Criação da APDC SONHO VISIONÁRIO Sequeira Braga, fundador da APDC 1984 nov. Gonçalo Sequeira Braga tinha 38 anos e estava em licença sabática, disponível para pensar em todos aqueles projetos que se adiam indefinidamente. Sentindo fortes ventos de mudança, arquiteta um plano: criar uma associação de profissionais que questionasse e discutisse os problemas do setor das comunicações, promovesse o convívio entre eles e estimulasse uma crescente participação. Estabeleceu os primeiros contactos, reuniu um conjunto de vontades e, em poucos meses, encontrou um grupo de jovens inconformados, apaixonados pela sua profissão e com enorme desejo de contribuir para a mudança do setor e do país. José Almeida Mota, ex-presidente da Fundação das Comunicações, era um deles: “Percebia-se, na altura, que haveria uma expansão que levaria as pessoas a trabalhar ombro a ombro e não costas com costas. A APDC foi organizada para desenvolver esse espírito, criar elos de ligação entre as pessoas, e para ajudar a desenvolver o mercado, colocando-o nas bocas do mundo. Teve o mérito de sentar à volta da mesma mesa os vários atores das comunicações e de os pôr a falar sem restrições. Sempre foi um espaço de liberdade! E não há papers distribuídos eletronicamente que substituam o contacto pessoal que a APDC proporciona”. 8 | 30 anos, 30 momentos extraordinários
Oliveira e Sousa, secretário-geral durante 14 anos UM BOM NOME E MUITA SORTE “APDC? Uma sigla com quatro letras? Não funciona!”. Era essa a sensibilidade do fundador Sequeira Braga: “Achava que era muito grande; só com três letras seria melhor”. Mas se fosse só APC, cairia uma letra fundamental, o “D” de desenvolvimento, ideia basilar para a Associação. “Além de crescimento, esse D marcava o poder interventivo que queríamos impor”. Por isso, assim ficou, desde sempre, APDC, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações. Com o nome escolhido, partiu-se para o desenho do logótipo. Sequeira Braga chamou João Sobral, com quem já tinha trabalhado numa revista desportiva dedicada ao golfe, outra das suas paixões. “Era um trevo de quatro folhas, para dar sorte à Associação. Acho que foi uma imagem feliz e manteve-se até há pouco, de forma estilizada”. Curiosamente, foi também num clube de golfe que os trabalhos arrancaram. “Lembro-me de fazermos um jantar pós-férias, com os fundadores, no Lisbon Sport Club, em Belas. Aí aprovámos o objeto social e os estatutos da Associação”. Passados poucos meses, no dia 13 de novembro, no recém- -inaugurado Fórum Picoas, então conhecido por “Palácio das Telecomunicações”, a APDC é formalmente constituída. Sonho Visionário | 9
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A introdução da TDT em Portugal f
O lançamento da NOS foi um projeto
História de Sucesso | 79
A privatização dos CTT foi um pro
da atividade económica para os qua
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