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11 months ago

COMUNICAÇÕES 245 - O Ímpeto Reformista de Pedro Tavares

Fomos ver o que está a acontecer na Justiça, num À CONVERSA com o secretario de Estado da Justiça. À frente de uma das áreas mais difíceis há um ano, Pedro Tavares diz que o dinheiro do PRR dá ao país uma oportunidade única. E são muitas as mudanças em curso, através do digital e da tecnologia, com os desafios a atropelarem-se todos os dias. E está preparado para a tarefa hercúlea. O novo ChatGPT está EM DESTAQUE, já que veio provocar um terramoto na IA, com a análise de quem está dentro do tema. Há um NEGÓCIO que promete revolucionar tudo nos media: falamos da web3. No MANAGEMENT, fica claro que a procura de talento vai aumentar e que os profissionais têm menos vontade de mudar, apesar de estarem mais insatisfeitos do que nunca. Fomos ainda fazer 5 PERGUNTAS a Nuno Silva, o novo head of Hybrid and Multi-cloud da Devoteam. E convidámos Bruno Santos, executive director da Capgemini Engineering, para o ITECH.

5 perguntas NUNO SILVA:

5 perguntas NUNO SILVA: Um caminho irreversível Mais do que uma peça inovadora na engrenagem das empresas, a cloud é uma necessidade estrutural, afirma o novo head of Hybrid and Multi-cloud da Devoteam. Para Nuno Silva, os processos de transformação são uma realidade e todas as organizações se vão tornar, tecnológicas. Texto de Isabel Travessa| Foto de Vítor Gordo/Syncview 10 Lidera o negócio cloud da Devoteam desde novembro. Quais as grandes apostas para reforçar a adoção de soluções cloud? Nos diferentes clientes e indústrias há processos de transformação, em curso ou em fase embrionária, pelo que há que estabelecer parcerias estratégicas para os próximos anos. Com os parceiros tecnológicos, endereçamos as necessidades dos clientes e posicionamo-nos como o parceiro que acompanha a jornada para a cloud. Uma das áreas de aposta é o reforço da cultura de multidisciplinaridade dentro das equipas, para o cliente ter o menor número possível de interlocutores. Outra é a criação de um ecossistema de parceiros tecnológicos que permita trazer complementaridade às nossas ofertas e, acima de tudo, flexibilidade e opções de escolha. Antecipava-se que, com o trabalho remoto e a transformação digital, a adoção de soluções assentes na cloud se tornasse dominante. Isso já é uma realidade? Algumas organizações ainda estão em processo de adaptação, mas não há retrocesso. Mais do que uma peça inovadora na engrenagem das empresas, a cloud é uma necessidade estrutural, ainda que exista alguma falta de maturidade, visível em certas áreas. Apesar do contexto económico difícil e incerto, o investimento em tecnologia não abrandou ao ritmo da economia. Os processos de transformação digital que se iniciaram na pandemia continuam em desenvolvimento e as empresas que já incorporaram a cloud nos seus processos olham para ela como imprescindível. Passar de um grande fornecedor mundial de cloud como a Google para uma consultora tecnológica foi um desafio ou uma evolução? A vinda para a Devoteam representa a continuidade e um passo importante no meu percurso profissional. É a minha primeira experiência num parceiro e em consultoria tecnológica. Sempre desempenhei diferentes funções nos fabricantes, como a Google Cloud, Microsoft e Bitsight, e sentia que era importante ganhar outras competências. Nos cloud providers, sempre existiu uma enorme proximidade com o ecossistema de parceiro, mas esta nova etapa permite-me ter uma perspetiva diferente, enriquecedora e igualmente próxima do mercado. Consigo entender com maior detalhe o papel crucial que os parceiros têm no dia-a-dia das organizações. E tem sido muito gratificante conhecer o enorme talento dos “Devoteamers”. O que recomendaria, sobretudo às PME, para tirarem melhor partido das soluções cloud? Embora a cloud seja um acelerador do crescimento, a sua implementação e desenvolvimento depende do nível de maturidade, dimensão e organização das empresas. As PME devem, por isso, encontrar um parceiro de consultoria, implementação e gestão, que as possam guiar no processo. Pela sua dimensão, acabam por ter mais agilidade que a maioria das grandes organizações, podendo adaptar-se e transformar-se, na maioria dos casos, sem grandes investimentos. Exemplo disso é o tremendo ecossistema de empresas que já nasceram na cloud, as nativas digitais, que atuam nas mais diferentes indústrias. Sendo a falta de talento tecnológico um problema crescente, que soluções defende para o resolver? Há uma combinação de escassez de talento em áreas tecnológicas, aliado à dificuldade de atração do mesmo por parte das empresas nacionais. O posicionamento do país e o investimento dos últimos anos teve resultados muito positivos na atração de empresas estrangeiras, com impacto direto na angariação de talento. É visível que as diferentes áreas tecnológicas evoluíram de forma galopante e que há falta de resposta das áreas de formação e certificação. Entre as abordagens para mitigar esta situação está o investimento na construção de relações de proximidade com as universidades e centros de formação, desenvolvendo programas e academias de reskilling. Devem ainda investir no talento existente, bem como rever e atualizar pontos fundamentais na contratação, pois os candidatos hoje avaliam aspetos como valores, cultura, benefícios e política de teletrabalho.•

“A vinda para a Devoteam representa a continuidade e um passo importante no meu percurso profissional”, assume Nuno Silva 11

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