a conversa 14 “sempre acalentei a ideia de que quando me reformasse gostaria de retribuir à sociedade algum do investimento que ela fez em mim”
Mário Campolargo nasceu na Gafanha de Aquém, uma pequena aldeia em Ílhavo, corria o ano de 1956. É um homem que concilia, em doses improváveis, o velho e o novíssimo, o último grito da tecnologia com a tradição. É um cidadão do mundo, mas que regressa com profunda alegria às origens e à casa de família, construída pelo seu avô, cheia de memórias, sombras, cheiros – “a casa mais bonita da minha aldeia”. Um sítio para onde volta sempre com a alegria de menino em busca de aventuras. Em 1990, quando entrou como quadro superior na Comissão Europeia, desempenhando funções de gestor e responsável científico no programa de investigação em telecomunicações RACE, não foi fácil deixar para trás projetos de vida, família e amigos de infância. Mas a dor constrói a maturidade e o jovem Mário tinha fome de conhecimento. Queria abrir horizontes como se come o pão quotidiano. E assim fez. Construiu uma carreira impressiva em Bruxelas, esteve à frente de iniciativas como a “Futuro das Redes”, foi responsável pela internet do futuro (incluindo as tecnologias 5G e Internet das Coisas) e pela computação em nuvem. Foi diretor-geral de Informática da Comissão Europeia, corolário do seu longo historial de liderança no campo da transformação digital. Em Bruxelas, é conhecido pela forma cordial como sempre implementou as mais difíceis decisões, o que fez dele um dos especialistas na área tecnológica mais observado, mais discutido e mais admirado do país. Todos referem que Mário Campolargo é tão delicado como exigente. Tem uma rara combinação de uma mente analítica e cartesiana com o estilo apaixonado e do tipo “nada é impossível”. Mas há uma história que o leitor de certo ainda não ouviu sobre o novo secretário de Estado: quando ele chegou a Bruxelas, não fazia ideia de quanto custava um quilo de batatas. Simplesmente porque nunca as tinha comprado – “na minha aldeia, ninguém comprava batatas. Ou plantávamos, ou recebíamos de um vizinho”. Este é o mesmo homem que se formou em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra, tirou um mestrado em Ciências da Computação pelo Imperial College de Londres e uma pós-graduação em Gestão pela École Solvay da Universidade Livre de Bruxelas. A força pura e a intensidade da sua paixão são traços de personalidade indisfarçáveis. E esta tem sido a história da sua vida. O seu percurso no governo ainda está por cumprir, mas o ponto de partida é prometedor. Mário Campolargo é reconhecido pela sua capacidade de adaptação, realização e concretização. Ele é bom a fazer o que os outros se limitam a planear. E a sua ambição é grande: quer identificar um futuro digital e de modernidade para Portugal, de forma consistente e articulada. 15
que se vão refletir na economia. N
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