para a Transição Energética, um dos projetos candidatos ao financiamento do PRR, no âmbito das Agendas Mobilizadoras e da Agenda Verde para a Inovação Empresarial, consórcio que junta a Galp e a EDP, além de muitas outras empresas nacionais, esteve também em destaque neste Webmorning. Trata-se, na perspetiva do responsável do Instituto de Telecomunicações, de um projeto muito importante, que posiciona os players da energia para as futuras visões do setor. Ana Casaca, considerando que “não sabemos trabalhar de outra forma senão com ecossistemas e com a Academia”, e que “o que aí vem será uma oportunidade gigante”, refere que o objetivo da Galp neste projeto é “apostar nas comunidades e energias renováveis, que acreditamos que estão a reformular a relação da sociedade com a energia. As local energy communities vão abrir caminho para as energias mais sustentáveis e para a transição energética”.

9 Por isso, o grupo quer ter “uma visão holística das necessidades das comunidades energéticas. O projeto-piloto que está a ser desenhado vai gerar valor atrás e à frente do contador, conectando os pontos entre produção, armazenamento, consumo, comercialização e balanceamento de energia em todos os níveis com a comunidade local. Queremos testar uma série de conceitos ainda pouco testados, no âmbito da agregação de ativos descentralizados”. Acresce que há que “aproveitar os pilotos para criar as capacidades que vamos todos precisar no futuro”. Já para a EDP, a meta é eficiência energética e maior flexibilidade, e que estas cheguem ao consumidor final. O projeto ATP reúne todas as dimensões, sendo que, para João Nascimento, o que mais interessa “é ter vontade e necessidade de, com uma forma aberta e colaborativa, irmos encontrando este caminho que terá necessariamente de ser feito. Dentro desse caminho, a EDP tem a ambição de ser um player relevante”. E está muito focado nos pilares que definiu, como novas técnicas, smart grids, fontes de distribuição de energia, capacitação de storage, mobilidade e técnicas adicionais de descarbonização. Numa intervenção final, Rui Luís Aguiar deixou um alerta: “o mundo vai chegar mais rápido do que estamos a pensar. A pressão para uma melhoria nos processos de transição energética é muito elevada. O que implica que as nossas empresas estarmos a falar de 2025. É já aqui” Tendo em conta o “tempo leva a criar e montar uma infraestrutura, todo o processo organizativo, como se pensa o negócio e como é gerido e explorado, sempre processos muito longos”, garante estar “muito feliz em ver que as empresas têm a noção do que se está a passar e que o relógio será mais rápido do que pensamos”. É que “quanto mais dinâmicos formos, maiores capacidades teremos de controlar o processo e de impor as nossas tecnologias e as nossas empresas no contexto internacional”.•

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