em destaque 38 MAIS E MAIS CRIMINALIDADE DIGITAL A CRIMINALIDADE INFORMÁTICA no ciberespaço de interesse nacional aumentou em 2023. Entre as ciberameaças mais relevantes estiveram o ransomware, phishing e smishing, assim como outras formas de engenharia social, burlas online e o comprometimento de contas. São dados que permitem antever que vão continuar a dominar tanTo as tendências persistentes, como a exploração de vulnerabilidades, como as emergentes, com destaque para o aumento da desinformação com base em conteúdos de IA generativa. As conclusões são do Relatório Riscos e Conflitos 2024, publicado pelo Observatório de Cibersegurança do CNCS em julho último. Na sua 5ª edição, o documento analisa os dados sobre incidentes de cibersegurança e cibercrime que afetaram o ciberespaço de interesse nacional em 2023 e perspetiva o presente e o futuro em termos de ameaças e tendências. Como principais tendências para o futuro próximo, o relatório destaca: a exploração de vulnerabilidades desconhecidas; o aumento das infeções através de pens USB; o risco de cibersabotagem e hacktivismo; o potenciar do cibercrime por via de um maior uso de criptomoedas; mais desinformação com conteúdos de IA generativa; e a persistência de algumas ciberameaças, como o phishing, smishing e vishing (com spoofing), burlas online, ransomware e infostealers. Contando com a colaboração de 12 entidades, este trabalho indica que no ano passado as ciberameaças mais relevantes foram o ransomware, phishing e smishing, assim como variadas formas de engenharia social (como Tendências como exploração de vulnerabilidades ou desinformação com base na GenAI vão manter-se a CEO Fraud). Destaque ainda para as burlas online; e comprometimento de contas. Sendo que os cibercriminosos, os atores estatais e os hacktivistas foram os agentes de ameaça mais relevantes a atuar no ciberespaço de interesse nacional. Destaca-se ainda que os ciberataques com mais impacto foram, sobretudo, de ransomware e com um efeito local, afetando sobretudo a Administração Pública Local. Sendo que também se verificaram alguns casos de indisponibilidade de serviços com alcance nacional. Pessoas e PME estiveram também entre as vítimas mais frequentes de ciberataques. E considera que existe uma perceção elevada de que aumentou o risco de uma entidade sofrer um incidente de cibersegurança no ciberespaço de interesse nacional entre 2023 e 2024. No total, as autoridades policiais registaram no ano passado 2.512 crimes informáticos, enquadrados pela Lei do Cibercrime, mais 13% do que em 2022, com destaque para o “acesso/interceção ilegítimos e a falsidade informática”, que cresceu 33%. Apesar de se terem registado “menos incidentes com elevada visibilidade social no ciberespaço de interesse nacional” do que em 2022, a “atividade maliciosa” foi “intensa e com efeitos negativos” e o número de crimes informáticos “continuou a aumentar, ainda que menos do que no ano anterior”. Entre os crimes informáticos não incluídos na Lei do Cibercrime, “continua a destacar-se a burla informática/comunicações, com 20.159 registos pelas autoridades policiais em 2023, embora menos 4% do que no ano anterior”.•
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