COMEÇAR DE NOVO Diogo Vasconcelos PRESIDENTE DA APDC Portugal só pode ter uma ambição: crescer a sério. E não basta reparar os erros do passado. É preciso preparar o futuro. Num contexto de uma anémica recuperação, a inovação é mais relevante que nunca, porque só ela garante aumentos radicais de produtividade, essenciais para assegurar uma retoma sustentável e duradoura. Inovar significa novas abordagens, novos modelos de negócio, novas colaborações e uma nova vaga empreendedora, capaz de criar um novo optimismo e desencadear um renascimento económico e social. Este é o timing perfeito para fazer um “reboot”. Se falharmos esta oportunidade, teremos uma retoma frágil e uma nova década perdida, pois as causas estruturais do nosso declínio continuarão inabaladas. Na Administração Pública, cortar nos desperdícios é fundamental, mas não chega. Fazer mais com menos implica inovar radicalmente, introduzir novos modelos de negócio, novas formas de fazer e a abertura da cadeia de valor. Na economia privada, face à retracção no consumo interno, o crescimento terá de vir do aumento das exportações de bens e produtos. Num mundo totalmente conectado, graças à internet e à logística, é possível criar a partir de Portugal produtos globais, feitos por talento global, para responder a necessidades globais de um mercado global. Nenhum país é, à partida, demasiado pequeno ou periférico. O processo de inovação tem que ser hoje aberto, colaborativo e global. E isso representa uma alteração profunda, que traz novas oportunidades mas obriga a mais arrojo empreendedor. Só um surto de novas iniciativas empresariais pode criar emprego e abrir novas perspectivas de futuro. Portugal deve seguir o exemplo da União Europeia, que foi capaz de passar da fase da gestão da crise dos últimos dois anos e avançar para uma ambiciosa agenda de reformas estruturais. Outras partes do Mundo já demonstraram que até a mais profunda crise se pode transformar numa oportunidade. Um período em que os rumos da economia podem ser alterados e onde as ideias inovadoras podem desenvolver-se. Por isso, é tempo para fazermos “RESTART. Ao assumir este tema para o 20º Congresso das Comunicações, a APDC quer evidenciar que a crise tem de ser um tempo de criatividade económica e social. Não devemos ter receio de arriscar, acolher novos modelos e novos actores. Precisamos de encorajar mudanças estruturais e lançar ideias refrescantes, experimentar novas abordagens e incubar novas soluções. A opção de fundo resume-se numa questão estratégica, simples mas radical: queremos ser “um museu” ou uma “start up nation”? Está nas mãos de todos nós fazer o “RESTART”! Seja bem-vindo ao 20ª Congresso das Comunicações!
RESTART 20º Congresso das Comunica
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