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COMUNICAÇÕES 237 - Que Portugal Digital Queremos Construir? (2020/2021)

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APDC 237 - Que Portugal Digital Queremos Construir? Janeiro 2021

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apdc news Talkommunications - O Futuro com 5G nas Indústrias Automóvel e Portuária Um mundo de novas possibilidades Os uses cases de outros mercados comprovam os ganhos efetivos da nova geração móvel. Os players nacionais têm grandes expectativas e todos querem ter um papel relevante a desempenhar. Texto de Isabel Travessa 54 https://youtu.be/FPF3AdoDLtg Se na fase inicial do 5G, quem beneficiará mais será o consumidor, a prazo o potencial de ganhos nos vários setores de atividade, como o automóvel e os portos, será verdadeiramente exponencial. Os exemplos que vêm dos mercados onde já existe oferta da nova geração comprovam estas expetativas. Em Portugal, e à espera do arranque, todos os players querem ter um papel relevante a desempenhar. Aliás, e como referiu Nuno Roso no início da talkcommunications sobre o “O Futuro com 5G nas Indústrias Automóvel e Portuária”, o ecossistema mundial do 5G já está a crescer rapidamente. Para o head of Digital Services da Ericsson Portugal, além da velocidade e latência, o 5G trará três características fundamentais para que tudo funcione, principalmente em situações de mission critical: fiabilidade da rede, segurança e precisão. Por exemplo, os casos de uso na indústria automóvel revelam que “fábricas e indústria 4.0 andam de mãos dadas com o 5G”, porque só a nova geração permite realidades como a monitorização remota de devices a automação e robotização ou traking de materiais. “Tudo isto fará com que o floor de uma fábrica seja dinâmico e não rígido, permitindo que se possa adaptar às condições

de mercado de forma muito mais célere “, destacou. Juan Calero González, Sales engagement principal da Ericsson Espanha, acrescenta que há quatro grandes tendências na indústria automóvel - conetividade, automatização, redefinição de modelo de negócio e eletrificação – e que o 5G é a resposta a estes desafios. Também nos portos, onde tudo se move num ambiente dinâmico, o 5G surge como a única tecnologia que permite fiabilidade, segurança e baixa latência, trazendo consigo um mundo de novas aplicações. Centrando-se no caso dos portos e do use case do Porto de Livorno, um dos maiores portos comerciais em Itália, que está em processo de digitalização no âmbito do projeto tecnológico 5G Corealis, Claudio Diotallevi, partner manager de Transport & logistics da Ericsson Itália, diz que o objetivo é trazer inteligência ao porto. Endereçando os desafios do desenvolvimento sustentável, eficiência de custos, proteção do ambiente e benefícios sociais. Para isso, foram introduzidas tecnologias inovadoras, como a IoT, realidade aumentada ou data analytics e comprovou-se que o 5G é a resposta. No porto de Aveiro, que inclui o porto da Figueira da Foz, já se está a pensar no 5G e nas oportunidades que poderá trazer. Sendo um projeto que cresceu com a indústria, o objetivo é reforçar essa aproximação, apostando-se na diferenciação. O que passa pela criação de um ecossistema que permita a implementação da tecnologia 5G, como avança Isabel Moura Ramos. Para a executive board member do porto de Aveiro, há que ter uma estratégia de longo prazo, que aposte na digitalização, conetividade, descarbonização, operações inteligentes e melhoria das acessibilidades marítimas Quantos mais se atrasar o 5G, mais se e das infraestruturas. É isso que se atrasarão os casos de estudo, prejudicando as está a fazer, num expetativas criadas projeto integrado e em ecossistema, com o objetivo de ser “smart, safe e sustainable”. Na Brisa/Via Verde já há muito que se dão passos na digitalização e na inteligência das infraestruturas e dos serviços. O grupo “tem-se posicionado em várias frentes com a visão dos carros autónomos que, com o 5G, vão ganhar outro nível de desempenho”, afirma João Oliveira. O diretor VV connected cars da Via Verde, destaca a sensorização das autoestradas e uma maior eficiência da gestão do tráfego e das infraestruturas, numa visão que evoluiu, nos últimos anos, das infraestruturas para as pessoas, criando valor para estas. Por isso, todos consideram que é necessário avançar rapidamente com o arranque comercial do 5G no mercado nacional. É que, como destaca Nuno Roso, fabricantes, operadores e parceiros estão preparados para começar a desenvolver as redes, não havendo quaisquer problemas do ponto de vista técnico e tecnológico. Quanto mais se atrasar o arranque do 5G, mais o país se atrasará no desenvolvimento de casos de estudo, prejudicando as expetativas criadas por consumidores e indústrias. CLAUDIO DIOTALLEVI, Partner manager Transport & Logistics, Ericsson Itália ISABEL MOURA RAMOS, Executive board member, Porto de Aveiro JOAO OLIVEIRA, Diretor, da VV Connected Cars, Brisa/Via Verde JUAN CALERO GONZALEZ, Sales engagement principal, Ericsson Espanha NUNO ROSO, Head of Digital Services Ericsson Portugal SANDRA ALMEIDA, Executive director, APDC 55

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