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COMUNICAÇÕES 241 - Joana Mendonça: a arte de cultivar ideias

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a abrir SOUND BITES :-b

a abrir SOUND BITES :-b “Nada disto é por acaso e é certo que foi estrategicamente pensado, uma vez que a Ucrânia está às cegas (…) O inimigo sabe que smartphones são olhos em todo o lado e que assim são observados pelo mundo. Como estes equipamentos e a forma como comunicam são uma verdadeira autoestrada de informações, há que entupir a mesma com DDOS. O que veremos a seguir será uma lição de segurança informática (…) Será o acordar das nações no que toca à cibersegurança” Nuno Mateus-Coelho, CNN Portugal, 24/2/2022 “As motivações dos cibercrimes podem ser diversas, uma circunstância que dificulta ainda mais o seu combate. Os ataques podem acontecer por razões de natureza política, simples vingança, espionagem industrial ou extorsão. O inimigo é invisível e dificilmente detetável, fator que o torna muito mais perigoso” Celso Filipe, Jornal de Negócios, 11/02/2022 Não há nada como sermos expostos à intempérie para percebermos como nos devemos proteger. (…) É um alerta (ataque à Vodafone) para os responsáveis das instituições todas do país perceberem que todas as questões de informática e cibersegurança são estruturais da vida em sociedade. (…) Tem de haver uma coligação de competências articulada sob um comando único” José Tribolet, Jornal i, 09/02/2022 11/01/2022 CIBERSEGURANÇA OBRIGA A TER ESTRATÉGIA E EQUIPA… A MAIORIA DAS ORGANIZAÇÕES em Portugal estão dispostas a investir mais em cibersegurança, para mitigar e prevenir ameaças, como phishing, ataques de malware e ransomware. Mas precisam de uma estratégia para esta área e de ter equipas especializadas. A conclusão é do Cyber Survey da PwC, que mostra que cerca de um terço das organizações disponibiliza menos de 50 mil euros para investir na área, embora se deva ter em conta que o tecido empresarial é sobretudo composto por PME. Sendo a estratégia crítica, porque permite proteger os ativos e estimular a confiança dos mercados, é essencial ter um orçamento dedicado à cibersegurança, que permita às organizações alavancar as iniciativas previstas com base em análises de risco, e quantificar prejuízos associados à eventuais ameaças. Terão ainda de ter competências de cibersegurança, envolvendo pessoas, processos e investimentos em novas tecnologias. Das 56 organizações de 12 setores de atividade abrangidas pelo estudo, as três principais preocupações entre os inquiridos são danos reputacionais, indisponibilidade de sistemas por longos períodos e os incidentes que causam perdas financeiras.• … AMEAÇAS VÃO VOLTAR A CRESCER EM 2022… ATAQUES ÀS CADEIAS de abastecimento, exploração do trabalho remoto, novos intervenientes no mercado negro, alvos na nuvem e o regresso dos ataques low level são algumas das tendências mais fortes em termos de cibersegurança para 2022, antecipando-se mudanças ao nível da estratégia dos ataques direcionados, ligadas à evolução da situação na sociedade, política e economia A análise é da Kaspersky Global Research and Analysis Team (GReAT). Os investigadores estão convictos de que este ano não vai ser mais fácil em termos de cibersegurança, pelo que a preparação das equipas de TI será essencial para mitigar ameaças. A exploração do trabalho remoto será uma das mais persistentes, como forma de aceder às redes das empresas. Vão também aumentar os ataques à segurança na cloud e serviços subcontratados, perante a rápida adoção de arquiteturas de computação em nuvem e software baseadas em micro serviços e executadas em infraestruturas de terceiros. Também as cadeias de abastecimento estarão na mira, assim como.os dispositivos móveis, em especial smartphones.• Estudo revela que empresas querem investir mais em cibersegurança. Mas muitas reservam menos de 50 mil euros para o efeito A exploração do trabalho remoto será um dos mais importantes alvos de ciberataques ao longo deste ano, prevê estudo da GReAT. 8

… E 55% DAS ORGANIZAÇÕES NÃO TÊM DEFESA EFETIVA MAIS DE METADE (55%) das grandes empresas não combate os ciberataques de forma efetiva e não são capazes de localizar e corrigir as quebras de segurança rapidamente ou reduzir o seu impacto. Cerca de 81% acredita que “estar um passo à frente dos ciberatacantes é uma batalha constante e o custo é insustentável”. A conclusão é do “State of Cyber Resilience 2021”, um estudo da Accenture que revela os principais traços das empresas mais resilientes contra ataques.Com base em entrevistas a mais de 4 700 executivos de todo o mundo, incluindo 100 de Portugal, o estudo mostra que apesar de no último ano 82% dos entrevistados terem aumentado os seus investimentos em cibersegurança, o número de ataques bem-sucedidos – que incluem o acesso não autorizado a dados, aplicações, serviços, redes ou dispositivos – aumentou em 31%, para uma média de 270 por empresa. Por isso, há que alargar os esforços de cibersegurança para lá dos limites da própria empresa, para chegar a todo o ecossistema, até porque os ataques indiretos – ataques bem-sucedidos a uma organização através da cadeia de valor – continuam a crescer. Por exemplo, apesar de dois terços (67%) das organizações acreditarem que o seu ecossistema é seguro, os ataques indiretos foram responsáveis por 61% de todos os ciberataques no ano passado, contra 44% no ano anterior.• A grande maioria das empresas considera que estar um passo à frente dos ciberatacantes é uma batalha de custos insustentáveis ILUSTRAÇÃO UNDRAW.CO NUMEROS 3 MIL MILHÕES Foi a capitalização bolsista, em dólares, que a Apple alcançou na Wall Street, tornando-se na primeira 3-trillion dollar company de sempre em todo o mundo. Este valor astronómico culmina uma valorização que se iniciou em agosto de 2018, quando alcançou o bilião de dólares, e se alargou em agosto de 2021 para dois biliões. A pandemia ajudou a big tech a levar pouco mais de 16 meses a alcançar a nova fasquia. 621 MIL MILHÕES Foi o valor do investimento, em dólares, no ecossistema mundial de startups. Um recorde que mostra que o capital está a apoiar projetos com elevado potencial de crescimento, que possam rapidamente transformar-se em unicórnios. Os números da CB Insights mostram que, apesar da pandemia, o investimento mais do que duplicou. Estados Unidos, seguidos da Ásia e Europa, foram as regiões com maiores níveis de investimento. 251 MIL MILHÕES Montante, em dólares, que a gigante Meta perdeu em capitalização apenas num dia na Wall Street. Aconteceu a 3 de fevereiro, na sequência da apresentação dos resultados, que desapontaram o mercado. Ainda assim, a dona do Facebook continua a ser a 8ª cotada mais valiosa nos EUA. Só o fundador, Mark Zuckerberg, que é o maior acionista, perdeu 30 mil milhões de dólares. 69 MIL MILHÕES É o maior investimento de sempre da Microsoft, em dólares, na compra da produtora de videojogos Activision Blizzard. A operação é ainda a maior aquisição de sempre no negócio dos jogos dedeo. A empresa desenvolve os populares ‘Call of Duty’, ‘World of Warcraft’ e ‘Candy Crush’, ficando a Microsoft com todo o grupo, desde propriedade intelectual e desenvolvimento de jogos até aos estúdios de jogos. 9

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