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COMUNICAÇÕES 243 - Digitalizar é a sua password

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À CONVERSA - Mário Campolargo acredita que o futuro se faz com passos SIMples; EM DESTAQUE - 31º Digital Business Congress: o balanço; NEGÓCIOS - Como se vai reposicionar o mercado depois do crash das criptomoedas?; MANAGEMENT – Não há revoluções sem dor; 5 PERGUNTAS a Andrés Ortolá, diretor-geral da Microsoft; I TECH - Ricardo Martinho, presidente da IBM; CIDADANIA - Um modelo de recrutamento muito à frente

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apdc news 40 “em termos do fornecimento de informação, no contexto da AP”, a aposta passa pelo foco na interoperabilidade e pela construção de uma política de dados abertos. “As administrações fiscais acabam por se consolidar como repositório de informação com a maior relevância e potencial, tanto para o Estado como para a sociedade e o mundo empresarial”, salienta o gestor para quem “o tema dos dados é fulcral na forma como olhamos para a nossa missão”. APRENDER A FAZER MELHOR Nas cidades, onde a meta é introduzir mais inteligência através da tecnologia, a criação de dados é também exponencial, podendo ser central na resposta às crescentes pressões e preocupações do mundo atual. Maior eficiência, fazer mais Introduzir mais inteligência na gestão através da tecnologia é um desafio prioritário para as autarquias e Administração Pública com menos, ter respostas mais rápidas e ser mais proativo e próximo do cidadão são metas a atingir e João Tremoceiro, As estratégias de dados abertos têm de evoluir ,para permitir a partilha de informação com o cidadão comum diretor do Lisboa Urban Management and Intelligence Center, diz que tal só será possível com dados recolhidos em tempo real, que permitam conhecer como é que a cidade funciona em concreto. Trata-se de “um desafio muito grande”, já iniciado na capital, com a criação da plataforma de gestão inteligente de Lisboa, que integra milhões de registos. “Já temos alguma informação e estamos a aprender a gerir dados”, diz. Agora, estão a “começar a usar os dados para criar analítica, assim como para partilhá-los em formatos abertos”, nomeadamente com a comunidade científica. Com esta o município tem diversas parcerias que permitem à autarquia “poder testar soluções e ter os resultados desse trabalho”, diz o responsável. Outro caso interessante é o da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), onde “já foi construída uma base de dados para permitir que os utilizadores possam consultar dados anonimizados numa perspetiva longitudinal e de acompanhamento”, afirma Joaquim Santos, diretor das Estatísticas da Educação. Trata-se de um “processo evolutivo, nem sempre planeado. As coisas vão acontecendo”, com base na informação vinda das escolas, as grandes fornecedoras de dados, explica. O desafio, sublinha, é ter os recursos humanos qualificados para fazer o tratamento e análise, assim como a diversificação da forma como é utilizada a informação. Por usa vez, o NOVA Cidade - Urban Analytics Lab tem desenvolvido com Lisboa “um trabalho extraordinário, com a criação de valor a partir dos dados que a cidade tem ao seu dispor”, como explica Miguel de Castro Neto, subdiretor da NOVA Information Management School e diretor deste laboratório. No entanto, e em geral, existe um “desafio imenso para criar valor sobre os dados”, porque “temos, objetivamente, um problema com os silos nos dados nas organizações”. Mais: ao contrário

João Tremoceiro, Director, Lisboa Urban Management and Intelligence Center José Fonseca, Senior customer advisor for Data Management, SAS Miguel de Castro Neto, Sub-diretor da NOVA Information Management School e Diretor do NOVA Cidade - Urban Analytics Lab Joaquim Santos, Diretor das Estatísticas da Educação, DGEEC Mário Campos, Subdirector-geral dos Sistemas de Informação, AT- Autoridade Tributária e Aduaneira Sandra Fazenda Almeida, Diretora executiva, APDC (moderação) do que esperava, o RGPD acabou por não poder ser uma alavanca para a governança dos dados, mas um bloqueio, porque “não existem competências jurídicas internas nas organizações”. Acresce que “se os dados são um desafio, as competências também. As pessoas têm que se capacitar na recolha de dados e ajudar à decisão”, defende este responsável. Para quem “há ainda um caminho a ser seguido. E não podemos deixar que o RGPD seja um bloqueador da inovação. Temos de criar um quadro de boas práticas na utilização dos dados importantes para a AP e para as cidades”. Também José Fonseca, senior Existe um grande desafio para criar valor sobre os dados recolhidos para as mais diversas entidades do Estado customer advisor for Data Management do SAS, defende que “na AP, os processos e os regulamentos não podem ser algo que seja bloqueador da inovação com dados. A partilha da informação é fundamental para tirar valor. É mandatório que haja mais passos nesse sentido. A CE está a fazer um grande esforço para que a Europa seja o centro da partilha de informação e cada país membro vai ter que dar um salto, não só na partilha interna de dados, como na partilha na Europa”. É que hoje “as estratégias de dados abertos estão muito aquém do que é possível. Deveria haver um catálogo único para a partilha de informação entre as organizações”, adianta, considerando que há que “evoluir com a partilha da informação com as universidades e com quem faz investigação. Mas o desafio será fazer a partilha dessa informação com o cidadão comum. Qualquer cidadão deverá aceder à informação e explorá-la. Estamos no caminho certo e o desafio está aí. Ter os parceiros certos é importante”.• 41

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