66 Carla Sequeira (CIP) e António Leite (IEFP), juntos numa parceria mobilizadora
cidadania Chegar depressa às micro e PME Poderia ser mais uma iniciativa de entre as muitas que se destinam a desenvolver competências digitais no mercado de trabalho nacional, mas o programa Emprego + Digital destaca-se claramente. Pela sua dimensão e flexibilidade. Texto de Teresa Ribeiro Foto de vítor gordo/ syncview e cedida Resultado de uma parceria entre a Estrutura de Missão Portugal Digital (EMPD), o Instituto do Emprego e Formação Digital (IEFP) e a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), o programa Emprego + Digital leva às empresas formação à medida e esta é a grande diferença em relação a outros programas de formação em competências digitais. Este foco nas necessidades de cada participante só é possível graças a todo um trabalho prévio, feito pelas associações empresariais que se juntaram a esta iniciativa, e que conhecem bem o terreno, como sublinha Carla Sequeira, secretária-geral da CIP: “São elas que estão a identificar as empresas, a fazer o diagnóstico de necessidades e a desenvolver ações de formação”. Estas sessões são desenhadas de forma realmente flexível: “As empresas podem realizar formações desenhadas específica e exclusivamente para os seus colaboradores ou solicitar a sua participação em ações mais transversais, desenvolvidas nas instalações das associações para várias empresas”, explica Carla Sequeira. O programa começou dia 18 de dezembro e desenrolar-se-á por todo este ano. Vão ser cerca de 1.500 cursos, com duração entre 50 e 100 horas, que capacitarão gratuitamente um máximo de 25.000 profissionais dos mais diversos setores. António Leite, vice-presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, adianta que esta iniciativa conta com um financiamento de 6,3 milhões de euros, investimento que se espera que vá impactar com abrangência e rapidez o mercado de trabalho nacional: “Através deste programa melhoramos a situação dos trabalhadores e das empresas e garantimos uma subida significativa dos níveis de qualificação no domínio das competências digitais, que todos nós sabemos serem absolutamente essenciais para o país”. É, pois, um 3 em 1 que se espera que impacte em particular as micro e PME tradicionais, em regra as mais vulneráveis e que formam a maioria do tecido empresarial português. Através dos centros de formação das associações empresariais filiadas na CIP e do próprio IEFP, serão lecionadas matérias tão diferentes como gestão digital de documentos, CRM, ERP, marketing digital, segurança digital, proteção de dados pessoais, teletrabalho, análise e gestão de dados. Na componente mais específica, ao nível das operações de produção, haverá ainda formação sobre programação CNC, CAM, procedimentos técnicos de CAD, modelação e impressão 3D entre outras tantas matérias de alto valor acrescentado em termos de qualificação. O acesso a estes cursos é feito através das associações empresariais, pelo que as empresas interessadas devem contactá-las para proceder à inscrição. António Leite espera que este programa se torne ainda mais abrangente através de novas adesões. Para já “existem 15 protocolos assinados”, revela. Mas o objetivo é que “nenhuma empresa fique excluída, pois queremos chegar o mais longe possível”. Otimista, Carla Sequeira diz que o Emprego + Digital tem tudo para ser bem-sucedido: “Foi desenhado por três entidades que, em conjunto, conhecem bem a realidade empresarial e laboral, as regras de financiamentos disponíveis e o enquadramento digital para onde o mercado está a evoluir”. Os dados estão lançados…• 67
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