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COMUNICAÇÕES 242 - Paulo Portas: pelo digital é que vamos

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apdc news WEBMORNING | SURVIVAL OF THE FITTEST: CANDIDATE EXPERIENCE IN THE IT WORLD Inversão de papéis Na contratação de talento tech, o paradigma mudou: agora, é o candidato que escolhe a empresa. Por isso, há que saber como construir uma marca empregadora forte, para fazer a diferença. Texto de Isabel Travessa 64 youtu.be/HL9y3DT-6tE SALÁRIO, CULTURA E PROPÓSITO, transparência e a oferta de benefícios que façam a diferença são essenciais para que as empresas possam construir um forte employer branding, que é fundamental na captação e retenção de talento tecnológico, num cenário de crescente escassez. Esta tarifa não cabe apenas a alguns, mas à organização como um todo. A estratégia tem que ser de longo-prazo e estar permanentemente a ser ajustada à evolução do mercado, como ficou claro neste WebMorning APDC, em parceria com a The Key Talent. “A importância do employer branding é brutal na hora de passar a mensagem do que é a empresa e na atração do talento, num mercado tão competitivo como o IT é atualmente”, considera Bernardo Ribeiro, Key account manager da Indeed/Glassdoor, empresas do mesmo grupo, que disponibilizam ao mercado ofertas neste âmbito. Trata-se de usar a marca empregadora para melhorar os rácios de recrutamento. Qual é a perspetiva do talento tecnológico? Débora Roncon, Customer Development manager da Codility, plataforma de avaliação dos processos de recrutamento por parte dos candidatos, não tem dúvidas de que hoje “os papéis se inverteram. Ao invés dos candidatos tentarem agra-

Bernardo Bettencourt Ribeiro, Key account manager, Indeed Glassdoor dar às empresas, estas é que têm de agradar aos candidatos. Todas as organizações precisam de recursos tecnológicos e a pressão da procura face à oferta é muito forte”. Por isso, as empresas têm de saber como se tornar atrativas para o mercado. Temas como o processo de recrutamento, desde o tempo da entrevista, que tem de ser curto e eficaz, ao grau de dificuldade, no equilíbrio certo entre o que é bom para a empresa e para o candidato, assim como a confiança e o engagement do talento, são essenciais. Afinal, o processo de recrutamento é “a cara da empresa”, afirma. A agravar o problema da falta de talento, o mercado tecnológico nacional está neste momento em “grande evolução”, garante Miguel Luís, Marketing and employer branding manager da The Key Talent. É que o país é visto como um dos principais locais para a implementação de hubs tecnológicos, competindo diretamente com países como a Holanda e a Irlanda. Resultado, faltam cada vez Temas como o processo de recrutamento, a confiança e o engagement do talento são essenciais mais profissionais qualificados. O gestor não tem dúvidas de que as empresas perdem muita atratividade desde logo pelos salários mais baixos dos que são praticados lá fora. Mas diz que há áreas que poderão ser trabalhadas para reforçar a capacidade de atração e retenção de pessoas, como saber posicionar a marca empregadora e melhorar a experiência dos candidatos. “É importante pensar no placement, nas mensagens e em toda a estratégia que está subjacente”, acrescenta. Afinal, o “que é a nossa marca empregadora é o que as pessoas dizem de nós”. E lança o alerta: “Muitas organizações ainda não se aperceberam dos tempos difíceis que aí vêm relativamente à atração e retenção de talento tech. Têm de começar a pensar muito seriamente no tema”.• Débora Roncon, Customer development manager, Codility Miguel Luís, Marketing and employer branding manager, The Key Talent Sandra Fazenda Almeida, Diretora executiva, APDC (moderação) 65

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