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COMUNICAÇÕES 239 - Alexandra Leitão: Fazer Política para as Pessoas (2021)

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negocios 34 Projetos de IDE em Portugal 47 2015 59 95 74 158 154 2016 2017 2018 2019 2020 Fonte: EY Investement Monitor 2000-2020 Projetos de expansão: 41 (27%) Novos Projetos: 113 (73%) Projetos de IDE em Portugal por Setores Posição Setor n. o em 2019 n. o em 2020 1 Software & IR Services 42 50 2 Transportation Manufacturers & Suppliers 31 13 3 Transportes & Logística 7 10 4 Finanças 6 8 5 Serviços Empresariais & Profissionais 20 8 6 Maquinaria & Equipamento 5 7 7 Farmacêuticas 4 7 8 Metais & Minerais 2 6 9 Saúde & Trabalho Social nd 6 10 Agro-alimentação 14 5 Outros setores 27 34 Fonte: EY European Investment Monitor 2019-2020 Top 10 dos Países Europeus para o Investimento Estrangeiro Posição País Quota em 2019 Quota em 2020 % crescimento 1 = França 19% 18% -18% 2 = Reino Unido 17% 17% -12% 3 = Alemanha 15% 17% -4% 4 = Espanha 8% 6% 27% 5 = Bélgica 3% 4% -15% 6 Polónia 4% 4% +10% 7 Turquia 3% 4% +18% 8 Países Baixos 4% 4% -23% 9 Irlanda 3% 3% -14% 10 Portugal 3% 3% -3% Outros países 22% 21% -17% Total -13% Fonte: EY European Investment Monitor 2019-2020 “A notoriedade e a promoção do país têm sido temas-chave para continuar a investir. Apesar de haver uma tendência positiva, ainda há muitos investidores que não recebem informação sobre Portugal”, explica o partner da EY-Parthenon. Isto mostra que “há um trabalho de comunicação muito grande e importante a ser feito, porque podemos estar a perder leads de investimento que nem temos a noção que perdemos”. Destacando que desde sempre a EY tem trabalhado com a AICEP, incluindo na elaboração dos Attractiveness Surveys, Sara Lourosa explica que grande parte das linhas orientadoras do estudo acabam por constar do Plano Estratégico daquela entidade. “Há muitos investidores que, simplesmente, não lhe têm acesso. Esse tem sido um ponto crítico que levantamos sempre em todos os estudos”, salienta. “Os estudos da EY-Parthenon, tanto o português como o europeu, são claros: sustentabilidade, políticas cleantech, apetência de cada país e capacidade, bem como a forma como valoriza estas componentes são determinantes para uma decisão de investimento. Áreas que Portugal e a Europa têm de trabalhar”, defende. Luís Castro Henriques também admite que os diversos planos de recuperação (PRR) na Europa poderão introduzir ainda mais concorrência entre países na captação de novos projetos. Assim, e para que Portugal possa fazer a diferença, conta com os investimentos e os projetos previstos no PRR nacional, assim como os demais fundos estruturais. “A verdade é que ainda hoje o país se continua a comparar com as economias emergentes em termos de captação de IDE e perdemos projetos para estes mercados, seja por uma questão fiscal ou de competitividade de preços”, admite Sara Lourosa. Mas, tendo em conta que, cada vez mais, “o investimento está a ir atrás do talento”, há que apostar nessa área. Apesar das muitas iniciativas de formação de talento qualificado, os projetos de IDE continuam muito centrados em Lisboa e Porto. “Vamos ter de desenvolver uma estratégia para fixar a população mais jovem nas demais zonas do país. Braga e Fundão são dois exemplos de sucesso, mas há que os estender a outras regiões”, acrescenta a manager da EY-Parthenon. Para Miguel Cardoso Pinto, o país “terá de reunir esforços para a realização de parcerias entre os setores público e privado, garantindo que as políticas públicas se concentrem na melhoria da eficiência da Administração Pública, na agilidade do sistema jurídico, no desenvolvimento contínuo de talento e na procura de inovação e apoio aos empresários”. Na sua perspetiva, só assim Portugal terá condições de “apostar numa estratégia de longo-prazo para atração de investimento vindo do exterior”.•

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