eportagem 48 cartar os restos de comida, colocando posteriormente o saco no contentor de lixo comum. É na unidade de tratamento de resíduos que a grande diferença acontece: um leitor ótico reconhece os sacos verdes por entre o lixo comum e encaminha-os para outra unidade, onde darão origem a biogás e diversos compostos. O projeto é já um enorme sucesso entre os cascalenses, superando em larga escala as expetativas iniciais. “A taxa de satisfação de quem aderiu a este projeto é de 96%, ou seja, as pessoas gostam realmente deste modelo. É-lhes prático, simples e conveniente. Temos diariamente pessoas a perguntar-nos quando é que o sistema chega às suas ruas, tal é a vontade de participar!”. IGUALDADE E INCLUSÃO E QUALIFICAÇÕES As Raparigas do Código Quebrar o ciclo da invisibilidade “Ainda há pouca visibilidade para as mulheres na ciência, em especial nas áreas das engenharias. Conta-se pelos dedos de uma mão o número de mulheres catedráticas nestas áreas nas nossas universidades”, quem o diz é Miriam Santos, a mentora do As Raparigas do Código, um projeto que promove a inclusão digital e a igualdade de género, através do ensino da programação a mulheres e raparigas em idade escolar. “De forma despretensiosa e tranquila quis quebrar este ciclo, desmistificando o papel da mulher na tecnologia”, conta Miriam, de sorriso no rosto. Criado em 2020, o projeto Raparigas do Código começou com uma iniciativa informal onde, pontualmente, se organizavam workshops de introdução à programação para mulheres. Volvidos três anos, a comunidade evoluiu para organização sem fins lucrativos (Associação Geração Ambiciosa) e conta com mais de 25 mentores, de áreas STEM, mas também de design, gestão de carreiras, entre outras. “Temos mentores de várias áreas, porque ninguém sabe tudo, e receber conhecimento de inúmeras e tão diferentes valências só pode ser uma mais-valia para estas mulheres”, diz, com orgulho Miriam. Apadrinhadas pela Amazon, Microsoft e Outsystems, entre outras grandes empresas, as Raparigas do Código apoiam e capacitam mulheres que procuram programas de qualificação ou requalificação das suas competências, bem como para o desenvolvimento de projetos pessoais de empreendedorismo. SAÚDE E BEM-ESTAR LISBOA 65+ Um plano de saúde verdadeiramente inclusivo As condições de acesso ao Lisboa 65+ são simples: ter 65 ou mais anos e ser munícipe ou estar recenseado em Lisboa. Não é preciso preencher papeladas intermináveis, com pré-requisitos complexos ou informações pouco claras escritas em letras miudinhas. Basta fazer a inscrição na plataforma online do projeto ou nas farmácias aderentes de Lisboa, e pouco depois o idoso pode beneficiar de um plano de saúde gratuito, que inclui teleconsultas de medicina geral e familiar, assistência médica ao domicílio em caso de necessidade, e transporte em ambulância sempre que o médico ao domicílio assim determinar. Sendo acessível a todos os lisboetas com mais de 65 anos, o plano Lisboa 65+ tem especial atenção com os munícipes mais vulneráveis, ou seja, os beneficiários do complemento solidário para idosos (CSI). Em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, estes munícipes têm acesso a um programa reforçado, que inclui médico assistente, oftalmologia, optometria e fornecimento de óculos graduados, materiais de incontinência urinária, higiene oral e medicina dentária e próteses.•
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