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Directório Global das TIC | Empresas e Profissionais | 2019/2020

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30 OPINIÃO

DIRETÓRIO DAS TIC 31 Ecommerce em rota de Mudança Alexandre Nilo Fonseca Presidente, ACEPI - Associação da Economia Digital Desde a fundação da ACEPI há 19 anos, muito se alterou no panorama tecnológico e na economia digital. Num país em que muitos agentes económicos se confrontam com problemas de escala, a digitalização e o comércio eletrónico afiguram-se importantes fatores de penetração em outros mercados. Se os benefícios são claros para o setor empresarial e para a riqueza gerada no país, também o serão, por acréscimo, para a sociedade globalmente considerada. Nos últimos 10 anos, a percentagem de utilizadores da Internet a nível mundial passou de ¼ da população para mais de 50% em 2018. Em Portugal em 2008 a percentagem de utilizadores estava abaixo dos 50%, sendo que em 2018 este valor subiu para cerca de 80%. As previsões apontam para que nos próximos 10 anos a utilização da Internet a nível mundial venha a ultrapassar os 2/3 da população, sendo que em Portugal deverá atingir quase os 100%! Uma evolução notável que, de algum modo tem também reflexo no facto de ser cada vez maior o número de compradores online em Portugal – em 2018 foram quase 50% dos utilizadores de internet os que fizeram compras online, tendo gasto perto de 5 mil milhões de euros, estimando-se que até 2025 esse valor possa atingir os 9 mil milhões de euros e que mais de 7 milhões de portugueses venham a fazer compras online. Outro dado curioso, é o de a maioria dos portugueses utilizar já a Internet para consultar produtos, serviços e preços. É ainda de salientar a crescente utilização dos serviços públicos digitais, e o valor exponencial das compras online efetuadas pelo Estado português (que desde 2009 têm de ser obrigatoriamente realizadas em plataformas eletrónicas) e pelas empresas que em 2018 foram superiores a 70 mil milhões de euros. As previsões apontam para que nos próximos 10 anos a utilização da Internet a nível mundial venha a ultrapassar os 2/3 da população, sendo que em Portugal deverá atingir quase os 100%! Para as empresas, qualquer que seja a sua dimensão, a atual realidade obriga não só a uma presença online visível e dinâmica, que permita estabelecer e manter relacionamentos efetivos com o mercado, mas sobretudo adaptar os processos e as equipas para a revolução digital. Neste contexto, nos últimos dois anos as preocupações com a transformação digital têm vindo a crescer no universo empresarial português, de forma transversal a todas as indústrias. Mas apesar de muitas organizações a nível nacional, já estarem a levar a cabo projetos de transformação digital, estes são tendencialmente isolados e não estão, como seria desejável, alinhados com a estratégia de negócio e integrados num modelo que abranja toda a organização. O estudo anual de benchmak, elaborado pela IDC com a ACEPI sobre o tema da transformação digital, ilustra isto mesmo e comprova que, menos de 50% das empresas nacionais têm uma estratégia de transformação digital alinhada com a estratégia de negócio, sendo que as tecnologias prioritárias de investimento estão centradas na mobilidade, na cibersegurança e nos serviços de cloud computing. Esta tendência é imparável e é uma aposta que as empresas têm que fazer para se manterem competitivas e explorarem as oportunidades de um mercado cada vez mais

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