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COMUNICAÇÕES 245 - O Ímpeto Reformista de Pedro Tavares

Fomos ver o que está a acontecer na Justiça, num À CONVERSA com o secretario de Estado da Justiça. À frente de uma das áreas mais difíceis há um ano, Pedro Tavares diz que o dinheiro do PRR dá ao país uma oportunidade única. E são muitas as mudanças em curso, através do digital e da tecnologia, com os desafios a atropelarem-se todos os dias. E está preparado para a tarefa hercúlea. O novo ChatGPT está EM DESTAQUE, já que veio provocar um terramoto na IA, com a análise de quem está dentro do tema. Há um NEGÓCIO que promete revolucionar tudo nos media: falamos da web3. No MANAGEMENT, fica claro que a procura de talento vai aumentar e que os profissionais têm menos vontade de mudar, apesar de estarem mais insatisfeitos do que nunca. Fomos ainda fazer 5 PERGUNTAS a Nuno Silva, o novo head of Hybrid and Multi-cloud da Devoteam. E convidámos Bruno Santos, executive director da Capgemini Engineering, para o ITECH.

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a abrir 6 PRINCÍPIOS-CHAVE PARA ORIENTAR LÍDERES EMPRESARIAIS Capacitar as pessoas para terem uma voz ativa sobre novas iniciativas de transformação digital; utilizar aplicações de colaboração e partilhar informação durante o fluxo de trabalho; acelerar a inovação, disponibilizando ferramentas de low-code; ajudar as pessoas a sentirem-se mais realizadas e envolvidas, implementando IA e automatizando tarefas – estas são as ferramentas de produtividade de que os colaboradores necessitam para ter sucesso, mostra um estudo da Microsoft, denominado “Four Ways Leaders Can Empower People for How Work Gets Done”. A viragem para novas formas de trabalho e a necessidade de agilidade e resiliência das organizações foi o ponto de partida para este estudo, que tem como meta orientar os líderes empresariais em 2023. Cerca de 87% dos colaboradores acredita que a transformação digital é mais importante do que nunca, mas só 54% diz ter participação nas decisões nesse contexto. O trabalho aponta para uma lacuna entre o que a liderança e os departamentos de TI consideram ser investimentos prioritários. Recomenda também que os líderes devem avaliar as capacidades digitais da empresa, para determinar onde a IA e a automatização podem melhorar processos empresariais.• Observa-se uma lacuna entre o que a liderança e os departamentos de TI consideram ser investimentos prioritários TECNOLOGIA E CADEIAS DE INVESTIMENTO SÃO PRIORIDADES Face à instabilidade económica, as empresas têm uma abordagem cautelosa dos investimentos. A maioria (89%) diz que as disrupções nas cadeias de abastecimento são o principal risco para o crescimento do negócio, sendo esse um fator superior ao do aumento dos preços das matérias- -primas ou da crise energética. Por isso, a resiliência das cadeias de abastecimento é uma das principais prioridades, com a melhoria das tecnologias aplicadas às cadeias de abastecimento e a diversificação, incluindo-se o onshoring ou o nearshoring, para aproximar os centros de produção da procura, regionalizar as bases de fornecedores e diversificar os centros de produção. Segue-se a tecnologia, para permitir a redução de custos, o crescimento e a transformação digital. A conclusão é de um novo estudo do Capgemini Research Institute, que analisou as estratégias de investimento nos próximos 12 a 18 meses na transformação digital, cadeias de abastecimento, talento e competências e sustentabilidade. Neste último caso, e com as condições adversas do mercado, mais de metade das organizações já reduziram investimentos, o que leva a que menos de um terço estejam no caminho certo para alcançarem os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.• CURIOSIDADE CAIXOTE DO LIXO CONECTADO Com a sustentabilidade no centro das atenções, crescem as soluções para lhes dar resposta. Uma delas é um caixote de cozinha conectado, que tritura e seca resíduos alimentares, que são depois transformados em ração para animais e vendidos aos agricultores. O projeto é da startup norte-americana Mill, que já captou 100 milhões de dólares, de investidores, incluindo a Google Ventures e o fundo Breakthrough Energy Ventures. O caixote está conectado a uma aplicação que indica a estimativa de tempo para terminar os processos de secagem e trituração. Através da app, é possível agendar recolhas, descobrir pontos de entrega ou confirmar que resíduos podem ser enviados para o caixote. Está disponível por uma subscrição de 33 dólares/mês.•

CURIOSIDADE ESTRADA INTELIGENTE QUE CARREGA BATERIAS Chama-se “Arena do Futuro” e é uma estrada inteligente que carrega as baterias dos veículos elétricos, estejam eles a circular ou estacionados. E para permitir carregamentos on-demand, deverá integrar um sistema de pagamentos inteligentes. O projeto, liderado pela gigante Stellantis, detém as fabricantes ​ ​Peugeot, Fiat-Chryler e Citroën. Construída pela concessionária Brebemi, esta estrada tem um sistema de carregamento indutivo, que transfere energia diretamente para automóveis, camiões e autocarros. É compatível com qualquer veículo que esteja equipado com um recetor especial, que permite receber a energia da estrada e assim aumentar a autonomia. A primeira estrada, com 1050 metros, já foi construída em Chiari, em Itália.• DIGITALIZAÇÃO É ALIADO-CHAVE DO TURISMO A aposta na digitalização é um fator-chave para garantir a sustentabilidade e a resiliência do turismo. O setor terá de avançar para um modelo inteligente para modernizar os destinos, com o desenvolvimento de normas e a implementação de plataformas tecnológicas que permitam uma gestão integrada. Estas são algumas das medidas que vão assegurar o papel do turismo como motor de desenvolvimento e crescimento económico, diz o “Smart Tourism: A path to more secure and resilient destinations”, estudo da Minsait com a EGITTUR, preparado a pedido da ITU/ ONU. O trabalho destaca que uma abordagem assente na inteligência, utilização de dados e integração das partes permite a consolidação de um conceito de turismo onde tecnologias como a IoT, a realidade virtual ou a cibersegurança irão permitir destinos mais ligados às necessidades e exigências dos visitantes do que atualmente. O relatório destaca a importância de se adotar um modelo de referência de Destino Turístico Inteligent, que atue em cinco eixos de desenvolvimento: governação, inovação, tecnologia, acessibilidade e sustentabilidade. Este modelo comum, que encoraja a participação ativa e constante de todos os intervenientes do turismo, é fundamental para construir o “turismo do futuro”.• UPSKILLING É ESSENCIAL PARA A GREEN ECONOMY A transição para uma economia verde acelerou nos últimos anos, à medida que mais organizações se comprometeram a reduzir a pegada de carbono. Mas para alcançar os seus objetivos, terão de dar aos seus colaboradores as competências certas para a resolução de problemas, inovação e análise de dados. O alerta é da HAYS, que defende como vias de transição para uma economia verde, centrada na equidade social e na redução do impacto negativo no ambiente, uma ação sustentada que impulsione o crescimento verde. No entanto, e de acordo com uma sondagem, só 40% dos inquiridos confirmaram que a sua organização estava a melhorar ou a recrutar de forma a preparar a sua estratégia para a transição verde, quando 83% dos trabalhadores estão disponíveis para aprender novas competências. Alerta-se que a transição para a economia verde já começou e as organizações que não mudarem a sua abordagem serão deixadas para trás. A formação de funcionários com competências verdes, bem como a contratação de candidatos com capacidade para aprender, é agora uma obrigação. Ajudará a atrair e reter talentos e a beneficiar o negócio.• Tecnologias como a IoT e realidade virtual aplicadas ao turismo permitirão propor destinos ligados às exigências dos visitantes 7

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