em destaque transformação digital trariamente à ideia de que a tecnologia vai substituir pessoas, no nosso caso a tecnologia está a obrigar-nos a aumentar o seu número, mas com uma vantagem: garante que conseguimos fazer a mudança de mindset de que precisamos. Esse é o desafio da transformação digital nas organizações”. Em sintonia, Elsa Tavares (Ageas Seguros) resumiu esta ideia numa frase que ficou como um dos sound bites deste pequeno- -almoço: “A tecnologia pode ajudar-nos a fazer a transformação digital, mas ela não é a transformação digital”. “Quem está no negócio da produção de moeda tem de saber que a moeda um dia vai acabar” Gonçalo Caseiro (INCM) “Contrariamente à ideia de que a tecnologia vai substituir pessoas, no nosso caso a tecnologia está a obrigar-nos a aumentar o seu número” Inês Veloso (Randstad) Alinhado pelo mesmo discurso, Gonçalo Caseiro (INCM) realçou o protagonismo das pessoas na terceira revolução tecnológica: “O essencial são os ativos humanos. Os talentos que as empresas têm, capazes de oferecer uma boa experiência. Uma boa experiência na Amazon é quando eu ligo para o serviço ao cliente para fazer uma vicção de que nada vai parar a transformação digital e que este já não é um tópico sobre o futuro, mas que faz parte do presente de quem não se quer deixar ultrapassar pelos acontecimentos. Durante a animada discussão caíram alguns mitos, como o que associa digitalização à redução do número de colaboradores e o que atribui à tecnologia o principal papel na transformação digital. Colocando as pessoas no centro de tudo, este grupo de líderes revelou como, afinal, todo este movimento, que está a trazer ao mundo outras formas de viver, é mais orgânico do que se pensa. Cristina Dourado (Fertagus) foi uma das intervenientes neste debate que fez questão de salientar como a informatização dos sistemas na Fertagus não reduziu o número de colaboradores: “Curiosamente, a transformação digital não trouxe essa consequência. Conseguimos conviver com o crescimento mantendo o número de efetivos”. Por seu turno, José Theotónio (Grupo Pestana) admitiu que o grupo hoteleiro que dirige não precisou de dispensar pessoas “em parte devido ao crescimento orgânico que tem registado”, mas frisou que a introdução de sistemas informáticos contribuiu para um “assinalável” ganho de produtividade: “Hoje, com o mesmo número de pessoas, fazemos muito mais”, sublinhou. Também Inês Veloso (Randstad) desmontou a associação que se faz entre introdução de tecnologia e dispensa de colaboradores: “Conreclamação e o meu problema é resolvido de uma forma que me deixa satisfeito. Esse é o segredo”. A reforçar estas opiniões, Inês Veloso partilhou o posicionamento da Randstad: “Sabemos e temos como estratégia que o nosso negócio não vai ser 100% digital. Na consulta que fizemos ao mercado percebemos que ‘a relação’ continua a ser o ponto principal e que são os nossos consultores que têm de ser empowered pela tecnologia e não a tecnologia a substituir os consultores”. Mudar a cultuRA Para as organizações e empresas que não se querem deixar ultrapassar, a transformação digital, mais do que uma opção, é um caminho de sentido obrigatório. Mas quando a cultura de onde se parte é conservadora, o desafio é maior. Segundo João Filipe Torneiro (Galp) “as diferentes unidades de negócio e a presença em muitas geografias leva a que a transformação digital seja feita com estágios de maturidade distintos. Na exploração o big data é uma vertente já bastante avançada e na distribuição de combustíveis na Península Ibérica a aposta está a ser feita no marketing digital”. Casos práticos desta aposta? A app EvoDriver, que proporciona uma melhor experiência e uma interação mais ágil com o cliente. Além dos portais de relacionamento com o cliente particular e empresarial. Mas há mais. “Ao nível dos processos internos, uma face menos visível para o cliente, está agora a ser preparada a simplificação e digitalização de várias atividades”. Também o meio que Pedro C
Durante a discussão caíram alguns mitos, como o que atribui à tecnologia o principal papel na transformação digital Devesa (Worten) representa é reconhecidamente conservador, como ele próprio assumiu: “Carregamos o lado operacional da mercearia, das caixas, de muitos elementos físicos. A literacia digital no retalho sempre foi praticamente nula, daí querermos passar do 8 para o 80”. Falando da Worten, Pedro Devesa afirmou que a transformação digital “está a acontecer a todos os níveis: temos um legado que nada tem a ver com a cultura digital, mas estamos apostados em mudar o mindset da empresa”. Das vendas de produtos online, ao marketing digital, passando pela supply chain, todo o processo de negócio da Worten está a mudar, apoiado nas novas tecnologias: “Queremos usar cada vez mais ferramentas digitais para conhecer melhor os nossos clientes e colocá-los no centro da nossa estratégia. Isso obriga-nos a ter um conhecimento único de cada cliente e para isso precisamos de perceber em que loja esteve, a ver que produtos. É necessário coletar esses dados e sobretudo trabalhar sobre eles para depois oferecer uma proposta única a cada um”, acrescentou Pedro Devesa. Na opinião de Francisco Velez Roxo (Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca) a saúde é outro setor que clama por maior literacia digital. Com humor, referiu que médicos e enfermeiros ainda têm o hábito de chamar o técnico de informática à menor perturbação do sistema, por falta dos mais elementares conhecimentos na matéria: “Hoje não é aceitável que cursos de medicina, de enfermagem e de serviço social não tenham formação na área digital”, comentou. Apesar da cultura conservadora do universo da saúde, onde paradoxalmente se trabalha com tecnologia de ponta, a transformação digital vai, porém, fazendo o seu caminho: “Hoje não há doentes, há segmentos de doentes conforme as suas idades, pa- C
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