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COMUNICAÇÕES 239 - Alexandra Leitão: Fazer Política para as Pessoas (2021)

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management 42 RESPOSTA

management 42 RESPOSTA COVID-19 Que medidas de bem-estar adotadas na sua organização para os colaboradores, em resposta à COVID-19, tencionam manter? Melhorar e promover ainda mais os programas existentes de assistência ao funcionário (EAP) Horário de trabalho flexível para colaboradores com filhos pequenos Aumento temporário do direito a licença médica (incluindo "licenças pandémicas" especiais) Subsídios adicionais para pagar por equipamento de trabalho em casa Cobertura de seguro adicional Subsídios adicionais para pagamentos de creches Outro Quais os principais pontos estratégicos de força de trabalho no futuro que acha que serão acelerados, após a experiência COVID-19? Exploração de diferentes modelos de trabalho Foco na agilidade da força de trabalho e mobilidade interna Uso de ferramentas virtuais de recrutamento e onboarding Planeamento para transformação digital Reanálise do nosso EVP Acesso a pools de Talento em outras geografias por via do teletrabalho Se tiver que identificar os 3 principais desafios neste "novo normal", quais colocaria no topo? Preparação das chefias para uma gestão remota Falta de confiança nas equipas Preparação dos colaboradores Perda de engagement dos colaboradores Perda do espírito de equipa Agravamento da escassez de talento nas skills mais procuradas Infraestruturas tecnológicas e equipamentos Estrutura do escritório Negócio/novos desafios com "novos" clientes Modelos de gestão de pessoas Gestão das medidas de contingência e o impacto em equipas/horários A sua organização considera remunerar os colaboradores de forma diferente, conforme o regime de trabalho adotado seja remoto, híbrido ou presencial? Sem alterações Ajuste os planos de incentivos (metas/pagamentos) Aumento salário base Redução de bónus Manter os níveis de pagamento 1 2 3 1 1 1 2 2 1 0 0 4 4 6 8 9 10 10 14 12 12 15 17 17 20 22 24 28 28 promover ainda mais os programas existentes de assistência aos funcionários e horários de trabalho flexíveis para colaboradores com filhos pequenos”. Esta última regalia é também valorizada por 45,4% das empresas consultadas pela APDC. Já a possibilidade de manterem a cobertura de seguros adicionais e/ou subsídios para pagamento do material de trabalho em casa são questões que só estão a ser consideradas por 9% das empresas que responderam a este inquérito. Quanto a salários, de acordo com os resultados desta auscultação, nada de relevante se registará, estando 96,9% das empresas apostadas em manter os seus níveis de pagamento. A preparar-se para lidar com esta nova realidade que se insinuou precipitadamente pelas razões mais inverosímeis, as empresas consultadas têm bem identificados os principais desafios que este “novo normal” lhes coloca. Para a maioria das inquiridas (66,6%) as três maiores preocupações são relacionadas com a “preparação das chefias para uma gestão remota, a perda de engagement dos colaboradores e o agravamento da escassez de talento nas skills mais procuradas”. Um número considerável (51,5%) nomeia as questões relacionadas com a “gestão das medidas de contingência e o impacto nas equipas e horários”, como o principal motivo de apreensão. Sobre os principais pontos estratégicos de força de trabalho que no futuro serão acelerados após a experiência da pandemia, mais de 85% das empresas considera que será a exploração de diferentes modelos laborais. O planeamento da transformação digital é referido por 61%. Já o foco na agilidade da força de trabalho e a mobilidade interna são indicados por 52% das empresas. O uso de ferramentas virtuais de recrutamento e onboarding é mencionado por 42%. É ainda citado por 27% o acesso a pools de talento e por 18% a reanálise do EVP (Employee Value Proposition). A generalidade das empresas não prevê, pelo menos para já, iniciativas para sinalizar o regresso físico dos seus colaboradores. Até porque o teletrabalho continua ainda a ser o modelo recomendado, pelo menos até setembro. A este inquérito, que decorreu em junho, responderam um total de 33 empresas associadas da APDC, das quais nove com 100 a 499 trabalhadores, oito com um a 49, cinco com 1.000 a 5.000 e quatro com mais de 5.000. Destas, 22 eram de tecnologia e telecomunicações e seis de serviços profissionais. Nota final: destas empresas, 23 têm origem em Portugal. •

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