APDC news Apps for Good 2016/2017 Jovens passam das ideias à ação Incentivar as crianças à leitura, facilitar a troca de livros e ter terapia da fala a qualquer hora e em qualquer lugar. Eis algumas das soluções tecnológicas que os mais jovens conseguem desenvolver. A edição de 2016/2017 do Apps for Good saldou-se num sucesso. Este programa educativo que visa desenvolver soluções tecnológicas para problemas da comunidade, criadas por alunos e professores do ensino básico e secundário durante um ano letivo, envolveu 106 escolas e 1.744 alunos. A final da 3ª edição do Apps for Good decorreu em setembro, com a presença do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e das 21 equipas finalistas que demonstraram o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo. Os jovens, que desenvolveram aplicações para telemóveis e outros suportes tecnológicos móveis, com fins sociais nas mais variadas áreas, apresentaram as Texto de Isabel Travessa Fotos cedidas suas ideias a um júri composto por elementos das empresas parceiras da iniciativa: Microsoft, Fundação Calouste Gulbenkian, Synopsys, Fundação PT, Siemens, SAP, DNS.pt, REN, SIVA, DECSIS, SRS Advogados e PWC. A APDC, a par da Direção-Geral de Educação, Associação Nacional de Professores de Informática, Educom, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e Associação Portuguesa de Professores de Inglês, são os parceiros institucionais. No final, foi eleita como grande vencedora a “Pensa antes de publicar”, uma app que pretende incentivar as crianças à leitura, utilizando a realidade virtual para animar as imagens de livros e fazer jogos sobre os conteúdos. Este projeto conseguiu ainda o “Prémio Tecnológico”. O segundo e terceiro lugares foram para a “Articulândia” e “BookTrade”. A primeira permite ter sessões de terapia da fala, a qualquer hora e em qualquer lugar, ao alcance de qualquer um, e a segunda pretende facilitar a troca de livros entre amigos e pessoas que frequentam bibliotecas, escolas ou universidades. Destaque ainda para a “SOSignal”, aplicação que pretende ser a primeira linha de apoio em caso de emergência, que ganhou o “Prémio do Público”, e o “Prémio Jovens Empreendedoras no Digital”, da Siemens, que foi entregue às três jovens alunas que mais se destacaram nas equipas. Este programa pretende seduzir jovens (entre os 10 e 18 anos) e professores para a utilização C
Vencedores 3ª Edição Apps for Good 1º Prémio | Pensa Antes de Publicar Solução para fomentar a leitura de livros pelas crianças, que utiliza a realidade virtual para animar as imagens dos livros e fazer jogos sobre os mesmos conteúdos. O João e a Mónica são os autores da solução. Vêm da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado. 2º Prémio | Articulândia Com o slogan “Articular nunca foi tão espetacular!”, esta app permite ter sessões de terapia da fala, a qualquer hora, lugar e ao alcance de qualquer um. Foi criada pelo Rodrigo e o Tomás, da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha. 3º Prémio | Book Trade Facilitar a troca de livros entre amigos e pessoas que frequentam bibliotecas, escolas ou universidades foi o objetivo do David, Ana e Beatriz. Integram o Agrupamento de Escolas Serafim Leite. Prémio Público | SOSignal Pretende ser a primeira linha de apoio em caso de emergência. O Manuel, o Guilherme e o Duarte querem juntar num só local a possibilidade de alertar, localizar, identificar ou chamar um dos vários serviços de emergência disponíveis no país para ajudar em situações críticas. São do Instituto dos Pupilos do Exército. Prémio Jovens Empreendedoras no Digital | SIEMENS Júlia Pereira – Escola Secundária Domingos Rebelo Mónica Marona – Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Matilde Teixeira – Agrupamento de Escolas D. Sancho II, Alijó Prémio Tecnológico | Pensa Antes de Publicar da tecnologia como forma de resolver problemas, propondo um novo modelo educativo mais intuitivo, colaborativo e prático. Este programa é desenvolvido pelo CDI Portugal e evidencia bem “a capacidade criativa e empreendedora dos jovens”, como refere o seu diretor executivo, João Baracho. “A tecnologia deve ser um meio e não um fim para a resolução de problemas reais e de causas sociais, e este programa pretende ser a ferramenta que permite capacitar os jovens e tornar o mundo em que vivemos mais sustentável”, acrescentou.• C
n.º 225 • Dezembro 2017 ano 31
sumário dezembro 2017 À CONVERSA
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