5 perguntas 12 ABEL COSTA: Rapidez, o ritmo do ‘novo normal’ O líder da Inetum Tech tem como meta crescer 10% este ano. Para Abel Costa, o país tem que apostar em tecnologias inovadoras e transformadoras, arriscando e investindo em novas práticas. Texto de Isabel Travessa| Fotos de Vítor Gordo/ Syncview A linha de negócio da Inetum Tech, resultante da fusão entre a antiga Gfi e a IECISA, foi criada em plena pandemia. Que balanço faz desta transformação? A integração da operação portuguesa da Informática El Corte Inglés (IECISA) no grupo Inetum, no início da crise pandémica, foi um grande desafio e um enorme voto de confiança na operação local. Após a aquisição, decorreu a fusão integral da antiga Gfi e IECISA Portugal, incluindo equipa, processos e dinâmicas comerciais. A consolidação de duas equipas com ADNs distintos, efetuada quase a 100% de forma remota, torna difícil, num curto prazo, a criação de um espírito de equipa e colaboração. Mas, já com dois anos de atividade, este foi um processo muito fluído. Juntámos as forças das operações numa só e hoje representamos mais de 65 milhões de euros de volume de negócios, sendo a ambição para 2022 crescer 10%. A complementaridade das ofertas e da experiência reforçou a nossa posição como um dos principais players nacionais em transformação digital e serviços tecnológicos. Tendo em conta que a Covid-19 acelerou a transição digital, e centrando-se a área que lidera no ciclo de transformação tecnológica dos clientes, quais são as perspetivas? Temos muita confiança na recuperação da economia e acreditamos no peso que as TI continuarão a ter para o seu crescimento. A pandemia acelerou de forma drástica a transformação digital das organizações. Nestes dois anos, conseguimos apoiar organizações a atingir a sua maturidade tecnológica e mudança processual de uma forma muito rápida. Temos agora o desafio de continuar a progredir a este ritmo, que já se tornou num ‘novo normal’. As parcerias estratégicas com grandes fornecedores de tecnologia são o caminho para garantir o futuro, numa conjuntura que ficou ainda mais instável com a guerra na Europa? Sem dúvida! Em qualquer cenário, a nossa atividade só é sustentável com o trabalho de parceria desenvolvido com os principais fornecedores tecnológicos. A dimensão dos grandes fornecedores, com elevada capacidade de investir e antecipar possíveis falhas na cadeia de distribuição, permite-nos ter uma garantia de entrega, essencial para a execução dos projetos. O tema da falta de talento TIC é cada vez mais crítico. Que medidas defende para ultrapassar este problema? Primeiro, com dinâmicas de upskilling, com a contínua evolução e otimização da performance das equipas, através de formação especializada, e de reskilling, acreditando que a reconversão profissional a larga escala será crucial para esta mudança. Por outro lado, devemos começar já, num trabalho mais concertado e em larga escala, a mudar a perceção que os jovens têm do mercado das TI. Temos de alterar mindsets e demonstrar que a área tecnológica é uma aposta de sucesso para o futuro. Devemos também continuar a aumentar a oferta de cursos tecnológicos, mais próximos da realidade empresarial. Por último, devemos continuar a criar condições para receber perfis internacionais com competências no setor. Acredito que ainda há muito caminho a percorrer neste campo. Olhando para os fundos estruturais disponíveis, acha que o país poderá resolver os problemas estruturais que persistem e posicionar-se em termos europeus no digital e na inovação? Acredito que os fundos estruturais disponíveis são essenciais para acelerar as estratégicas de transformação digital nas organizações e empresas nacionais. Contudo, será fundamental haver a definição de um plano estratégico que permita uma evolução consistente. A maioria dos projetos de transformação digital só têm sucesso quando acompanhados por um processo de gestão da mudança e adoção tecnológica que permita tirar o máximo partido dessas mudanças. Necessitamos de trabalhar melhor esses campos para continuarmos a posicionar-nos no digital. E será também necessário a aposta em tecnologias inovadoras e transformadoras, arriscando e investindo em novas práticas.•
“Acredito que os fundos estruturais disponíveis são essenciais para acelerar as estratégias de transformação digital nas organizações e empresas nacionais”, afirma o líder da Inetum Tech 13
jeto UGMCP & Centro Coordenação O
“No 5G a fronteira é mesmo a ima
Bernardo Bettencourt Ribeiro, Key a
cidadania E os portugueses disseram
ultimas ESCOLHER O PORTÁTIL PARA O
Loading...
Loading...
Loading...