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Livro 30 anos APDC

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30 anos APDC

E recorda também as

E recorda também as inúmeras reuniões de apresentação da venda de novos produtos. “Eu fazia a apologia de ‘o correio tem de vender! Metam na cabeça que temos de estar virados para o exterior’”. Não se esquece que uma das pessoas, que o ouvia numa dessas reuniões, pediu a palavra e disse: “Sou chefe de estação há 22 anos… Está a dizer-me que um dia destes ainda vou passar a vender frigoríficos?”. Oliveira e Sousa ri-se e conclui: “Foram os tempos em que se passou do tradicional para a modernidade”. Regresso às origens privadas Os Correios foram criados em 1520, por carta régia de D. Manuel I. Por sinal, como entidade privada. A pressão gerada pelo aumento imparável do número de utentes e as inúmeras críticas feitas ao serviço postal prestado pelo Correio-Mor, levaram o rei a incorporá-lo no Estado em 1797. Quase dois séculos depois, em 1970, os Correios passam a empresa pública, chamada CTT – Correios e Telecomunicações de Portugal. Em 1992, a empresa ganha a designação atual, quando a atividade postal é separada das telecomunicações. Passados 217 anos, retoma o seu estatuto de empresa privada: “Internamente, houve algum receio em torno do desconhecido”, reconhece Francisco de Lacerda. Mas acrescenta: “Sem pessoas não se fazem empresas e o suporte à privatização foi crescendo. Tenho de destacar e partilhar o empenho, rigor e profissionalismo das equipas multidisciplinares que trabalharam com grande motivação para que tudo se concretizasse”. 80 | 30 anos, 30 momentos extraordinários

A privatização dos CTT foi um processo extraordinário... “…porque foi iniciado e concluído com enorme sucesso. Demos um excelente contributo ao mercado de capitais, à economia e ao país. Destaco o interesse de investidores internacionais na empresa e a confiança demonstrada em nós. Acreditaram na empresa, nos seus colaboradores, na estratégia e no projeto que lhes apresentámos nos vários roadshows que realizámos. As dificuldades, inerentes a um processo desta natureza, ultrapassaram-se com sentido de responsabilidade e confiança na estratégia e nas pessoas que trabalharam comigo neste processo. Este desafio foi uma experiência muito enriquecedora, bem como todo o trabalho complexo que um projeto destes exige, desde a estratégia em várias frentes ao mesmo tempo, à constituição das equipas e ao seu permanente acompanhamento e motivação. Foram dias e noites de trabalho que tiveram um final feliz. Hoje, posso afirmar com enorme satisfação e orgulho: missão cumprida!”. Francisco de Lacerda, atual presidente e CEO dos CTT Francisco de Lacerda História de Sucesso | 81

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