5 perguntas PAOLO FAVARO: Foco total Lidera a Vantage Towers desde o seu arranque em Portugal e tem como meta ter um papel de relevo na transformação digital. Com destaque para o 5G, onde tem trabalhado incessantemente com os operadores. O managing director da towerco diz que 2023 será um ano muito preenchido. Texto de Isabel Travessa| Cedidas 10 Como está a ser a sua experiência em Portugal, como líder da operação da Vantage Towers? Depois do Reino Unido e da Alemanha, é um privilégio poder viver e trabalhar em Portugal. É um país extraordinário, onde me sinto muito bem acolhido. Enquanto italiano, viver num país latino tem as suas vantagens. Estou 100% focado na Vantage Towers – em cujo projeto de criação estive ativamente envolvido desde o seu início, em 2018 – em aprender a língua e conhecer todos os dias um pouco mais deste país e das suas gentes. Que estratégia está a desenvolver, sendo as torres de comunicações uma área tão específica? A Vantage Towers está comprometida com o país e, através da sua ampla e diversificada rede de infraestruturas, pretende desempenhar um papel de relevo na transformação digital. Trabalhamos com todos os operadores de redes móveis e oferecemos soluções personalizadas aos mais diversos setores de atividade e players, no âmbito das comunicações. Enquanto industrial player, o nosso foco é assegurar as melhores soluções de conectividade nas zonas urbanas ou rurais. Os aspetos que nos diferenciam são, no essencial, a qualidade das infraestruturas que integram o nosso portfolio, mantidas através da implementação de amplos programas de manutenção; a prestação eficiente de um serviço end-to-end de elevada qualidade; e a notável experiência e qualidade dos profissionais que integram a equipa. As pessoas fazem sempre a diferença! Ao mesmo tempo, tenho um profundo orgulho no facto da empresa gerir diretamente e in-house, sem intermediação de terceiros, todas as atividades relativas ao nosso core business, os serviços de hosting em infraestruturas de suporte a redes de comunicações. Foi anunciada uma joint-venture da Vodafone com a KRR e a GIP, para acelerar o crescimento e criação de valor do projeto. O que representa este acordo? Sendo uma operação que ainda se encontra a decorrer e que aguarda aprovação regulatória, não posso fazer comentários. São um projeto recente, que disputa o mercado europeu com mais quatro players. Há negócio para todos, ou antecipam-se consolidações? É um facto que o mercado das torres de telecomunicações tem assistido a muitas mudanças, nos anos mais recentes. A própria Vantage Towers é um dos exemplos na Europa. Provavelmente assistiremos a mais mudanças. A indústria das towercos é relativamente recente nesta geografia e menos consolidada que noutros mercados, como os EUA. Nesse sentido, na Europa, iremos ainda atravessar vários estados de maturidade no desenvolvimento. Em particular, com a chegada do 5G, o setor vai continuar o seu processo de evolução. Ter um mercado aberto e competitivo é do interesse de todos os stakeholders. O 5G está a demorar a descolar em Portugal. O que é que a Vantage Towers poderá fazer para o país retirar todo o valor da nova geração móvel? Pretendemos desempenhar um papel de relevo na implementação do 5G em Portugal, trabalhando – como já estamos a fazer – em conjunto com todos os agentes do setor. No essencial, queremos ser encarados como um parceiro de confiança, alavancando-nos nos nossos elementos diferenciadores, em particular na capacidade de entrega, para ajudar os nossos clientes a acelerar o deployment das suas redes. E, desse modo, a cumprir os planos e obrigações de expansão de reconhecida exigência. Estou em condições de confirmar que, nos últimos meses, temos trabalhado incessantemente para ultimar a entrega de 1.500 a 2.000 sites (num portfolio de 3.500) aos clientes para avançarem com a implementação do 5G. Com uma certeza: a Vantage Towers terá um ano de 2023 muito preenchido! Em linha com o nosso ADN, estará inteiramente focada em cumprir todos os seus compromissos.•
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