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COMUNICAÇÕES 245 - O Ímpeto Reformista de Pedro Tavares

Fomos ver o que está a acontecer na Justiça, num À CONVERSA com o secretario de Estado da Justiça. À frente de uma das áreas mais difíceis há um ano, Pedro Tavares diz que o dinheiro do PRR dá ao país uma oportunidade única. E são muitas as mudanças em curso, através do digital e da tecnologia, com os desafios a atropelarem-se todos os dias. E está preparado para a tarefa hercúlea. O novo ChatGPT está EM DESTAQUE, já que veio provocar um terramoto na IA, com a análise de quem está dentro do tema. Há um NEGÓCIO que promete revolucionar tudo nos media: falamos da web3. No MANAGEMENT, fica claro que a procura de talento vai aumentar e que os profissionais têm menos vontade de mudar, apesar de estarem mais insatisfeitos do que nunca. Fomos ainda fazer 5 PERGUNTAS a Nuno Silva, o novo head of Hybrid and Multi-cloud da Devoteam. E convidámos Bruno Santos, executive director da Capgemini Engineering, para o ITECH.

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apdc news 50 Dot Topics APDC | Com Capgemini Engineering Jornada de descoberta As tecnologias quânticas prometem revolucionar o mundo, ao resolverem em horas problemas que demorariam décadas a solucionar. Mas há ainda pouco conhecimento sobre o potencial que já hoje podem trazer. Texto de Isabel Travessa Em podcast https://open.spotify.com/ episode/35PmfpFIOsnXQzAshqt7Sv?si=_4EWVS-IROSlEb5YV8QMKA&nd=1 Em vídeocast https://youtu.be/ggjwx-KQSJo Qual a aplicabilidade das tecnologias quânticas no mundo real? Como podem impactar positivamente as empresas e os seus negócios? O tema é ainda muito complexo, mas não restam dúvidas de que se trata de um novo modelo de computação que permitirá ultrapassar alguns desafios até agora impossíveis de resolver com a computação clássica. O tema foi abordado num Dot Topics APDC, em parceria com a Capgemini Engineering, lançado a 13 de dezembro. Para Ricardo Martinho, presidente da IBM Portugal, uma das tecnológicas que está a apostar forte na computação quântica, “as parcerias são essenciais para aprender a utilizar esta tecnologia e saber como aplicá-la na resolução dos uses cases” e é nesse sentido que a IBM está a caminhar. Com uma rede com mais de 200 empresas e 450 mil utilizadores, ajuda as organizações “a dar o passo seguinte na computação quântica, com o desenvolvimento de casos de uso”. O gestor defende que Portugal se poderia diferenciar se conseguisse trazer para o país um computador quântico. “Com a qualidade dos recursos que formamos, temos de agarrar esse talento e dar a capacidade de explorar as novas tecnologias. Com isso, ganhamos uma competitividade que hoje não temos. Mais do que investimento, é uma questão de ter um ecossistema com empresas e instituições académicas. Além de vontade política para que as coisas aconteçam”, assegura. E o sentido de urgência é grande: “só ganhamos capacidade com a experimentação. Temos de estar quantum ready agora. Não é amanhã nem é daqui a um ano. É agora. Por isso é que temos esta rede, para podermos ajudar os clientes a terem um contacto que é fundamental”. O caminho para a computação quântica não significa substituir a computação clássica, mas sim trabalhar em colaboração, assegura Bruno Coelho, head of Technology & Innovation da Capgemini Engineering Portugal & Tunísia, que diz tratar-se de “uma inevitabilidade, tendo em conta os avanços tecnológicos”. A grande dúvida, sublinha, “é saber onde aplicá-la e quais as ameaças e os caminhos a tomar”. O certo é que “há que começar o mais cedo possível, porque a incerteza será cada vez menor à medida que vamos caminhando”. É nesse sentido que a empresa está a trabalhar, em parceria com a IBM, na “jornada do cliente na descoberta da computação quântica”, já que se trata de uma tecnologia que permite “ ir muito mais longe e muito mais rápido, resolvendo a complexidade” e tomando decisões muito mais rapidamente. Afinal, “os computadores quânticos vão resolver em poucas horas um problema que hoje demorariam uns bons milhares de anos a solucionar. Gasta-se menos dinheiro e encurta- -se o tempo de encontrar a solução. Sobretudo em áreas de grande investigação. Acreditamos que a tecnologia quântica é das maiores disrupções dos últimos anos, do ponto de vista tecnológico. Nem conseguimos imaginar os casos que vamos resolver”.•

DOT TOPICS APDC | COM CAPGEMINI ENGINEERING I&D ao serviço do futuro A engenharia pode e deve ser um acelerador de sustentabilidade nas organizações. Há parceiros tecnológicos e de inovação que as ajudam a alcançarem as suas metas. Texto de Isabel Travessa Sendo a sustentabilidade um dos temas prioritários, há que ter soluções para poder acelerar estratégias e alcançar objetivos e metas num tema premente para o futuro. Esta é uma das missões da Capgemini Engineering, que está a trabalhar em vários setores. Neste Dot Topics APDC, lançado a 31 de janeiro, foi possível ver o que está a ser feito e quais as perspetivas. “Temos uma equipa multidisciplinar Em podcast https://open.spotify.com/ episode/7kLptBOTCyWcF- JC8VHOXpJ?si=d38301eca- 57b4141&nd=1 Em vídeocast https://youtu.be/c-8qvhwszCc que vive o tema da sustentabilidade diariamente, com foco nos clientes e nas temáticas e problemas que podemos ajudar a resolver. Trabalhamos em conjunto os desafios e problemáticas que estão por solucionar, onde faz mais sentido apostar para alcançar as metas”, afirma Bruno Santos, diretor de Vendas da Capgemini Engineering. Para este responsável, a “engenharia sustentável ajuda a resolver os problemas, endereçando-os de forma mais inteligente e com tecnologia mais avançada”, num verdadeiro shift para uma segunda vaga de I&D, assente nas preocupações e metas ambientais. Tendo em conta estas premissas, o grupo definiu internamente objetivos ambiciosos de neutralidade carbónica, focando-se na engenharia sustentável e em resolver problemas. O posicionamento é de “parceiro tecnológico e de investigação que pode ajudar a acelerar a componente de sustentabilidade dos produtos e serviços dos clientes”. E assenta em cinco eixos estratégicos: formar colaboradores como embaixadores de sustentabilidade; propor iniciativas e construir casos de sucesso junto de clientes; trabalhar com parceiros tecnológicos que tragam inovação; criar impacto nos clientes e na sociedade e monitorizar e acompanhar métricas. Há já exemplos deste trabalho, realizado do ponto de vista de cada setor, porque têm desafios distintos. Pedro Costa, director do ImpactHub da Capgemini Engineering, cita o caso do setor automóvel, que tem grande responsabilidade na emissão de gases com efeitos de estufa. É uma das principais indústrias com que estão a trabalhar e a desenvolver casos concretos, a partir de Portugal. Um deles é a criação de um protótipo de um novo conceito de mobilidade urbana partilhada, com um veículo 100% elétrico reciclável e reciclado. O projeto Route 25, iniciativa apoiada pelos fundos do PRR e focada na condução autónoma segura e sustentável, num investimento de 50 milhões de euros, é outro exemplo. A Capgemini Engineering coordena e lidera um consórcio desta Agenda Mobilizadora, com cerca de 25 parceiros, englobando empresas, academia, decisores e utilizadores. Espera-se que este projeto origine o desenvolvimento e o lançamento de mais de 50 novos produtos, processos e serviços que contribuirão para reduzir em 85% as emissões de CO2 e para diminuir o número de acidentes automóveis em 30%. O gestor destaca que o grupo é líder mundial nesta área de engenharia e R&D, sendo que tem uma equipa de investigadores que trabalha e endereça os temas de tecnologias, como o 5G, telecomunicações, condução autónoma ou IA. Afinal, há que “trabalhar em conjunto para garantir um mundo mais sustentável, acelerando desde já o processo”.• 51

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