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APDC - 30º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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30º

30º DIGITAL CONGRESS LISBON & ONLINE EDITION Gonçalo Hall, co-founder da Remote Portugal - Madeira Digital Nomad Villages “O futuro é distribuído e vamos ver mais e mais empresas a serem 100% distribuídas, sem qualquer quartel-general. No imediato, no pós-pandemia, será híbrido, porque as empresas não têm total confiança no trabalho remoto e muitas não estão preparadas. Mas a longo-prazo, será cada vez mais distribuído, pelas vantagens que traz na contratação das pessoas, aumento da produtividade e, acima de tudo, no modelo de desenvolvimento” “Uma empresa 100% remota ou distribuída tem a vantagem de conseguir crescer muito mais rápido, contratando as melhores pessoas, e isso será uma grande vantagem competitiva. Quem não implementar este modelo de trabalho, com tanta gente a querer trabalhar remotamente, vai perder os grandes cérebros” “Temos que reeducar toda a gente, fazer o upskill de todas as gerações para este novo mundo, e as empresas estão a ficar para trás nesse processo. A maior parte mudou completamente a forma como trabalha, mas não educou os líderes, a gestão media e os empregados. Mudaram tudo e zero educação. Isto é muito grave. É uma questão de upskill e reskill, porque vamos mudar muito mais de profissão e vamos ter que nos reinventar” Manuel Garcia, coordenador nacional do Programa UPskill – Digital Skills & Jobs “Trabalho híbrido é o presente e não o futuro. É hoje. Está em curso e é um desafio para as pessoas e empresas. Como é que se gerem equipas, como é que se gere o trabalho e os ciclos de inovação, que são os que asseguram a sobrevivência da empresa? Tudo isto vai ter de ser alterado” “As empresas e os seus líderes têm que perceber que não há outro caminho. Enquanto sociedade e empresas temos que reajustar a forma como trabalhamos, porque é a única forma de respondermos já ao presente. O mundo português não pode ser Lisboa e Porto, é descentralizado pela sua natureza” “Temos de lançar o desafio à sociedade, às pessoas dos setores que vão ser automatizados, para que pensem o seu futuro e deem um passo para a formação. Existem já muitos programas para ganhar novas competências e perspetivas de futuro. Nas novas gerações, temos que olhar para as bases do ensino, para que saiam mais capacidades para o mercado de trabalho”

33 TALKING WITH: Manuel Maria Correia, presidente da Secção APDC Portugal Outsourcing “Já tínhamos bastantes desafios antes da pandemia. Agora, olhando para trás, a maior parte dos desafios no futuro do trabalho mantiveram-se ou agudizaram-se. Os desequilíbrios que existem no tecido económico e no trabalho são enormes. O modelo de trabalho remoto pode ser o que vai vingar no futuro, mas isso não é igual em todos os setores, pois há atividades onde não é possível” “A não ser que seja necessário estar fisicamente em algum lugar, o trabalho será virtual. É o conceito do virtual first. Mas há um processo de adaptação que as empresas têm que fazer. Apesar das vantagens todas do trabalho remoto, há também muitas no trabalho físico. Este equilíbrio tem de ser encontrado e os modelos ainda estão a ser desenvolvidos. É um caminho, que não sei se será assim tão rápido” “As empresas terão de avançar com programas de gestão da mudança e de acelerar os reajustamentos dos seus quadros. Este movimento está na mão das empresas e de quem gere o sistema educacional” André de Aragão Azevedo, secretário de Estado para a Transição Digital “O capital humano está identificado como a nossa maior fragilidade nas várias dimensões que a transição digital implica. Tem a ver com as competências a diferentes níveis, desde a exclusão digital à escola digital, onde já entregámos 400 mil computadores, e que abre a porta a uma mudança de paradigma na aprendizagem e ensino. Temos ainda de encontrar respostas da capacitação para a população ativa, que permitam alinhar as suas competências com o que o mercado está à procura” “Temos uma infraestrutura tecnológica e de comunicações de grande qualidade e queremos manter esta rota. Mas não está tudo coberto em termos de população, território e de segmentos de população. Portugal tem ainda 11% de famílias que não têm acesso à internet por carência económica. A isso vem responder a recente tarifa social de internet” “Na conetividade móvel e fixa, estamos a ultimar uma iniciativa com instrumentos de gestão para saber qual é o estado da arte em termos de cobertura. Aproveitando a oportunidade dos fundos financeiros adicionais, PRR e outros instrumentos, têm que ser desenhados planos em função do delta que nos falta ainda cobrir. Depois, vamos decidir, em termos de investimentos, onde vamos apostar”

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