apdc news APDC & VDA | DIGITAL UNION - SOBERANIA DIGITAL & CIBERSEGURANÇA Estratégia de combate às fraquezas europeias O tema da soberania digital ganhou nova dimensão com a pandemia e a crescente dependência das tecnologias e tornou a cibersegurança num tema absolutamente crítico. Bruxelas está a avançar com múltiplas medidas que impactam a UE a 27. Pessoas e processos são agora o caminho. Texto de Isabel Travessa 56 https://youtu.be/9e9KZSbjTaA O papel da cibersegurança assume-se como central no reforço da soberania digital europeia. Embora estejam a ser dados passos importantes, a UE já foi ultrapassada em termos tecnológicos por outras geografias, pelo que pessoas e processos terão de ser agora a aposta. Há que saber gerir a proliferação e a complexidade do quadro legislativo comunitário, sob pena do seu impacto ser negativo nas organizações e na sua defesa contra as crescentes ameaças cibernéticas. Usar tecnologias modernas de segurança da informação, através do poder do hacking, é um dos caminhos, porque está sempre tudo a mudar no mundo online, como ficou claro nesta segunda sessão do ciclo ‘Digital Union’, uma parceria da APDC com a VdA, para analisar os grandes temas do digital, realizada a 23 de setembro, com o tema ‘Soberania Digital & Cibersegurança’ É hoje claro que um pequeno número de grandes tecnológicas, todas fora da Europa, controlam o mercado digital e os dados de pessoas e organizações. Segundo Inês Antas de Barros, associada coordenadora da VdA, Bruxelas tem consciência dessa perda de controlo e dos riscos para o desenvolvimento económico
Inês Antas de Barros, Associada coordenadora, VdA André Baptista, Security researcher e bug bounty hunter, Professor da Universidade do Porto e fundador & CTO da PENTHACK Moderação - Sandra Fazenda Almeida, Diretora executiva, APDC António José Gameiro Marques, Diretor-geral do GNS Paulo Moniz, Information Security & IT Risk, EDP Moderação - Tiago Bessa, Partner, VdA comunitário. Acrescem as preocupações do impacto social desta realidade, com o aumento do digital divide e das ameaças ambientais, e uma “crescente vulnerabilidade ao cibercrime, graças à centralização do tratamento de dados”, explica. Percebendo estas A cibersegurança está na agenda regulatória quer nacional, quer europeia, pois é a soberania digital que está em causa fraquezas da UE relativamente à soberania digital, “o legislador europeu decidiu atuar, através da definição da estratégia digital da UE, com várias iniciativas já aprovadas e outras em processo de aprovação, para consolidar a soberania digital. O regulamento dos serviços digitais, estratégia para os dados, regulamento dos mercados digitais, estratégia industrial, conetividade, computação de alto desempenho, conetividade, competências digitais e estratégia de cibersegurança são as principais. O objetivo é colocar a tecnologia ao serviço dos cidadãos, criar uma economia digital justa e competitiva e formentar uma sociedade aberta e justa, como explica Inês Antas de Barros. No que respeita à cibersegurança, há cinco objetivos: reforço da resiliência coletiva da Europa contra ciberameaças; reforço da liderança nas regras e normas internacionais do ciberes- paço; aumento da confiança dos cidadãos e empresas nos serviços e ferramentas digitais; promoção de um ciberespaço à escala mundial aberto, estável e seguro; e reforço da soberania tecnológica. No mercado nacional, existem já múltiplas iniciativas que respondem a estes objetivos, seja por via de legislação nacional, seja por regulação setorial. Há ainda várias outras iniciativas europeias que vão ter impacto em Portugal, como a revisão da Diretiva NIS, que virá alargar o escopo de aplicação e as obrigações para as organizações, assim como a proposta de uma nova diretiva sobre a resiliência das entidades críticas entre outras iniciativas. “A cibersegurança está na ordem do dia e na agenda regulatória 57
CAPGEMINI ENGINEERING PORTUGAL NOVO
edit orial Eduardo Fitas eduardo.fi
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