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COMUNICAÇÕES 241 - Joana Mendonça: a arte de cultivar ideias

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5 perguntas 12 SOFIA VAZ

5 perguntas 12 SOFIA VAZ PIRES: Conciliar negócio e pessoas Desde julho de 2021 à frente da Ericsson Portugal, Sofia Vaz Pires regressa à casa onde começou a sua carreira profissional determinada a liderar com autenticidade e confiança, mantendo o equilíbrio certo entre prioridades de negócio e equipas. Texto de Isabel Travessa| Fotos de Vítor Gordo/ Syncview Quais as suas metas como CEO da Ericsson Portugal? É com orgulho e agradecimento que reconheço ter, ao longo da minha carreira, recordado inúmeras vezes a primeira experiência na Ericsson como uma referência de cultura organizacional, com valores humanos, éticos e profissionais únicos e excecionais. Nos cargos de liderança que exerci, foi na Ericsson Portugal que aprendi o verdadeiro sentido de walk an extra mile pelo cliente. Foi uma experiência inspiradora. Exigiu muita capacidade de interação com os clientes e a habilidade para perceber a complexidade técnica de um portefólio de soluções e benefícios estratégicos que respondessem aos seus requisitos. Chego novamente à Ericsson com o mesmo espírito colaborativo, tentando conciliar o lado humano com a gestão do negócio. Quero contribuir com uma liderança assente na autenticidade e confiança, superação de desafios diários e alcance de metas, que sejam motivo de orgulho e reconhecimento para a equipa. Passar de uma telco para um fornecedor é um desafio acrescido? É uma perspetiva complementar da mesma indústria, muito enriquecedora para mim, e uma vantagem para o negócio e equipas. A minha experiência recente num operador de referência nacional, complementada com a diversidade de responsabilidades que assumi num operador com escala mundial, permitiu-me desenvolver um profundo conhecimento sobre as prioridades do negócio e principais pain-points dos clientes. Dessa forma, é possível garantir a entrega das melhores soluções, que respondam da forma mais adequada às necessidades dos clientes, para que sejam mais competitivos e se diferenciem na qualidade do que oferecem. A sua experiência internacional está a fazer a diferença? A minha experiência internacional, em várias empresas e diferentes geografias e continentes, permitiu- -me o contacto com outras culturas e o conhecimento de outras dinâmicas de mercado. Também a gestão de múltiplos desafios possibilitou-me acelerar a minha curva de aprendizagem e desenvolvimento pessoal e profissional. A combinação destes múltiplos eixos resulta numa rápida adaptação a novas situações e desafios, que se traduz na minha forma de ser e estar, algo que considero diferenciador, com resultados no desempenho das equipas e do negócio. Independentemente do contexto geográfico ou da natureza da função, considero que um desafio comum inerente aos cargos de liderança é a capacidade de manter o equilíbrio certo entre as diferentes prioridades de negócio e o lado humano das organizações. É pouco comum estar uma mulher à frente de uma empresa TIC. Sente que é uma exceção à regra? A minha trajetória é o resultado de muita dedicação, perseverança e determinação. Espero de alguma forma conseguir inspirar outras jovens a seguirem os seus sonhos e, simultaneamente, contribuir para o desenvolvimento do setor tecnológico em Portugal. Como olha para o 5G no mercado nacional? A Ericsson está preparada para implementar a solução em todo o país, amanhã, se necessário, com a melhor qualidade tecnológica. Por conhecermos tão bem o 5G - somos líderes globais no desenvolvimento e implementação - estamos cientes da sua importância para a estratégia nacional de transformação digital. Para Portugal o 5G é fundamental, caso queiramos continuar na linha da frente. Nos primeiros anos de implementação, os ganhos serão essencialmente de cariz económico, com a possibilidade de aumentar a produtividade de setores estratégicos. Desenvolvemos um estudo no final de 2019, que mantém atualidade, que aponta para um impacto adicional de 3,6 mil milhões de euros na economia portuguesa até 2030, no âmbito das TIC nacionais, com mais de metade a recair na saúde, manufatura, energia e utilities, automóvel e segurança pública. Outros estudos indicam que o potencial de criação de valor económico do 5G para Portugal aumentará exponencialmente - cerca de 17 mil milhões de euros até 2035 – beneficiando todos os setores económicos.

“Quero contribuir com uma liderança assente na autenticidade e confiança, superação de desafios diários e alcance de metas que sejam motivo de orgulho e reconhecimento para a equipa” 13

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