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COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais

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5 perguntas 14 JUAN

5 perguntas 14 JUAN OLIVERA: Construir uma conetividade sem limites Dentro de uma década, o 5G estará na base de uma transformação radical, com repercussões transversais a toda a sociedade. Portugal terá de recuperar o tempo perdido, avisa o novo CEO da Ericsson Portugal, que quer ter um papel ativo nesta aceleração. Texto de Isabel Travessa| Foto de Vítor Gordo/Syncview Passou de Madrid para Lisboa. Que diferenças e semelhanças encontra entre os mercados espanhol e português nas telecomunicações? Pela sua proximidade geográfica e características socioeconómicas, têm inúmeras semelhanças, como a grande capilaridade da fibra, boas redes móveis e a reconhecida competência e mentalidade dos cidadãos na adoção de soluções inovadoras. Mas Portugal, embora mais estável e coeso, está a atravessar uma nova fase que Espanha já viveu há algum tempo: a procurar definir um conjunto de medidas e tendências para entrar em velocidade cruzeiro quanto às melhores práticas tecnológicas. Já Espanha passa agora por um grande processo de consolidação, evolução que poderá trazer mais M&A na Europa, incluindo em Portugal. De resto, como toda a UE, ambos precisam de regulamentação para desenvolver um mercado mais flexível e dinâmico. O que é necessário para acelerar a utilização da tecnologia 5G? Precisamos de amplificar a implementação da banda média de 5G e o lançamento de redes stand-alone (5G Access + 5G Core), para libertar o potencial da tecnologia: altas taxas de transferência de dados, baixa latência e capacidade de suportar até 1 milhão de dispositivos por km2. Esta solução é revolucionária e vai transformar a forma como comunicamos. As mudanças não se fazem de um dia para o outro. Demoram a entrar em funcionamento e a serem reconhecidas. Mas daqui a uma década vamos sentir uma transformação radical, com repercussões em toda a sociedade. Há um aspeto a que temos de estar atentos, não apenas em Portugal: a implementação do 5G está a ser executada de forma mais célere que o 4G, é dois anos mais rápida, mas a Europa não está a conseguir responder a este ritmo. Corremos o risco de ficar para trás em relação aos líderes, como os EUA, Japão ou Coreia do Sul, algo que não se verificou na anterior evolução tecnológica. Por isso, temos de assumir uma posição de total foco na recuperação do tempo perdido. Quais as suas expetativas para o consórcio com a Vodafone e Capgemini para ajudar empresas a desenvolver produtos 5G? O Vodafone Boost Lab replica o ecossistema 5G adequado para PME e startups verificarem os benefícios da tecnologia no desenvolvimento de produtos e serviços. Estamos a trabalhar com os clientes e parceiros para trazer casos de uso e impulsionar o ecossistema end-to-end. O que mudou, com a sua liderança, na operação nacional? É uma oportunidade extraordinária liderar a Ericsson em Portugal, neste contexto de grande aceleração tecnológica e transformação digital. Quero trazer todo o conhecimento e capacidades globais do grupo, com mais inovação e maior valor ao negócio, o apoio e dedicação dos nossos colaboradores e em estreita articulação com os parceiros. Contribuindo para que a Ericsson mantenha a posição de liderança e alcance todos os objetivos a médio/ longo prazo. Como estão a marcar os 70 anos da Ericsson em Portugal, que comemoram este ano? O propósito da Ericsson de criar conexões que tornem o inimaginável possível é o mote que impulsiona a nossa presença no país. Temos uma longa história de inovação e colaboração, ao assumirmo-nos como um ator chave na jornada de digitalização e como um criador de ecossistemas, um parceiro confiável de longo -prazo, um líder em 5G e tecnologias relacionadas. Estes 70 anos são um marco numa jornada extraordinária, que queremos celebrar com colaboradores, clientes e parceiros, em momentos muito especiais. Mas é fundamental ir para lá do que já foi feito. É tempo de pensar no que virá. A Ericsson continuará a trilhar novos caminhos no fornecimento de soluções e serviços móveis e na próxima década pretendemos assumir um papel cada vez mais proativo. Estamos a visualizar um mundo criativo, cuja inovação tecnológica é uma força positiva e estimulante para o bem, onde a conectividade sem limites melhora vidas, redefine negócios e é pioneira no desenvolvimento de um futuro sustentável.•

“Portugal, embora mais estável e coeso, está a atravessar uma fase que Espanha já viveu: a procurar definir medidas e tendências para entrar em velocidade cruzeiro quanto às melhores práticas tecnológicas. Já Espanha passa agora por um grande processo de consolidação” 15

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