78 32ºDigitalBusinessCongress O ministro da Economia e do Mar está otimista: “A digitalização e a intensificação tecnológica vão afirmar um caminho cada vez melhor para o futuro” Depois de fazer um balanço e traçar perspetivas para o PRR, Pedro Dominguinhos juntou-se ao debate sobre como se poderá acelerar a sua efetiva implementação
O painel de discussão entre Ricardo Reis e Pedro Siza Vieira mostrou que ambos estão convictos de que Portugal tem pela frente uma oportunidade sem precedentes “A Computação e as Comunicações Quânticas” foram tema de análise e ficou claro que o país está já a avançar, com vários projetos em concretização aos serviços públicos”. Mas é preciso trabalhar “em parceria e colaboração, para fazer esta disrupção”. Outra das áreas que apresenta um enorme potencial é a do metaverso. Embora tenha já um mundo de aplicações, estas “ainda falham no contacto entre mundos virtuais”, como diz Pedro Nogueira da Silva. Para o head of Digital Experience da NTT DATA Portugal, “o metaverso impactará as nossas vidas pela positiva numa série de áreas” e vai continuar a evoluir, pelo que as empresas terão, desde já, de criar a sua própria visão sobre ele e acompanhar a sua evolução. Sob pena de “perder o comboio”. Para “explorar as potencialidades que o caminho para o metaverso permite, mas de forma responsável”, até porque se trata de “um caminho sem retorno”, avança Luís Bravo Martins, presidente da Secção Metaverso APDC, foi anunciada no congresso uma parceria da associação com a XRSI. A sua fundadora e CEO, Kavya Pearlman, está muito preocupada com os riscos que a tecnologia pode trazer, nomeadamente para a democracia. A aceleração tecnológica também tem trazido inúmeros desafios ao setor dos media. No tradicional debate do Estado da Nação do setor, entre os líderes dos três grandes grupos nacionais, ficou clara a cada vez maior fragmentação de audiências, assim como a crescente concorrência das big tech no bolo da publicidade, o que tem levado a RTP, Media Capital e Impresa a apostar na reconfiguração e diversificação de ofertas e nas parcerias, numa clara reinvenção, a par do corte de custos nas respetivas estruturas. O fim da TDT a médio -prazo, encontrandose uma forma alternativa de fazer chegar a tv aos poucos portugueses ainda sem uma subscrição paga, também foi defendida pelos players. E o primeiro dia do congresso terminou com uma mensagem positiva: “Se, coletivamente, abraçarmos estas causas como nossas, saberemos superar os novos desafios e disrupções”, assegura o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo.
