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CIO: Agente da Mudança

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WEBMORNING - CIO: AGENTE DA MUDANÇA Neuza Alcobio Marketing & Communications Director, Logicalis “Os dados são o liquid gold, o combustível para que todos os processos de mudança possam ser bem-sucedidos. Mas para desbloquear o seu potencial e valor, as empresas precisam da agilidade tecnológica, capacidade de escala e processos mais robustos. Os sistemas baseados em cloud poderão desempenhar um papel essencial neste âmbito” “Ter uma cultura de inovação impulsiona a mudança do negócio e é uma vantagem competitiva. Mas não é fácil de alcançar sem alinhar 3 vertentes: tecnologia, cultura da empresa e pessoas. Controlar e evitar os riscos é também essencial” “A maioria das organizações está consciente dos seus desafios, mas nem sempre consegue colocar em prática as medidas necessárias. Os CIOs precisam do apoio dos líderes empresariais e de toda a empresa para desenvolver arquiteturas orientadas para a mudança” Cláudia Alho CIO, Credibom “A tecnologia é um meio, mas não um fim em si mesmo. Nas organizações, a grande dificuldade é a gestão da mudança e garantir que os processos digitais estão alinhados com os objetivos. O papel dos CIO é o da gestão da mudança” “Temos de ter um caminho para a simplificação, otimização e selfservice para clientes e colaboradores. Ter capacidade de suportar um novo paradigma de cultura organizacional e como é que gerimos os nossos talentos” “Abraçamos com muito entusiasmo esta fase transformacional de mercado, que estimula os gestores para um novo conjunto de competências. E sairemos muito mais ricos desta nova fase, do ponto de vista de carreira. O desafio é interessante e só podemos crescer com ele”

5 ciência, racionalização dos fluxos de trabalho e melhoria dos serviços. A adoção de soluções de colaboração robustas, com uma força de trabalho híbrida, contribuirá para esta cultura mais ágil e inovadora. Com a pandemia todas as organizações ficaram mais frágeis, sobretudo no que respeita às novas formas de trabalho remotas, que trouxeram consigo um aumento dos riscos de segurança. Esta é mais uma das missões dos CIOs, que têm de saber como garantir a continuidade do negócio, a resiliência e a mitigação do risco. Mas o estudo revela que mais de metade das organizações ainda não adotou abordadas de mitigação do risco, o que é preocupante. No entanto, a maioria das organizações está consciente dos desafios e motivada para se transformar. Esse apoio dos líderes empresariais e de toda a empresa será essencial para os CIOs desenvolverem arquiteturas orientadas para a mudança e a aceleração da transformação digital, concluiu Neuza Alcobio. Mas como estão, em concreto, as organizações a lidar com o enorme desafio da transformação digital? Apesar dos diferentes setores de atividade, as visões dos oradores que participaram no debate sobre o tema, moderado por Luís Lança, Diretor Comercial da Logicalis, e por Sandra Fazenda Almeida, Diretora Executiva da APDC, são muito similares. CAMINHO DA DIFERENCIAÇÃO A CIO da Credibom, Cláudia Alho, destaca as duas grandes dimensões/prioridades da mudança: a tecnológica e a do modelo operacional. O papel do CIO, na sua perspetiva, “enquanto dinamizadores tecnológicos que estão a mudar o próprio paradigma das organizações, é de olhar para a tecnologia como um diferenciador ao nível estratégico”. Até por entende que “a transformação digital é um caminho de diferenciação”. Assim, e na perspetiva tecnológica, destaca grandes segmentos de suporte: a arquitetura e os serviços de integração; a alavancagem dos dados, sabendo como extrair todo o potencial na gestão de parceiros e clientes e reforço da proposta de valor; a componente infraestrutura que passou a ser uma commodity; e uma gestão otimizada através da cloud, que fornece ainda a componente de segurança. Já do ponto de vista do modelo operativo, “o paradigma é de uma estreita colaboração com negócio e IT, com a utilização da novas metodologias e funções para este novo paradigma digital”. Já para a startup portuguesa Sensei, que criou uma solução de IA para o retalho, que permite fazer compras num supermercado sem ter de parar numa caixa, a sua COO não tem dúvidas de que a pandemia foi o maior acelerador da tecnológica. Em parceria com a Sonae, abriram a primeira loja com autonomia tecnológica, para “transformar a forma como os clientes fazem compras”, assim como “a forma como as pessoas no retalho operam as suas lojas físicas”. Segundo Joana Rafael, que é também cofundadora da Sensei, a solução permite ainda extrair o valor dos dados que são recolhidos. “No retalho, a operação em loja física é responsável por 85% do negócio em todo o mundo e tudo assenta em dados. Trazer tecnologias como a inteligência artificial e o machine learning para a loja e dar uma nova experiência ao cliente e uma gestão mais eficiente da loja, nomeada-

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