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COMUNICAÇÕES 249 - SANDRA MAXIMIANO: UMA GESTORA DE EQUILÍBRIOS À FRENTE DA ANACOM

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negocios 40 relação

negocios 40 relação com os clientes, mas também para a automatização e robotização de processos, com vista à maior agilização das suas organizações. A valorização e monetização de dados é também, cada vez mais, uma área de aposta das organizações: “Hoje, as empresas têm a noção de que essa é uma matéria-prima muito valiosa, mas precisam de aprender a transformá-la para seu maior benefício”, diz Miguel Leocádio. Mas para o mundo corporativo a IA generativa será a grande área de investimento este ano. O potencial da IA é enorme, já todos perceberam isso. E este é um momento de disrupção tecnológica que muitos só encontram comparação com o advento da internet, ou das tecnologias móveis. A este propósito, Miguel Leocádio admite que “estamos num virar de página”. Por isso, a estratégia para adoção generalizada desta tecnologia está traçada na Glintt Next: “Situamos este tema em três dimensões: a produtividade individual (que pode ser afetada positivamente por esta tecnologia), a eficiência operacional das organizações (como podem evoluir e ser automatizados, reduzir tudo o que é esforço humano com menos valor acrescentado) e, por último, a perspetiva de evolução do próprio negócio dos clientes”. Esse, afirma, “é o território dos uses cases”. Hoje, grande parte dos clientes da Glintt Next quer dar passos significativos em cada uma destas dimensões. Mas o processo ainda se encontra numa fase inicial, de descoberta: “Costumamos dizer que há uma oportunidade em todas as áreas. O nosso trabalho é descobrir essa oportunidade. E isso passa por estarmos lado a lado com os nossos clientes, para descobrir qual o caso de uso mais adequado ao seu negócio. Fazemos essa descoberta, depois vemos como funciona e só a seguir podemos escalar”, afirma o gestor. Todas as empresas e organizações estão, neste âmbito, à procura do seu caminho. Encontraremse todos numa fase muito inicial torna tudo mais interessante. São os primeiros passos, mas num caminho que não vai voltar para trás. Porque, acredita-se na Glintt Next, “isto não é uma moda tecnológica”. A consultora tecnológica está muito focada no que são as 200 maiores empresas em Portugal e as 500 maiores de Espanha A consultora está muito focada no que são as 200 maiores empresas em Portugal e as 500 maiores em Espanha, mas à parte o mundo corporativo, tem clientes muito relevantes no setor público. Miguel Leocádio diz que, em Portugal, a atual conjuntura é única, pois o PRR trouxe ao Estado uma capacidade de investimento fora do comum. A Administração Pública (AP), conta, está a investir muito na transformação dos canais para o cidadão. E existe, nesta área, um longo caminho a percorrer. A IA está presente nas preocupações da maior parte das grandes organizações do Estado, de tal forma que, depois de implementados os projetos que

estão em curso, o cidadão vai notar a diferença. Essa é a convicção que existe na Glintt Next, uma das parceiras que colaboram na transformação digital da AP. AGILIDADE E PROXIMIDADE Com uma plataforma ibérica de serviços digitais, a Glintt Next apresenta um modelo operativo integrado, com colaboradores portugueses, espanhóis e de outras nacionalidades (no total são 15), incluindo muitos profissionais oriundos da América Latina. É a partir desta plataforma que as equipas da consultora tecnológica prestam serviços a todos os clientes, incluindo muitos que se encontram no espaço europeu, fora da Península Ibérica. Esta forma de trabalhar confere- -lhes dimensão e agilidade. E esse é um aspeto importante para alguns dos seus clientes, que necessitam de dimensão para escalar projetos rapidamente e implementar tecnologias. A abordagem aos clientes é muito assente nestes dois fatores: agilidade e proximidade. Não por acaso são as palavras que estão no centro da proposta de valor da consultora: “Temos o slogan ‘Glintt Next: The New with you’. ‘The new’ porque temos de trazer aquilo que é o maior potencial das novas tecnologias para resolver os desafios de quem procura os nossos serviços e ‘with you’ porque fazemo-lo de forma muito próxima com os clientes”, explica Miguel Leocádio. A relação transacional não lhes serve, não é o seu modo de atuação: “Tipicamente, temos relações de longo prazo com os clientes, onde a proximidade e o trabalho conjunto são a nossa matriz dominante”, sublinha o gestor. O portfolio de serviços e soluções alargadas que permite à consultora tecnológica usar diversas tecnologias é uma das suas mais-valias. Trabalha muito com o desenvolvimento de software, com as linguagem de programação mais procuradas, usa também a implementação de novas arquiteturas. E sim, é adepta das tecnologias de desenvolvimento rápido, do low code. Esta é uma área que, acredita a consultora, terá ainda muito espaço para ser explorada pelas empresas europeias e isso é bom, porque a Glintt Next tem uma experiência de cerca de 15 anos nesta tecnologia. Foi, com efeito, um early adopter de low code, um dos primeiros parceiros da OutSystems desde que a tecnológica iniciou a sua atividade em Portugal. Esta “experiência acumulada de 15 anos não se compra, tem de ser vivida”, afirma, de sorriso aberto, Miguel Leocádio. Para dar consistência à grande aposta que é a área de dados e IA generativa, a empresa conta com uma equipa multidisciplinar, com diversos perfis e uma dimensão adequada, para estar alinhada com as necessidades do mercado. Esta é uma área que está a mudar constantemente com a introdução de novas tecnologias e novos produtos. Por isso, na Glintt Next sabem que é necessário ganhar massa crítica e com isso acrescentar valor. Foi com estas preocupações que a Glintt Global criou um centro de excelência de dados e IA generativa. Para dar resposta adequada às necessidades das suas empresas e também afirmar-se como um dos principais players de referência na Península Ibérica. SEM PAREDES NEM TETO “Estamos no início de uma curva de maturidade tecnológica. Por isso, decidimos ser este o momento certo para criarmos este centro, com uma capacidade mais estruturada e massa crítica para suportarmos os nossos clientes”, partilha Miguel Leocádio. O centro nasceu com cerca de 40 especialistas e 41

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