Views
1 year ago

COMUNICAÇÕES 247 - PEDRO DOMINGUINHOS O GUARDIÃO DO PRR

  • Text
  • Tecnologia
  • Testbeds
  • Experimentação
  • Território
  • Inovação
  • Talento
  • Cibersegurança
  • Artificial
  • Prr
  • Digital
  • Digitalbusinesscommunity
  • Apdc

a abrir 8 SOUND BITES

a abrir 8 SOUND BITES :-b “Em vez de usarmos a tecnologia para ficarmos com mais tempo livre e para pensarmos melhor, andamos numa correria porque passámos a acompanhar o ritmo desumano da máquina. Nós andamos a servir a máquina, e não o inverso” Henrique Raposo, Expresso, 2023/09/20 “Para onde queremos ir? Qual é a estratégia? Tenho um sério problema com esta pressa de gastar dinheiro que gera um certo dinamismo de curto prazo, mas estagnação de longo prazo. Importa garantir que os fundos são usados de forma estratégica para dinamizar a economia portuguesa de forma mais sustentável e resiliente. Se a Irlanda conseguiu, por que Portugal não conseguirá?” Andrés Rodríguez-Pose, Expresso, 2023/08/25 “Precisamos de um regulador que consiga equilibrar a concorrência, a sustentabilidade do investimento e o interesse dos consumidores. Numa área que é muito inovadora e entrega muita tecnologia, é essencial ter condições de estabilidade no investimento” Pedro Mota Soares, Expresso, 2023/08/04 “Temos hoje a geração mais qualificada de sempre, mas é evidente a incapacidade enquanto país de atrair e reter este talento, que parte à procura de melhores condições de vida. (…) Chegou o momento de encarar o problema e de promover medidas concretas que fixem o talento jovem no nosso país” Vasco de Mello, Dinheiro Vivo, 2023/07/08 EUROPA PREJUDICADA POR DÉFICE TECNOLÓGICO DOS LÍDERES AS EMPRESAS europeias poderiam gerar quase 3 mil milhões de euros em receitas adicionais até 2024 se conseguissem colmatar o défice tecnológico em cargos C-Level. É urgente melhorarem a experiência tecnológica nas suas administrações, acelerar o investimento em I&D que permita o desenvolvimento de novos modelos de negócio e tirar partido dos pontos fortes em termos de competências. O estudo da Accenture, “Innovate or Fade”, concluiu que só 14,4% dos membros dos conselhos de administração (CA) das empresas europeias analisadas têm experiência em tecnologia, em comparação com 21,6% das empresas da América do Norte. As dos Países Baixos, Irlanda e Reino Unido são as que têm mais experiência tecnológica nos CA, enquanto a Noruega, Áustria e Portugal se situam abaixo dos 10%. Cerca de 33% não têm qualquer membro do CA com experiência em tecnologia, em comparação com apenas 19% na América do Norte. Mas, as empresas europeias estão mais empenhadas em melhorar as competências tecnológicas dos seus colaboradores: 28% dos inquiridos afirmaram ter um programa tecnológico em toda a empresa, enquanto apenas 18% das empresas americanas o fazem.• IA GENERATIVA: EMPRESAS TÊM FALTA DE COMPETÊNCIAS… APESAR da IA generativa poder ajudar no desenvolvimento das carreiras profissionais, os trabalhadores e os líderes das empresas estão com dúvidas sobre se têm as competências para usar a tecnologia da forma mais eficaz e segura. A conclusão é de um estudo da Salesforce. O “Generative AI Snapshot Research Series” mostra que, embora 54% dos inquiridos acredite que a IA generativa ajudará no desenvolvimento das suas carreiras, 62% diz que não ter as competências necessárias para a usar. Acreditam que a IA generativa vai transformar o seu papel: 62% diz que exigirá um novo conjunto de competências; 56% que a tecnologia vai transformar completamente o seu papel; e 65% que permitirá que se concentrem num trabalho mais estratégico. Por isso, os colaboradores querem aprender e procuram orientação nas suas empresas, mas os empregadores não estão a acompanhar. Dois em cada três trabalhadores (67%) espera que o seu empregador ofereça oportunidades para aprender a usar IA generativa, mas 66% diz que o seu empregador não oferece formação. Isto apesar de os líderes considerarem que haverá uma economia de custos: 82% diz que a IA generativa irá reduzir os custos gerais dos negócios; 80% afirma que aumentará as receitas.• Só 14,4% dos membros dos conselhos de administração das empresas europeias têm experiência em tecnologia 62% dos inquiridos diz ainda não ter as competências necessárias para usar a IA generativa

A consciência do consumidor sobre as questões éticas envolvidas com a utilização da IA generativa é diminuta … 73% DOS CONSUMIDORES CONFIA NA TECNOLOGIA… A ADOÇÃO de ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa de primeira vaga tem sido fortemente consistente em todas as faixas etárias e geografias. Os consumidores confiam na tecnologia para os ajudar no planeamento financeiro, nos diagnósticos médicos e no aconselhamento sobre relações pessoais. Conclusões do novo estudo do Research Institute da Capgemini, o “Why consumers love generative AI”, que revela que a maioria (51%) dos consumidores está a par das últimas tendências da IA generativa e já explorou estas ferramentas. Apesar dos que usam a IA generativa com frequência estarem particularmente satisfeitos com a sua utilização nos chatbots, nos jogos e com os casos de uso nas suas pesquisas, as plataformas também estão a ser utilizadas para atividades quotidianas e pessoais. Têm, no entanto, pouco conhecimento sobre as questões éticas que envolvem a IA generativa e sobre os problemas que podem advir de uma utilização indevida, apesar do aumento dos ciberataques e das deepfakes. Quase metade (49%) dos consumidores não está preocupada com a perspetiva de a IA generativa ser usada para criar notícias falsas e apenas 34% estão preocupados com os possíveis ataques de phishing. A consciência do consumidor sobre as questões éticas envolvidas com a utilização da IA generativa também é diminuta. Apenas 33% se revelaram preocupados com os direitos de autor e ainda menos (27%) com a possível utilização dos algoritmos de IA generativa para copiar o design ou fórmulas de produtos da concorrência.• ILUSTRAÇÃO MIDJOURNEY NUMEROS 15,7 BILIÕES É o valor, em dólares, com que a IA poderá contribuir para a economia mundial em 2030, pelas contas da PwC. É mais do que a produção atual da China e da Índia juntas e revela que a revolução da inteligência artificial está a chegar em força ao mercado. A euforia é tanta que o Nasdaq-100 já registava um aumento de 38% até meados de julho, no acumulado do ano. Só a Nvidia disparou 195%. 3 BILIÕES É o novo recorde, em dólares, obtido pela Apple no início de julho, sendo a 1ª empresa do mundo a alcançar esse valor. Só este ano, a capitalização bolsista disparou quase 1 bilião. O interesse crescente na nova vaga de poderosas ferramentas de IA está a impulsionar as tecnológicas na Wall Street e a Apple não é exceção. Já vale quase 500 mil milhões mais do que a 2ª mais valiosa do mundo, a Microsoft, com 2,5 biliões de dólares. 800 MIL MILHÕES É o montante estimado, em euros, que os mundos virtuais deverão valer em 2030 no mercado global, altura em que terão um potencial de criação de 860 mil novos postos de trabalho. Bruxelas antecipa que os mundos virtuais transformem os setores empresarial e do emprego na UE. Nesse sentido, já avançou com a estratégia para a Web 4.0 e para os mundos virtuais. Quer definir as regras para a próxima transição tecnológica, garantindo um ambiente digital aberto, seguro, fiável, justo e inclusivo para os cidadãos, as empresas e as administrações públicas. 9

REVISTA COMUNICAÇÕES

UPDATE

© APDC. Todos os direitos reservados. Contactos - Tel: 213 129 670 | Email: geral@apdc.pt