em destaque26AIA já está a impactar positivamente as empresasnos mais variados setores de atividade. Emborao caminho a percorrer ainda seja longo, osexemplos de utilização da tecnologia multiplicam-se,comprovando que os seus benefícios são múltiplos.Com a necessidade de aceleração dos processosde transformação digital das organizações, abre-setodo um potencial de criação de valor desta nova ferramentadisruptiva. A 3ª edição do EVOLVE, dedicadaexclusivamente a casos concretos de mudança atravésda IA, já em implementação, teve como objetivo partilharconhecimento e inspirar. Afinal, estamos a entrarnum novo paradigma e não há tempo a perder.Tal como nas edições anteriores, este EVOLVE AI– Digital Transformation Summit, que decorreu emLisboa a 9 de outubro, teve como objetivo trazer exemplosde transformação digital. A meta foi mostrar casosconcretos de empresas que já utilizam tecnologias deinteligência artificial (IA) e que evidenciam que a mudançaestá em marcha no país, para inspirar as demaisorganizações a avançarem com os respetivos processos.“A transformação digital vai recorrer cada vez maisa ferramentas de IA. Esta tecnologia vai estar presenteem todos os processos, pelo que este foi o primeiro,mas também o último EVOLVE dedicado apenasà IA”, referiu na aberturado evento o presidente daAPDC. Não tendo dúvidasde que a IA tem um potencialenorme, avisa: “Sequisermos que a Europanão seja, como alguém jádisse, aquele museu ondeos americanos e os chinesesvêm nas férias para vercomo era o passado, entãotemos de inovar e de pôr a inovação na primeira linha.E temos de perder a ideia de que, quando surge umacoisa nova, temos logo de pensar como a podemosproibir”.Rogério Carapuça referia-se ao nível elevado de regulaçãoque existe na União Europeia, que é aprovadamesmo antes das tecnologias se desenvolverem e semse perceber o que é que se pode, efetivamente, regular.“A regulação serve para manter as tecnologias dentrode um plano ético, o level playing field do mercado. Masnão pode servir como um mecanismo para proibir epara nos atrasar”, considera.Por isso, “a melhor forma de ter uma imagem positivadas coisas é ver o que os outros estão a fazer, oA transformação digitalvai recorrer, cada vezmais, a ferramentas deinteligência artificialque resulta e como é que pode funcionar no futuro. Osriscos existem e vamo-nos apercebendo deles ao longodo tempo. Há coisas que só se vão conseguir resolvercom tratados internacionais e não propriamente comregulação local numa determinada região”. E há umrisco que “está nas nossas mãos conseguir evitar: o denão sermos suficientemente competitivos e avançadoscomo europeus para podermos concorrer com o restodo mundo”.PESSOAS NA BASE DE TUDOÀ semelhança da web, a IA já existe há bastantes anos.Então porque só agora é que está a ser utilizada e afazer a diferença? A resposta está, na perspetiva docoordenador científico do EVOLVE, na forma comose usa a tecnologia, não só para criar valor, mas parater sucesso. A IA só passou a ser utilizada quando surgiuo ChatGPT, que veio demonstrar que era simples,que comunica com as pessoas de forma natural e queusa dados estruturados, a partir de uma base de informação.Mas como é que se pode criar conhecimento apartir daí? A resposta estáno processo de aprendizagem,que passará semprepelas pessoas. Só estas poderãocriar valor e retirardaí uma verdadeira vantagemcompetitiva, sendoisto que fará a diferença,na sua perspetiva.“Olhando para a transformaçãodigital, de queé que estamos a falar? O que é que muda primeiro?Muda a relação da pessoa com a máquina, muda a atividade,muda a função, muda o processo. O caminhoé conhecido, pois já fazemos transformação digital hámuito tempo. A única diferença é que com a IA teráde haver uma nova abordagem do que significa saberaprender”, explica Paulo Cardoso do Amaral. Por isso,recomenda que todas as organizações tentem obter omelhor processo de aprendizagem, que “crie conhecimentoespecífico e que não possa ser copiado, parahaver uma vantagem competitiva”.O também docente da Católica-Lisbon consideraa IA generativa “uma nova ferramenta absolutamenteincrível”, que está agora democratizada. Ainda estão
Paulo Cardoso do Amaral, coordenador científico do EVOLVE, dizque a IA generativa “é uma ferramenta absolutamente incrível”Rogério Carapuça defende que “a regulação não pode servircomo um mecanismo para proibir e para atrasar a Europa”O coordenador desta 3ª edição do EVOLVE, com os hosts e o lídere a diretora da APDCPedro Santos Guerreiro (diretor executivo da CNN Portugal eTVI) e Ana Sofia Cardoso (CNN Portugal) foram os hostsO novo EVOLVE centrou-se exclusivamente em casosde transformação que usam IA27
Mais do queatendido,aqui o seunegó
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