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COMUNICACOES 254 - RAQUEL BRÍZIDA CASTRO - A REGRA DA LEI OU A LEI DO ALGORITMO?

COMUNICACOES 253 - MARIA MANUEL MOTA - SEM CIÊNCIA NÃO HÁ FUTURO

EM DESTAQUESESSÃO 15Com

EM DESTAQUESESSÃO 15Com a transição da conetividadepara a inteligência, que papelpoderão ter os operadores detelecomunicações nesta nova erada IA? Paulo Gomes Pereira (Huawei)explicou como nos7 Minutes to Wow.SESSÃO 16Sérgio Catalão (Nokia) avisanos 7 Minutes to Wow que as redesterão de continuar a evoluir parasuportar uma nova realidadeassente na IA. Há que acelerarrumo a um mundo hiperdigital.SESSÃO 17Poderá a Europa tornar-senum grande player? Francisco Veloso(INSEAD) e José Manuel Mendonça(INESC TEC) estão moderadamenteotimistas. É que muito teráde mudar, e de forma muitosignificativa, para se alcançaressa ambição.privado em I&D. Além da ausênciade um compromisso nacional coma inovação como motor económicotransversal.A necessidade de criar umambiente regulatório maisfavorável às empresas foi outroconstrangimento identificado.Os CEO dos três grandes operadoresde telecomunicações nacionais,no debate sobre o ‘Estado da Naçãodas Comunicações’, defenderamser absolutamente crítico para osetor a existência de previsibilidaderegulatória, maior escala e umnovo equilíbrio entre concorrênciae sustentabilidade do negócio.Com a definição de uma estratégiadigital e industrial para o paíse a aposta na qualidade, inovaçãoe criação e valor. Na sua perspetiva,o que a realidade atual mostraé que parecem só interessar ospreços baixos disponibilizadosao mercado.O avanço no sentido dadesburocratização do Estadoe da criação de um ambienteregulatório mais favorável àsempresas foi destacada peloministro das Infraestruturase Habitação como prioridadesdo atual Executivo. Miguel PintoLuz defendeu ainda uma regulaçãomais “amiga das empresas”,mais integrada e menoscompartimentada em áreascomo a IA, os serviços digitaise as telecomunicações.Nesse sentido, o secretáriode Estado da Digitalização já tinhaanunciado no encerramento doprimeiro dia do Congresso queo novo Executivo tem “a enormeambição de tentar fundir osreguladores para o digital numaúnica entidade”. “Todos queremosque Portugal possa ser um paísmais atrativo para o investimentoestrangeiro. Para isso, é importanteque as empresas, o setor34 | APDC | REVISTA COMUNICAÇÕES | SETEMBRO 2025

SESSÃO 18A UE27 necessita de, muitorapidamente, inovar e investirmassivamente, para deixarde depender de países terceiros.Juan Olivera (Ericsson),em 7 Minutes to Wow, deixou claroque só há um caminho.SESSÃO 19Está a ser criado um novo mundono mercado de trabalho, tudo porcausa dos agentes autónomos,que se multiplicam. Em 7 minutesto Wow, Tiago Esteves (Salesforce)explicou tudo.tecnológico, o digital, consigamter um único interlocutor”,contextualizou Bernardo Correia.E esta é apenas uma das metasdo trabalho da equipa do novoministério da Reforma do Estado,que se propõe a “construir umPortugal onde a digitalização e a IAestejam perfeitamente integradosSESSÃO 20Manuela Veloso (JP MorganChase AI Research) garanteque as ferramentas de IA permitemàs instituições financeiras “sonhargrande”. Pedro Bizarro (Feedzai)e Isabel Guerreiro (Banco Santander)debateram como o permitemna sessão Business & Science WorkingTogether in Financial Services.entre todos os setores do Estadoe da economia, impulsionandoa inovação, gerando emprego,qualificado e melhorando aqualidade de vida dos cidadãos.Com o Estado a dar o exemplo”.Para isso, Bernardo Correia diz quese vai acelerar e refinar a EstratégiaNacional para o Digital, anunciadano final do ano passado, entreoutras medidas.TECNOLOGIA COM SENTIDOHá já um vasto conjunto desetores onde as empresas estãoa trabalhar em colaboraçãoe parceria com a ciência oua reforçar estratégias nesse sentido,para endereçarem alguns dosdesafios com que se debatem.Na Saúde, Luís Portela, presidenteda Fundação Bial, apontou ainvestigação clínica como um‘calcanhar de Aquiles’ em Portugal,apesar da boa produção científica.E salientou a necessidade de“criar mecanismos para atrairos centros de decisão das grandesfarmacêuticas” e a falta de fundosde investimento especializadosem fases precoces da investigação.Na Energia, há que acelerarna descarbonização da economiae na crescente aposta nasrenováveis. João Peças Lopes,do INESC TEC, enfatizou o papelcrucial das ferramentas digitais,incluindo os digital twins e modelosbaseados em IA. A Defesa já estáa ser impactada pela tecnologia.José Neves, presidente da AEDCluster Portugal, fala mesmo numa“revolução enorme” impulsionadapela IA, pelas tecnologias quânticase novos materiais, que abrem“novos mercados, produtose cadeias de fornecimento” paraa indústria nacional.SETEMBRO 2025 | REVISTA COMUNICAÇÕES | APDC | 35

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