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APDC - 30º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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30º

30º DIGITAL CONGRESS LISBON & ONLINE EDITION Luís Manuel da Cunha Velho, CEO da Plural Portugal e administrador da TVI “Com a pandemia, o mercado publicitário caiu cerca de 95 milhões de euros, ou seja, 15%. É muito, para um mercado tão pequeno e para canais que vivem quase exclusivamente da publicidade. Os conteúdos e as marcas fortes cada vez mais vão ser o foco principal e custam dinheiro. Precisam de ser pagos e é necessário encontrar modelos que trabalhem os algoritmos, para não desviarem os conteúdos para outro tipo de plataformas que fogem ao nosso controlo” “Não somos contra as grandes plataformas. Queremos é que elas olhem para os conteúdos e que lhes deem a justa remuneração. Estamos a fazer o nosso caminho e elas são muito importantes” “Há que ter o engenho e a habilidade de criar conteúdos para vários devices. Quanto mais conteúdos diferenciadores e maior número de devices, melhor. Não podemos viver em democracia sem um bom jornalismo e é nisso que apostamos” Hugo Figueiredo, administrador da RTP “Toda a área do entretenimento, mas, principalmente, do jornalismo, carece de modelos novos. Nunca podemos esquecer que a qualidade do jornalismo é um dos pilares da democracia e é preciso reconhecer esse facto. Nomeadamente através da intervenção dos governos, com nova regulação, porque a defesa do jornalismo deveria ser uma prioridade. O modelo que esteve em vigor nos últimos 50 anos funcionou, mas está a esgotar-se” “Todas as medidas que contribuam para a qualidade do jornalismo, seja do serviço público ou dos privados, serão sempre bem-vindas. Não interessa a ninguém que a qualidade dos operadores desça, porque têm que cortar custos e que, por via indireta, a democracia fique ameaçada” “Estamos num período de mudança e essa mudança tem vindo a colocar mais pressão sobre as receitas dos media, sobretudo no mercado publicitário, que se está a virar para a internet. Uma lógica de maior equilíbrio seria desejável”

29 5G-POWERED DIGITAL ECONOMY Bernardo Correia, country manager da Google Portugal “Há vários mitos que vale a pena abordar, como a ideia de que a Google rouba conteúdos ou que está a fazer dinheiro com eles. Não é assim. A Google cria links para os conteúdos dos outros e envia tráfego para esses sites. Na Europa, enviamos qualquer coisa como 8 biliões de cliques por mês para sites de notícias, que são muitas vezes desvalorizados pela indústria, mas que são um valor económico brutal que entregamos” “Não existe obrigatoriedade de estar na Google. Qualquer publisher pode, simplesmente, deixar de estar indexado. Mas interessa estar lá, porque tem valor económico. O valor do tráfego que criamos é enorme para a indústria dos media e deve ser valorizado. Não é do conteúdo noticioso que vem a maior parte das nossas receitas” “Continuamos a investir em inovação para os publishers saírem de algumas dificuldades financeiras. Só em Portugal já investimos oito milhões de euros em projetos de inovação em média. Mais de metade dos nossos produtos foram para inovação em notícias. Também não é verdade que a Google não pague por notícias, pois há uma partilha de valores económicos” Gabriel Solomon, head of Government & Industry Relations, Europe & Latin America da Ericsson “O 5G é a tecnologia que vai permitir a mistura do mundo físico, com o mundo digital. Se for desenvolvido com sucesso, será o sistema nervoso central para a economia e a sociedade. É uma plataforma de inovação aberta, que catalisará as grandes transformações e permitirá a descarbonização de todos os setores” “O 5G tem o poder de trazer benefícios para todos os setores económicos. A próxima onda de inovação vai ser construída em cima desta infraestrutura. Mas para aproveitarmos plenamente os benefícios desta tecnologia, vamos ter de apostar no reforço da cobertura a médio prazo” “Em Portugal, é importante que o espetro seja libertado de imediato, que as barreiras à sua implementação sejam removidas e que se deixe a estrutura de mercado desenvolver-se naturalmente. Se isto não for feito, limitará a capacidade da economia se transformar digitalmente. Com os financiamentos que estão a caminho, Portugal poderá agarrar a oportunidade e apanhar os demais países europeus”

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