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COMUNICAÇÕES 237 - Que Portugal Digital Queremos Construir? (2020/2021)

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APDC 237 - Que Portugal Digital Queremos Construir? Janeiro 2021

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apdc news Webmorning APDC & Altran - 2021: Business Priorities Transformar num cenário de incertezas Embora o ano de 2021 seja ainda de enorme instabilidade, as empresas têm de saber para onde ir e ganhar capacidade de responder às novas condições de mercado. Tecnologia e talento são essenciais para se poderem reinventar e inovar. Texto de Isabel Travessa 60 https://youtu.be/lQjeEO6gXiA A inovação surge como a prioridade chave das empresas para 2021, como forma de ultrapassar as dificuldades que foram criadas pela pandemia da COVID-19. Ter capacidade para escalar os negócios para formatos mais digitais é outra ambição. Nos parceiros tecnológicos, o que as organizações mais valorizam são: a qualidade, encarada como possibilidade de diferenciação face à concorrência; a capacidade de resposta, sobretudo na oferta de soluções de curto prazo; e a eficiência, como fator de agilidade para responder aos desafios do mercado. Estas são conclusões do survey realizado pela APDC e Altran às prioridades de negócio, a que responderam 250 organizações de dez indústrias: aviação, automóvel, banca/seguros, saúde, energia/utilities, retalho, AP, telcos e transportes. Foram apresentadas pelo COO e executive board member da Altran, Bruno Casadinho, no início do webinar “2021: Business Priorities”, onde destacou que tudo aponta para uma retoma económica em K, uma vez que o impacto da COVID-19 sobre os negócios e indústrias não é uniforme. Com efeito, há setores que continuam a registar uma forte procura, em paralelo com uma forte transformação (AP, banca/

seguros, saúde e telcos), há outros que, apesar do contexto difícil, não alteraram muito os seus modelos de negócio (energia/utilities, manufatura e automóvel) e ainda outros com quebra abrupta da procura e baixa transformação (transportes, retalho e aeronáutica). Em negócios mais tradicionais, como os seguros, os tempos conturbados da pandemia criaram uma necessidade crescente de estar mais perto dos clientes e de manter com eles uma relação. Na opinião de José Neves, chief product office da Allianz, quer através dos intermediários, quer diretamente, as empresas passaram a ter de apostar muito mais na jornada do cliente, crescentemente digital. Por isso, o grande desafio passa por “acelerar a transformação digital e organizacional das seguradoras”, que tem de ser olhada como a solução para o futuro. Marco Costa, general manager EMEA da Talkdesk, tecnológica cujo negócio é a oferta de software na cloud para criar call centres, revê-se nesta posição: “Acreditamos que a experiência do cliente é, de facto, uma vantagem competitiva e um fator de sobrevivência das empresas nos próximos anos”, porque os clientes são mais exigentes e estão a mudar comportamentos. “Estamos a assistir a uma mudança muito grande na forma como a tecnologia suporta a operação de costumer experience e a adoção muito grande de soluções da cloud. Acreditamos que isto vai continuar, porque é uma tendência Tudo aponta para uma retoma económica em K, visto que o impacto da COVID-19 sobre os negócios e indústria não é uniforme tecnológica muito forte”, acrescenta. Avisa ainda que “ninguém sabe muito bem o que vai acontecer nos próximos tempos. Há muita incerteza. O cenário é naturalmente otimista, mas olhamos para as previsões e para a execução ao dia e à semana, para perceber como podemos reagir e adaptarmo-nos ao que são as necessidades e o impacto que a pandemia está a ter nos nossos clientes atuais e nos novos”. É que olhar para 2021 e antecipar como é que a pandemia poderá alterar a forma de fazer negócio é um exercício complexo, antecipando que seja um “ano estranho”, ainda de confinamento e de constrangimentos. No futuro dos negócios, tanto a tecnologia como o talento serão essenciais, mas há sobretudo que saber definir a estratégia certa para inovar, pois a aceleração digital está mesmo a acontecer e quem não a souber acompanhar ficará pelo caminho, porque aparecerá alguém que lhe retirará relevância e competitividade. Um dos desafios passará por saber como humanizar a interação digital.• BRUNO CASADINHO, COO and executive board member, Altran MARCO COSTA, General manager, EMEA JOSÉ NEVES, Chief product officer, Allianz SANDRA ALMEIDA, Executive director, APDC 61

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