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COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)

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APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017

estado da nação

estado da nação 2017 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO Mercado TI em Portugal Previsão de Evolução em portugal, os players das ti têm sabido ajustar-se a um mercado em acelerada mudança por via das múltiplas redefinições estratégicas, reestruturações, aquisições e parcerias 2016 2017 2018 2019 2020 Hardware 1 729,1 1 766,7 1 776,3 1 771,8 1 800,7 Software 547,7 562,6 575,5 591,4 607,5 Serviços 1 108,6 1 131,1 1 149,8 1 169,7 1 192,8 Total 3 385,4 3 460,4 3 501,7 3 532,9 3 601,0 Em milhões de euros Fonte: IDC 2017 tecnologias, mas sobretudo pelo nível de envolvimento que as novas soluções criem junto dos utilizadores”. Por isso, o Presidente da Novabase, Luis Paulo Salvado, defende que “a inovação tem que estar centrada nas pessoas e não (apenas) na tecnologia”. A “certeza de mudança é hoje muito alta” em algumas áreas, acrescenta António Lagartixo, Partner da Deloitte, exemplifi- cando com a “utilização massiva das capacidades ligadas à inteligência artificial/machine learning e as potencialidades baseadas em connected devices”, verdadeiros pilares de transformação. Mas adverte: “A única certeza que podemos ter na evolução tecnológica é que continuará a superar as melhores estimativas. Foi assim no passado e continuará a ser assim no futuro”. “A analítica, o cloud computing, a mobility e o IoT têm vindo a criar uma enorme disrupção digital em todos os setores”, mas “verdadeira revolução está na computação cognitiva, que tem como objetivo ajudar na tomada de decisão”, tornando-a mais inteligente e eficaz, acrescenta o presidente da IBM. Para António Raposo de Lima, “as empresas que não levarem a cabo essa transformação ficarão para trás”. ANTECIPAR MEGATENDÊNCIAS Defendendo que “o mundo das TI será híbrido, do centro de dados à cloud”, o managing director da HPE antecipa que, “com o disparar do número de dispositivos móveis e sensores”, haverá o que chama de “extremo inteligente, que irá desencadear uma revolução industrial com base na IoT”. Uma diversidade que trará “complexidade acrescida para empresas e organismos públicos, pelo que os Mercado Servidores em Portugal Top 5 - 1º Trim. 2017 IBM 5,0 % Fujitsu 7,4 % Dell 10,7 % Outros 15,3 % Cisco 30,2 % Hewlett Packard Enterprise 31,4 % Em % de receitas Fonte: IDC Quarterly Server Tracker 2017Q1 Mercado Telemóveis Portugal Top 5 – 1º Trim. 2017 HMD 8,7% Outros 37,8% Samsung 18,6% TCL 9,1% Huawei 15,2% Apple 10,9% Em % de unidades Fonte: IDC Quarterly Mobile Phone Tracker - 2017Q2 Mercado Desktops, Portáteis e Híbridos Top 5 – 1º Trim. 2017 Outros 28,3% Apple 9,4% Lenovo 11,9% ASUS 19,8% Samsung 12,9% HP 17,7% Em % de unidades Fonte: IDC Quarterly Personal Computing Device Tracker - 2017Q2

serviços de suporte e consultoria de TI serão ainda mais críticos”, diz Carlos Leite. Uma tendência incontornável, a que o presidente da Ericsson Portugal, Pedro Queirós, chama de “dataísmo”: “Pessoas, dispositivos e redes estão constantemente a gerar dados” e é preciso saber tirar proveito deles para “gerar uma ampla gama de decisões e atividades importantes”. Já Carlos Barros, diretor-geral da Fujitsu Services, destaca como megatendência “o crescimento de uma inovação centrada no ser humano, que é um dos segredos para impulsionar a transformação digital”. Co-criação, crescimento da sociedade digital e serviços conectados, que permitem recolher dados para a tomada de melhores decisões e a obtenção de resultados, são também exemplos. Perante “a enorme transformação de mercado a que assistimos” e a constatação de que “a tecnologia é o principal catalizador, possibilitando o aparecimento de novos modelos de negócio e novos players”, Manuel Maria Correia defende que a única forma das tecnológicas poderem ajudar as organizações “é elas próprias passarem por um processo de transformação e ajustarem-se à nova realidade”. A DXC nasceu exatamente da necessidade de “antecipar o futuro”, diz o seu diretor-geral para Portugal. Antecipar o futuro tem sido também uma realidade no SAS, assente na “visão que a análise de dados desempenha um papel fundamental”. Para o seu diretor- -geral, Fernando Braz, “construímos, investigámos e desenvolvemos sempre com o propósito de aumentar a capacidade analítica e superar a complexidade. Não nos enganámos. Hoje, continuamos na mesma linha: a acreditar que a analítica faz e fará a diferença na forma como entendemos o mundo e as pessoas”. REAJUSTAR PARA RESPONDER As mudanças nas TI têm-se multiplicado nos anos mais recentes, fruto de vários movimentos: redefinições de estratégias, desinvestimentos em áreas não core, reestruturações globais ou aquisi-

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