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COMUNICAÇÕES 242 - Paulo Portas: pelo digital é que vamos

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ABORDAGENS

ABORDAGENS DIFERENCIADORAS Aqui, entra a abordagem fundamental às marcas empregadoras e a sua relevância estratégica para a atração e retenção do talento tecnológico. O gigante industrial terá de fazer um trabalho árduo para desenhar uma proposta de valor que esteja alinhada com as expetativas. É que o peso da sua marca, por maior que seja, por si só de pouco valerá para este público-alvo, que procura essencialmente uma experiência de colaborador que seja motivadora, envolvente e lhe permita desenvolver-se. Mas se pensa que a startup, com uma cultura mais flexível e um ambiente mais relaxado, tem a tarefa facilitada, está enganado/a. É que o ambiente competitivo nesta tipologia de talento é tão grande que mesmo entre este tipo de organizações a canibalização de talento é enorme, com um efeito dramático ao nível da rotatividade de profissionais. Há um dado que não tem discussão: a empregabilidade destes profissionais é enorme. O que faz com que a sua margem negocial nos processos de recrutamento seja substancialmente sumanagement | opiniao Miguel Luís, Marketing and Employer Branding manager da The Key Talent Lógica cumulativa Num cenário de crescente escassez de talento tecnológico, disputado até além- -fronteiras, o desafio das organizações assenta na aposta em novas formas de captar e reter pessoas. E há abordagens a darem já frutos. Portugal tem sido, ao longo dos últimos anos, considerado para a localização de muitos hubs tecnológicos de multinacionais europeias e mundiais. Mas o que torna o nosso país tão especial? Podemos evocar a qualidade do clima, já que temos uma pluviosidade média/ baixa e sol durante uma parte considerável do ano. Ou então a gastronomia, vencedora de várias distinções mundiais e reconhecida como uma das mais equilibradas do mundo. Ou ainda a questão do peso salarial, que se mantém baixo, quando comparado com outros territórios. Mas, ao focarmo-nos nestas áreas, esquecemo-nos da razão fundamental para uma organização tecnológica querer localizar-se em Portugal: a enorme qualidade dos nossos profissionais. Grande parte dessa qualidade advém da excelência da nossa formação, com as universidades a merecerem o grande destaque. É hoje uma certeza que os nossos talentos tecnológicos têm uma procura que extravasa largamente as fronteiras da nossa nação. E o principal impacto dessa procura traduz-se numa escassez de talento para as necessidades de muitas organizações, nacionais e internacionais, de múltiplos setores de atividade. Numa alusão ao conto de David e Golias, pode uma pequena startup tecnológica ganhar a batalha pelo talento a um grande gigante industrial? A resposta é… sim. Aliás, na vida real e neste momento que vivemos, o gigante industrial terá mesmo de ter uma estratégia muito mais diferenciada, de forma a conseguir obter a atenção desse talento tecnológico. 44

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