CICLO DE CONVERSAS DIGITAIS “O FUTURO DOS NEGÓCIOS” - MULTICLOUD HÍBRIDA Na hora da transição para a nuvem A pandemia veio acelerar a migração das empresas nacionais para a cloud. Mas os níveis de adoção estão aquém da Europa, apesar da adoção destas soluções estar, cada vez mais, na agenda das organizações. A chave para acelerar passa por perceber as vantagens de uma abordagem de multicloud híbrida, que traz maior valor acrescentado, com mais segurança, privacidade, previsibilidade e soberania dos dados, além da redução da latência, custos e time-to-market. “A MULTICLOUD HÍBRIDA é um impulsionador da transformação digital”, começou por garantir Carlos Paulino, Managing Director da Equinix, a parceira da APDC na realização deste Webmorning sobre “Multicloud Híbrida”, inserido no Ciclo sobre “O Futuro dos Negócios”. Para o gestor, “a chave para a definição de uma estratégia de cloud em cada empresa é compreender exatamente quais são as cargas de trabalho que terão que ficar dentro da organização, quais as que podem ser migradas para cloud pública e as que têm de estar on-premise ou num data center privado”. Não tendo dúvidas de que “estamos a viver uma hora de mudança”, cita um estudo de 2018 da Gartner que previa que até 2025 cerca de 80% das empresas encerrariam os seus datacenters próprios, contra apenas 10% que na altura já o tinham feito”. Uma visão que pode ser “a de um futuro próximo”, até porque a “adoção de solu- ções híbridas e multicloud está cada vez mais no topo da agenda das empresas”. A Equinix estima que hoje, cerca de 90% das empresas já usem soluções múltiplas de cloud, antecipando que a utilização comece agora a acelerar, uma vez que com a pandemia, estamos num “momento de transformação”. E as organizações estão a migrar para a cloud para resolverem vários desafios. Destes, destacamse três grandes áreas: complexidade e performance, uma vez que a migração é complexa e há que ter em conta a experiência do utilizador; segurança e compliance, incluindo a privacidade dos dados e a compliance regional; e infraestruture legacy, com o acesso a serviços cloud e transformar um modelo de capex em modelo de opex. Carlos Paulino destaca a existência de dois conceitos de cloud híbrida. O primeiro compõe-se por duas ou mais clouds, sejam pri-
3 vadas, públicas ou comunitárias, que permanecem distintas, mas que estão conectadas entre si, oferecendo como benefício múltiplos modelos de implementação ao mesmo tempo. Já o segundo modelo pode significar a capacidade de conectar infraestruturas de colocation, de gestão ou de serviços dedicados, com recursos da nuvem. BENEFÍCIOS E DESAFIOS A ENFRENTAR Entre as cargas de trabalho que as empresas mais colocam na cloud híbrida, o gestor refere as áreas de computing, mission critical apps, database, segurança, storage, bakcup, big data e novas e antigas aplicações. A explicação? Ganhar escalabilidade e eficiência de custos, com eficiência no IT das empresas, que usam diferentes fornecedores cloud para lidar com as cargas de trabalho específicas e para satisfazer as necessidades das aplicações. Este tipo de soluções “alarga muito o footprint da multicloud, dando capacidade aos clientes de se ligarem a múltiplos providers, e permite comparar custos de forma direta”, explica, acrescentando que os clientes usam as capacidades de cada cloud provider e o serviço que mais lhe convém, de acordo com as suas necessidades. O que a Equinix oferece são “capacidades de conexão”, com uma “solu-
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