Privatização dos CTT HISTÓRIA DE SUCESSO 2014 set. “Haverá poucas histórias tão emocionantes como a do correio”. Começa assim o texto da brochura Cinco Séculos dos Correios em Portugal, produzida pela Fundação Portuguesa das Comunicações. Passados quase 500 anos, esta história foi determinante no processo de privatização da empresa. Aquela que foi a primeira oferta pública de venda de ações na Bolsa portuguesa desde 2008, superou todas as expectativas, sendo hoje os CTT a empresa cotada em bolsa com maior free float e com um capital disperso maioritariamente por investidores institucionais. Francisco de Lacerda, presidente da empresa, no jantar debate promovido pela APDC em outubro de 2014, revelou com orgulho os números do sucesso: “Uma capitalização bolsista de quase 1,2 mil milhões de euros, a criação de 354 milhões de euros de valor acionista depois do IPO e um encaixe para o Estado de 930 milhões de euros, mais do dobro do que se falava aquando da preparação da operação”. Curiosamente, o fundador da APDC, Sequeira Braga, iniciou a sua carreira profissional nos CTT, em 1971, e Oliveira e Sousa, secretário-geral durante 14 anos, quando se reformou era diretor na área da comunicação e informação… dos CTT. É com grande honra que se lembra dos anos que lá trabalhou. Destaca as viagens que fez por todo o país a divulgar o então recém-lançado código postal. “Código Postal, Meio Caminho Andado. Lembra-se? Foi o apresentador de televisão Luís Pereira de Sousa que inventou esse slogan!”, conta Oliveira e Sousa. 78 | 30anos, 30 momentos extraordinários
