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Directório Global das TIC | Empresas e Profissionais | 2016/2017

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16 | Opinião diretório

16 | Opinião diretório global das tic | 17 A transição para uma Economia e Cidadania Digitais Rogério Carapuça Presidente da APDC A transição para uma economia e para uma cidadania digitais está em marcha e é imparável. Quer isto dizer que as nossas vidas, a forma como aprendemos, como nos relacionamos uns com os outros, a forma como fazemos negócios, a forma como nos relacionamos com a sociedade e com os organismos públicos, serão cada vez mais baseadas nas tecnologias de informação e comunicação. Esta é uma oportunidade a não perder para as Empresas, para as Cidades, para os Países, para as Regiões, para as Administrações Públicas e para todos nós, Cidadãos. Nunca uma revolução tecnológica foi tão rápida, e portanto, como consequência, nunca como agora, aqueles que ficarem à sua margem serão tão marginalizados. Por isso é que é tão importante a qualificação digital dos Cidadãos e dos Profissionais, pois sem essas qualificações não haverá futuro. Por isso é que tão importante para as Empresas, porque sem ela não haverá negócios. Por isso é que é tão importante para as Cidades, para os Países e para as Regiões, porque sem ela não haverá crescimento, não haverá riqueza, não haverá prosperidade. Por isso ela é tão significativa para as Sociedades, pois ela tem a capacidade de afectar muito as relações de poder. Pela primeira vez na história das revoluções industriais, foram criadas em poucos anos empresas globais mais ricas e mais poderosas do que muitos países. A construção de uma nova ordem mundial económica, política e social está em marcha. Cabe-nos, como Cidadãos, afirmar o que queremos. Os maiores players e mais disruptivos estão a surgir dos EUA e da Ásia. A Europa Os maiores players e mais disruptivos estão a surgir dos EUA e da Ásia. a Europa tem que responder. Mas a transformação digital é um fenómeno muito profundo, pois ela não é uma mera ferramenta para tornar os negócios e os seus processos mais eficazes e eficientes, mas sim um verdadeiro agente de transformação. Provoca o aparecimento de negócios completamente novos, torna obsoletos outros que hoje existem, redefine as cadeias de valor, transporta valor de uns protagonistas para outros, muda as relações de poder. Tem a capacidade de transformar regiões pobres em regiões ricas, mas também pode provocar a queda de outros líderes e transformar outras regiões em verdadeiros perdedores. O risco é muito alto. As consequências muito profundas, quer para quem ganhar as apostas, quer para quem as perder.

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