Views
3 years ago

Directório Global das TIC | Empresas e Profissionais | 2019/2020

  • Text
  • Computing
  • Lisboa
  • Digital
  • Portugal
  • Mobile
  • Empresas
  • Workplace
  • Andar
  • Content
  • Artificial

14 OPINIÃO No caso

14 OPINIÃO No caso das organizações menos vocacionadas para o digital, aquelas que não conseguem gerir efetivamente os elementos-chave descritos anteriormente, o risco passa por sofrer as consequências de uma falha estratégica. A incapacidade de alinhar e mobilizar recursos impedirá que respondam com sucesso às necessidades dos clientes por novos produtos e serviços; os seus recursos acabam por estar muito focados em processos internos, não conseguindo assim trazer inovações significativas ao mercado. Muitas das equipas de gestão mais seniores dessas organizações não sentem a pressão adequada para tomar as decisões mais difíceis, mas também mais necessárias. Para as organizações centradas no digital, começou a corrida Para aquelas organizações que estão efetivamente empenhadas no conceito digital, a IDC avançou com uma revisão do modelo de maturidade digital, com o intuito de as ajudar a perceber quais as capacidades necessárias para que explorem todas as vertentes desta nova oportunidade. Este tipo de organizações está muito interessado em conhecer a nova visão da empresa do futuro e descobrir qual a melhor forma de se associarem a ela. Este IDC MaturityScape não é mais do que um guia para identificar quais as áreas a acrescentar nos dias de hoje e ajudar a priorizar os investimentos correspondentes. Para as organizações não focadas no digital, reinventar-se é essencial Para as organizações que não estão tão focadas no digital, este IDC MaturityScape vai ajudá-las a monitorizar as práticas digitais a adotar e guia-las à medida que endereçam temas importantes em torno das plataformas, métricas e KPIs, restrutura organizacional, roadmaps digitais e capacidades digitais necessárias para concretizar a sua própria caminhada digital. 5 OTIMIZADO Consumar a Escala do Digital A empresa do futuro (EF) já existe; a digitalização atingiu escala suficiente; excelência ao nível do talento, mudança de gestão, colaboração, e cultura de inovação tornam-se prioritárias; assegura-se a excelência do serviço ao cliente. 4 GERIDO Integração da Digitalização A transformação digital já atinge toda a organização; ocorre uma mudança cultural; digital – o novo normal; existe uma plataforma digital a funcionar em toda a empresa, que suporta funcionalidades digitais, com maior velocidade, escala e agilidade. 3 REPLICÁVEL Coordenação da Digitalização Obrigatoriedade de existência de uma única estratégia digitalizada em toda a empresa, com roadmaps definidos; criação ativa de plataformas digitais, processos e capacidades, ainda numa fase muito inicial. 2 OPORTUNISTA Fomentar a Digitalização Há uma estratégia global de digitalização muito fragmentada; a transformação digital tem visibilidade corporativa; vários projetos de digitalização estão em andamento ao nível das linhas de negócio e das áreas funcionais; ênfase na eficiência operativa. 1 AD HOC Iniciar a Digitalização Figura 1: IDC MaturityScape: The Future Enterprise – Visão Global dos diferentes estágios Fonte: IDC, 2019 A transformação digital ainda não é algo totalmente compreendido dentro da organização; não existe um roadmap ou uma estratégia implementada nesta área; podem haver projetos piloto, mas levados a cabo de forma isolada.

DIRETÓRIO DAS TIC 15 ETAPAS DO FUTURO FRAMEWORK DE MATURIDADE DAS EMPRESAS Há cinco etapas de maturidade a ter em conta: ad hoc, oportunista, replicável, gerida e otimizada. Para cada uma delas, o IDC MaturityScape para as empresas do futuro indica de que forma as capacidades de negócio relacionadas com uma dada dimensão (por exemplo, cultura do futuro: liderança à escala), precisam mudar no sentido de melhorarem a capacidade do negócio para potenciar as tecnologias digitais e retirar daí vantagens competitivas. A Figura 1 representa as diferentes etapas do IDC MaturityScape, partindo da mais básica, não estruturada e ad hoc até à fase mais avançada, sistematizada e otimizada. DIMENSÕES DO FRAMEWORK DE MATURIDADE DA EMPRESA DO FUTURO IDC MaturityScape: Future Enterprise 1.0 Tal como já foi referido, no primeiro modelo de maturidade da transformação digital, a IDC continua a acreditar que o negócio deverá repensar todos os aspetos da sua estratégia, numa base contínua, identificando as competências críticas que começam a emergir num espetro alargado de indústrias. A IDC acredita que esta será a melhor forma de os líderes de negócio encontrarem resposta a uma série de questões fundamentais: • De que forma vai à transformação digital afetar a maneira como fazemos negócios? • Qual é o papel da transformação digital no suporte à mudança dos negócios? • Em que patamar estamos na escala de maturidade em termos de competências de transformação digital face ao que a organização realmente necessita? • Em que patamar estão nossos concorrentes? • Qual é o caminho para melhorar e atingir o nível de maturidade que a empresa precisa? A tecnologia digital tem vindo a alterar os cenários de negócio, educação, entretenimento e da administração publica, e vai continuar a fazê-lo. Durante o último par de décadas verificou-se uma autêntica revolução, e o ritmo tem vindo a acelerar, na mesma medida em que acelera também a escala de alterações e disrupção que ocorrem ao nível individual, social e organizacional. A IDC acredita que as empresas devem conseguir dominar a liderança, a empatia, a perceção, as operações e o modelo de trabalho, sempre à escala, com o intuito de alcançar recursos de excelência e um desempenho sustentável. Fatores indispensáveis para competir com sucesso na economia digital. Além disso, os efeitos e sinergias em rede para empresas digitais são muito maiores do que a soma das partes. Os líderes que entenderem isso e explorarem essas sinergias serão os líderes da indústria e do mercado do futuro. Cada nível de desenvolvimento tem como base os recursos do nível anterior. A IDC acredita que a maioria das grandes empresas se enquadra nos três estágios intermédios (oportunista, replicável e gerida) e, além disso, que poucas empresas podem alcançar um status otimizado na transformação digital. Isso deve-se, em parte, ao facto de a transformação digital ser um alvo em movimento. Poucas empresas podem alcançar um status otimizado…. em parte, devido ao facto de a transformação digital ser um alvo em movimento. Assim, o que poderá ser visto como otimizado este ano mudará no futuro, à medida que as tecnologias (e a sua utilização) se tornarem mais sofisticadas e transformadoras. Porquê prestar atenção ao padrão otimizado da transformação digital? Porque a IDC acredita que é aí que residem os visionários, os inovadores, as start-ups, os que gostam de experimentar e os futuros negócios disruptivos. Ao identificar como (e quais) as empresas que estão a adotar a transformação digital para a disrupção de indústrias e reinvenção do modelo de negócios, é possível que as empresas bem estabelecidas (e os seus líderes) antecipem as mudanças que estão a caminho nas suas próprias indústrias a tempo de responder e prosperar na próxima era da transformação digital. A IDC acredita que a maioria das empresas está nos estágios oportunista e replicável da transformação digital, embora com algumas variações de pontos fortes e fracos nos

REVISTA COMUNICAÇÕES

UPDATE

© APDC. Todos os direitos reservados. Contactos - Tel: 213 129 670 | Email: geral@apdc.pt