Views
3 years ago

COMUNICAÇÕES 237 - Que Portugal Digital Queremos Construir? (2020/2021)

  • Text
  • Outsourcing
  • Eanes
  • Hubs
  • Residency
  • Upskill
  • Digital
  • Digital
  • Remoto
  • Minsait
  • Huertas
  • Salesforce
  • Braz
  • Ainda
  • Digitais
  • Futuro
  • Clientes
  • Forma
  • Pandemia
  • Portugal
  • Empresas
APDC 237 - Que Portugal Digital Queremos Construir? Janeiro 2021

apdc news Secção

apdc news Secção Healthy & Sustainable Cities - Novo Normal nas Cidades do Futuro Cooperação e partilha: as peças chave A pandemia trouxe aprendizagens e lições que poderão ser usadas para desenhar as cidades do futuro. A tecnologia é um acelerador da mudança, mas só um trabalho em ecossistema garantirá territórios mais inteligentes, sustentáveis e coesos. Texto de Isabel Travessa 64 https://youtu.be/joMvrGLKeSk Há tendências que foram aceleradas com a COVID-19, como o trabalho remoto ou a transformação digital, que vieram trazer às cidades novos desafios e estratégias para dar resposta ao novo normal. Antevendo-se para 2021 o início da recuperação económica e social, as regiões terão de acelerar a sua mudança. Com colaboração e partilha, o futuro do país será muito mais risonho, como ficou provado no webinar “Novo Normal nas Cidades do Futuro”, realizado no âmbito da Secção Healthy & Sustainable Cities, que juntou autarcas e gestores de tecnológicas. Depois da urgência sanitária, vivemos uma emergência económica e, cada vez mais, social, a que é preciso ter atenção, já que se deverá agudizar nos próximos meses. O alerta foi de Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais e o primeiro keynote speaker do evento. Referindo o caso concreto de Cascais, que desde a primeira hora teve capacidade de resposta, graças à transformação tecnológica realizada nos últimos 15 anos, num processo de inovação que nunca parou. A colaboração dos parceiros/fornecedores para reforçar onde foi preciso foi também essencial para usar a tecnologia

MIGUEL PINTO LUZ, Vice-Presidente C.M. Cascais PEDRO CEPEDA, Vereador do Planeamento e Desenvolvimento Económico C.M. Penafiel JOEL CURADO SILVEIRINHA, Head of Digital Transformation Smart Cities, Country Digital Acceleration, Cisco Switzerland JOSÉ CARLOS BARREIRA MARTINS, Diretor do Departamento de lnovaçõo e TIC da C.M. Oeiras PAULO SANTOS, Expertise executive lead, Axians TIAGO COSTA, Western Europe senior partner, Kaizen Institute como um “um facilitador das políticas públicas”. Convicto de que “estamos a viver uma guerra contra a pandemia”, mas que as infraestruturas não foram destruídas e os territórios estão intactos, o autarca diz que “estamos todos preparados, como comunidade e país, privados e setor público, para logo que seja possível abrir de novo a economia e a sociedade, possamos voltar de novo a crescer”. Na Câmara de Penafiel, os desafios da pandemia também se sentiram fortemente. Pedro Cepeda, vereador do Planeamento e Desenvolvimento Económico, o segundo keynote speaker do evento, começou por destacar, citando a cientista Elvira Fortunato, que “cooperação e partilha são a chave para o futuro”. É que na próxima fase, de superação, serão fundamentais para responder aos desafios da liderança e coesão territorial, o que implicará a implementação de estratégias de desenvolvimento local e o combate ao acentuar das assimetrias. A inteligência urbana é vista como outro desafio e também aqui terá de haver um reforço da tomada de decisão política com base em dados, ciência e factos, para capacitar os decisores para a gestão do dia-a-dia e para apoiar o planeamento do futuro e o desenvolvimento estratégico. Transparência, prestação de contas e disponibilização de informação pública também são críticas. Em Oeiras, concretamente na Educação, depois da estratégia para assegurar o ensino online no concelho, a autarquia está a preparar o futuro. José Martins, diretor do Departamento de Inovação e Tecnologias de Informação e Comunicação da Câmara Municipal de Oeiras, explicou esta mudança de paradigma no ensino, “suportada por tecnologia e infraestrutura fortes, que são um requisito essencial, até porque as escolas continuam a ter grandes debilidades”. Mas qual deverá ser a abordagem das autarquias para responder às necessidades dos cidadãos? Tiago Costa, Western Europe senior partner do Kaizen Institute, defende que, olhando para os processos autárquicos, terá de haver uma reengenharia de processos, garantindo que se elimina o desperdício (tarefas que não acrescentam valor) e focando no serviço ao cliente/cidadão/munícipe. Joel Silveirinha, head of Digital Transformation Smart Cities e Country Digital Acceleration da Cisco Switzerland, conhece bem a forma como os governos nacionais e locais tiveram de se ajustar aos condicionalismos VLADIMIRO CARDOSO FELIZ, Presidente da Secção H&SC, APDC da pandemia. O grupo que integra tem apostado na ajuda ao setor público e em parcerias para criar valor em ecossistema, como o programa Country Digital Acceleration, que já criou uma rede de 35 países, incluindo Portugal, para desenvolver soluções tecnológicas e projetos digitais. “Os interlocutores que estão à frente das cidades têm, de facto, uma realidade muito complexa e com um grau de incerteza crescente”, considera Paulo Santos, expertise executive lead da Axians, porque se ainda há muitas questões sem resposta e não se sabe o que vai acontecer, há que planear o futuro. Por isso, é necessário mudar de paradigma, aproveitando todo o potencial das tecnologias emergentes, para criar “cidades mais proativas e inteligentes”, assentando a gestão dos pólos urbanos em quatro pilares tecnológicos: dados, IA, IoT e 5G.• 65

REVISTA COMUNICAÇÕES

UPDATE

© APDC. Todos os direitos reservados. Contactos - Tel: 213 129 670 | Email: geral@apdc.pt