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COMUNICAÇÕES 240 - Fernando Alfaiate: o homem do PRR

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a abrir SOUND BITES :-b

a abrir SOUND BITES :-b “O apagão foi um enorme serviço que o Facebook prestou à Humanidade. Em poucas horas. Mostrou-nos o nosso grau de dependência. Como paramos quando o sistema está em baixo. E como as nossas vidas são hoje controladas a partir dos seus servidores. É um ensinamento muito valioso. Estamos agarrados a um sistema que, para ganhar dinheiro, passa por cima de tudo e todos” João Silvestre, Expresso, 10/10/2021 “A seiva da economia digital são as pessoas e o talento. Os países que coletivamente forem capazes de manter e atrair o melhor talento para as suas empresas, num quadro de constante procura pelos melhores profissionais, serão os que vão emergir mais fortes da pandemia” Paulo Rosado, Expresso, 10/10/2021 “A IA amplifica o engenho humano para ajudar os colaboradores a fazer mais, alcançar mais e aprender mais ao longo do caminho. E quando as organizações colocam a IA em ação como um elemento central da sua transformação, abrem as portas a infinitas possibilidades” Paula Panarra, Diário de Notícias, 06/10/2021 “Nós somos um país que fala e colabora pouco. Demoramos anos e anos a tomar decisões importantes para o país e isso é demolidor do futuro. Não podemos perder a oportunidade (do PRR), mas temos de mudar o governance e funcionar de baixo para cima” António Costa Silva, IT Insight, 29/09/2021 COLABORADORES QUEREM TRABALHAR NUM LOCAL À SUA ESCOLHA CERCA DE 83% DAS PESSOAS afirmam que um modelo de trabalho híbrido é o ideal, dando a possibilidade de trabalhar remotamente, de qualquer lugar, entre 25% e 75% do seu tempo. Numa altura em que as organizações fazem planos para que os seus colaboradores regressem ao local de trabalho, o estudo global da Accenture ‘The Future Of Work: Productive Anywhere’ mostra que 40% dos colaboradores sentem que podem ser produtivos e manter o bem-estar em qualquer lugar. Mas encontrar um modelo híbrido que funcione para todas as gerações pode ser um desafio: três em cada quatro membros da Geração Z querem mais oportunidades para colaborar com os colegas presencialmente, percentagem maior do que os da Geração X (66%) e os Baby Boomers (68%). O trabalho mostra ainda que o que separa os profissionais que são produtivos em qualquer lugar (40%) daqueles que se sentem desconectados e frustrados (8%), não é o stress, mas o facto de terem os recursos certos, a nível individual e organizacional, para os ajudar. Recomenda-se que as organizações potenciem um novo modelo de gestão de RH, projetem o trabalho à volta das pessoas, criem fluência digital e coloquem as pessoas em primeiro lugar.• PORTUGUESES QUEREM MOTORES DE BUSCA MAIS EFICIENTES APESAR DE FAMILIARIZADOS com a pesquisa na internet, cerca de metade dos utilizadores gostaria de ser mais eficiente. 85% dos utilizadores usam os motores de pesquisa para procurar informação, sendo (43%) numa frequência de uma a cinco vezes por dia e 28% mais de dez vezes/dia. Os dados são do estudo “Como pesquisam os portugueses?”, da Google, que concluiu que a maioria dos utilizadores (58%) não conhece truques para otimizar a sua pesquisa online e quase metade (48%) quer saber mais sobre como tornar a sua pesquisa mais eficiente. Nos dispositivos utilizados para pesquisar, a maioria dos inquiridos prefere o computador (59%) ao mobile (33%) e usam os motores de busca para aceder aos meios de comunicação para ler notícias relevantes sobre a atualidade /61%), ter informação sobre produtos e serviços antes de fazer compras (43%) e encontrar informação útil para tarefas do dia a dia (39%). As utilizadoras do sexo feminino recorrem mais à pesquisa para facilitar as tarefas do quotidiano e tomar decisões de compra sobre produtos ou serviços, enquanto os homens pesquisam mais online para encontrar informações úteis para o seu desempenho profissional ou entretenimento.• Não é o stress que interfere com a produtividade no trabalho à distância, mas o facto de se ter ao alcance os recursos certos A Google concluiu que a maioria dos seus utilizadores não conhecem truques para otimizar as suas pesquisas online 8

NUMEROS DIGITAL-FIRST NAS EMPRESAS CRESCE 4 VEZES MAIS DEPRESSA A PANDEMIA forçou as economias a entrar a fundo na era digital, com as empresas líderes a acelerarem a sua estratégia digital-first, implementando os seus planos quatro vezes mais depressa do que antes. Foi reduzido o tempo de implementação da sua infraestrutura digital, expandindo-se para diversos pontos edge e integrando clouds múltiplas. Estas tarefas, que levariam dois anos a efetivar-se, são agora concluídas em apenas seis meses. A conclusão é do mais recente Global Interconnection Index, da Equinix. Este ritmo acelerado de transformação digital deverá continuar a alimentar o rápido crescimento da largura de banda de interconexão. Assim, a largura de banda de interconexão global – medida da conectividade privada para a transferência de dados entre organizações – deverá suplantar os 21.485 Terabits por segundo O ritmo acelerado de transformação digital (Tbps), ou 85 Zetabytes por ano, até 2024, o deverá continuar que representa uma taxa de crescimento anual a alimentar o composta a cinco anos de 44%. Este crescimento está alinhado com a crescente procura por crescimento da largura de banda de interconexão infraestruturas digitais por parte das organizações, necessária para colocar mais negócios online, facilitar a integração eletrónica com parceiros e cadeias de fornecedores e abranger mais pessoas em ambientes de trabalho híbridos e dispersos.• 80 MIL MILHÕES Foi o total do investimento, em dólares, na inteligência artificial no ano passado. Só os Estados Unidos representaram 45 mil milhões, seguindo-se a China, com 20 mil milhões e a Europa a 27, com apenas 3,5 mil milhões. Os valores são da OCDE, que destaca que a mobilidade e os veículos autónomos absorveram quase 20 mil milhões, seguidos da saúde, produtos farmacêuticos e biotecnologias. 7 MIL MILHÕES É o valor em dólares que as 50 marcas de luxo mais valiosas do mundo perderam até setembro deste ano, com o impacto da pandemia. Números da Brandfinance indicam que o valor acumulado das marcas desceu para 219 mil milhões, mas que a Covid-19 tem sido um catalisador da mudança para o e-commerce e a sustentabilidade. A Porsche é a marca mais valiosa do mundo. 2,4 MIL MILHÕES Quantia anual, em euros, gasta pelos europeus na compra de carregadores autónomos que não vêm com dispositivos eletrónicos, segundo estimativas de Bruxelas. Os carregadores descartados e não utilizados são ainda responsáveis no espaço europeu por 11 mil toneladas de e-waste por ano. Por isso, criar uma solução comum de carregamento para todos os dispositivos eletrónicos é o caminho. 118 MILHÕES Montante da multa, em euros, que a Altice terá de desembolsar e que acaba de ser confirmado pelo Tribunal de Justiça da UE. Ainda assim, reduziu em 6,22 milhões o valor aplicado pela Comissão Europeia em 2018, por ter comprado a então PT Portugal sem autorização regulatória. Na altura, foi a multa mais alta de sempre para uma infração deste tipo.• ILUSTRAÇÃO DRAWKIT 9

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