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COMUNICAÇÕES 240 - Fernando Alfaiate: o homem do PRR

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60 A plataforma LEME tem

60 A plataforma LEME tem a assinatura dos secretários de Estado João Costa e Nuno Artur Silva

cidadania Com este LEME navegamos seguros Para ajudar a combater a desinformação, um dos grandes males do século, dois secretários de Estado uniram-se para lançar a LEME, plataforma que ajuda a distinguir notícias verdadeiras de notícias falsas. TEXTO DE TERESA RIBEIRO FOTO VÍTOR GORDO/ SYNCVIEW N o tempo em que éramos apenas consumidores de conteúdos na internet era fácil. Agora, que nos tornámos potenciais produtores, tudo mudou. Como uma bola de neve, a produção de informação cresceu de forma incontrolável, trazendo por arrasto problemas até então inexistentes, como o da dificuldade em distinguir as notícias falsas das verdadeiras. A complexidade que esta mudança trouxe à gestão de conteúdos, quer do lado do consumidor, quer do lado do produtor, colocou questões aos diferentes reguladores da sociedade, a começar pelos governos e, dentro destes, as autoridades que atuam na área da Educação. O tema da literacia mediática impôs-se à medida que se tornou evidente que só com formação adequada e massificada se pode conter com eficácia os danos que a desinformação semeia na sociedade. E é aqui que nascem iniciativas como a LEME. Promovida pelo secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, e pelo secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, a LEME, acrónimo de Literacia e Educação Mediática em Linha, é um agregador de diferentes tipos de recursos de literacia mediática. Elsa Mota, professora em mobilidade estatutária na Direção Geral da Educação (DGE), deu aulas até há poucos meses, por isso sabe da importância de ferramentas como esta: “Uma plataforma como a LEME evita que os professores tenham de procurar, nas mais diversas fontes, a informação de que necessitam”. Diretor de serviço na DGE, José Sousa, corrobora: “Houve docentes que, no desenrolar das nossas ações de formação, nos fizeram sentir que faltava uma ferramenta como o LEME”. Lançada em setembro, a plataforma destina-se particularmente a professores do pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, mas é de acesso livre. Congrega áudios, imagens, jogos, planos de atividades e vídeos que a DGE seleciona, valida e disponibiliza. Como nota José Sousa, “com uma melhor literacia mediática, podemos ter capacidade para, em casa, olhar para a fonte das notícias de uma forma mais crítica e procurar que essa fonte seja escrutinada”. Este é um dos objetivos da LEME enquanto ferramenta facilitadora da educação para os media, embora, como sublinha Pedro Meirelles, professor em mobilidade estatutária na DGE, mais do que educação para os media, o que se pretende com este tipo de iniciativas é contribuir para uma aprendizagem mais vasta, a da educação para a cidadania: “O objetivo da literacia para os media é também explorar temas como acesso, uso e inclusão dos media, comunicação, entretenimento, informação, bem-estar, privacidade, segurança, identidade”. Todos os recursos da LEME tentarão dar uma resposta a estas perguntas. A consulta é fácil. Pode fazer-se por área, nível de escolaridade e tipo de recurso (áudio, jogo, página web, etc). A plataforma será sujeita a atualizações periódicas, pois estamos a falar “de um organismo vivo”, conforme a descreve Pedro Meirelles. É, portanto, “um processo em contínuo”. Depois de sujeita a um período de avaliação, a LEME passará ainda pelo crivo de vários grupos foco. Até ao fim do ano deverá já estar em produção a sua versão definitiva. Mais tarde será realizado um inquérito junto dos seus utilizadores para aferir o seu nível de impacto. Porque o objetivo é mesmo fazer deste sítio uma arma eficaz contra a iliteracia mediática e os problemas que gera no nosso mundo.• 61

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