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COMUNICAÇÕES 249 - SANDRA MAXIMIANO: UMA GESTORA DE EQUILÍBRIOS À FRENTE DA ANACOM

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a conversa como é que

a conversa como é que este hospital poderá usar o 6G. Não são os operadores que terão de pensar nisso. Mas os operadores não querem ouvir falar do 6G… … porque os investimentos no 5G foram enormes. Onde é que poderemos potenciar o 5G ao máximo? Na educação, nas escolas, por exemplo. Ter a realidade virtual na aprendizagem, mas é preciso investir, é preciso vir mais de cima, é preciso uma visão. Na Europa até os grandes grupos estão a desinvestir. Veja-se a Vodafone. Desinvestiu em Espanha, agora vai desinvestir em Itália. A Altice está a desinvestir em Portugal. Sim, o problema é esse. O excesso de concorrência não é sustentável. 24 “Onde é que poderemos potenciar o 5G ao máximo? Na educação, nas escolas, por exemplo. Ter a realidade virtual na aprendizagem. Mas é preciso investir” te disruptivo: na indústria, na medicina, na educação. É brutal em todos os setores, é transversal. As externalidades positivas são enormes. O Estado tem de investir. Cada vez mais as telecomunicações têm um impacto que beneficia todos os outros setores. Temos de monetizar isso, financiar esses investimentos. Alguns deles só se concretizarão com alguma intervenção pública. Intervenção pública nacional ou europeia? Nacional. Que não tem havido. Sendo que os financiamentos nacionais recorrem a grandes fundos internacionais. Um exemplo: quando estamos a construir um novo hospital público, há que ter a visão de futuro de Quais são as suas expectativas com a entrada da Digi, olhando para o que está a acontecer no mercado espanhol? A Digi vem fazer algo que é importante em qualquer mercado: agitá-lo, sobretudo nas ofertas mais básicas. Temos falta de soluções diversificadas nas gamas baixas. O que nos falta é essa oferta de single services, de apenas internet, por exemplo. Pacotes com preços bem mais acessíveis, competitivos. Nós, enquanto regulador, temos de estar atentos às estratégias das empresas para segurar os seus próprios clientes, a práticas menos concorrenciais que vão sempre existindo, mas que agora, com o medo desta concorrência, possam ser exacerbadas. É preciso encontrar o equilíbrio. Na sua audição no parlamento, afirmou ter consciência de que a ANACOM estava internamente numa má situação. Encontrou efetivamente uma organização fragmentada, partida e desmotivada?

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