5 perguntas 10 andRÉS oRtoLÁ: Precisamos de ser sedentos por tecnologia É desde janeiro diretor-geral da Microsoft Portugal e os seus objetivos são ambiciosos. o argentino andres ortolá quer ajudar a acelerar a transformação digital do país, que diz ter um “potencial tremendo de afirmação” em inovação e tecnologia. Texto de isabel travessa| Cedidas está desde 1 de janeiro à frente da microsoft portugal. Como está a ser a experiência no mercado português? Está a ser muito enriquecedora. Tinha a perceção de que Portugal é um país adepto da inovação. Esta perceção corresponde à realidade que encontrei. Um país que se procura afirmar no espaço da nova economia, ancorado também no crescimento de empresas nativas digitais. Assumi como missão tentar ajudar a acelerar a transformação digital no país – precisamos de ser sedentos por tecnologia. Como decorreram estes primeiros seis meses de liderança? O balanço é muito positivo. Aterrei em Portugal e pouco depois estava no palco de um dos maiores eventos de tecnologia do país, o ‘Building the Future’, a par de clientes e parceiros portugueses que priorizam a transformação digital nas suas organizações. Neste e noutros depois deste, anunciámos múltiplas iniciativas: hackathons para desenvolver soluções para o futuro low carbon; um acordo que vai permitir qualificar mais de mil técnicos superiores do Instituto Nacional de Administração em Inteligência Artificial (IA), colocando a IA ao serviço da Administração Pública; lançámos um novo programa (Founders Hub) para apoiar ainda mais as startups no acesso ao ecossistema digital, com tecnologia, benefícios financeiros e mentoria; associámonos a projetos como o da The Reef Company, que usa a nossa tecnologia para mapear o fundo do mar em locais da costa portuguesa e criar recifes artificiais para sequestrar carbono e reequilibrar a fauna e a flora marítima, para nomear algumas. Temos objetivos ambiciosos para o nosso plano de três a cinco anos. tendo em conta que tem cerca de 20 anos de experiência no it em mercados fora da europa, vê grandes diferenças face ao que está a acontecer no espaço europeu e em portugal? Todos os países têm os seus desafios e idiossincrasias. Nas Filipinas, por exemplo, um grande desafio foi ajudar o Supremo Tribunal de Justiça a implementar sistemas que permitissem, durante a pandemia, continuar a prossecução judiciária de forma remota. Com a integração de Teams, só entre abril e outubro de 2020, foi possível libertar mais de 80 mil crianças que estavam em conflito com a lei. Naturalmente, esse não será o desafio da transformação digital em Portugal, mas há outros. Temos um potencial tremendo de afirmação na área da inovação e tecnologia e há também muito por fazer com a tecnologia para oferecer, por exemplo, melhores serviços públicos aos cidadãos. quais as suas metas para a subsidiária portuguesa da microsoft? Vou focar o meu trabalho em três verticais: Pessoas, Negócios e Sociedade. O que será concretizado através de quatro pilares estratégicos: capacitar as pessoas no país, contribuindo para o aumento das competências digitais e simplificar processos burocráticos e melhorar os serviços para o cidadão; estimular o potencial das nossas empresas, através do poder da transformação digital, da adaptação dos modelos de trabalho, adoção da cloud e IA; democratizar a inovação, tanto nas PME’s, como nas nativas digitais; e desenvolver estratégias de cibersegurança nos setores público e privado. Anunciou o recrutamento de cerca de 100 profissionais. Tendo em conta a falta de talento atual e o conhecimento que já tem do mercado, será uma tarefa fácil? O mercado tem carência de perfis técnicos especializados. Vivemos uma acesa luta pelo talento. Acresce que há também uma reconsideração das pessoas sobre o seu propósito no trabalho, o que se adensou nos últimos dois anos. Portugal terá de lidar com esta dicotomia, num ambiente cada vez mais exigente. A grande vantagem é que dispomos de talento formidável no qual devemos apostar, perfis mais jovens mas também seniores, através do incentivo ao upskilling e reskilling. Estamos a recrutar e, só em Portugal, temos cerca de 100 vagas, entre perfis técnicos, mas também de vendas ou developers. Procuramos pessoas ambiciosas, diversas e orientadas por propósitos.•
“vivemos uma acesa luta pelo talento e há uma reconsideração das pessoas sobre o seu propósito no trabalho, que se adensou nos últimos dois anos. portugal terá de lidar com esta dicotomia”, diz Andrés ortolá 11
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