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APDC - 30º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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30º

30º DIGITAL CONGRESS LISBON & ONLINE EDITION TELECOMMUNICATIONS AND MEDIA INFLUENCERS’ DILEMMA Ricardo Rocha, CEO LuizaLabs & Lu de Magalu, virtual influencer do Brasil Vanessa Martins, digital influencer & Frederica Agency “O mundo dos influenciadores está a avançar e a mudar rapidamente. Eu própria estou a surfar esta onda, que ninguém sabe quando terminará. A mudança é acelerada para nós e para as marcas que nos contratam. Estamos sempre a descobrir o que é certo e errado” “Os influenciadores são todos diferentes. Há espaço para todos e andamos todos a aprender uns com os outros e a profissionalizar esta atividade. Aí está a magia disto: não sabemos o que vai acontecer amanhã” “O nosso maior poder é sermos únicos e termos uma forma de estar distinta. É a mais-valia em ser influenciador. Temos que fazer coisas diferentes, todos os dias, e são as pessoas que nos escolhem. Todas as marcas vão precisar de influenciadores, porque precisam de uma persona para trazer as pessoas do online para o offline, o que vai passar muito por parcerias” “A Lu é uma influenciadora virtual que surgiu para ultrapassar o receio do mundo digital. Veio humanizar o digital, ajudando as pessoas a entender como funcionam as compras online. Completa dez anos de influência no canal YouTube e é a 3a maior influenciadora digital do mundo. Hoje é tudo natural. A Lu até recebe propostas de namoro e de casamento” “Descomplicar e simplificar a explicação sobre a tecnologia foi o propósito. A Lu facilitou o entendimento do consumidor, de uma forma simpática e humanizada, no fluxo de compra. Agora tem uma estratégia para continuar e ampliar a sua missão de ajudar as pessoas a passar a fronteira entre o mundo físico e digital” “O marketing de influência permite trazer o produto para o contexto, o que muda a abordagem. É preciso aproveitar a naturalidade e a espontaneidade do influenciador. O marketing de influência é uma convivência entre influencer e as pessoas que o seguem”

27 THE STATE OF THE NATION OF MEDIA Ricardo Castanheira, counselor digital & telecom coordinator da REPER - Permanent Representation of Portugal to the European Union “Este mundo dos influenciadores ainda é novo do ponto de vista regulatório. Há um conjunto de dilemas e perplexidades nesta discussão, mas a maior parte das plataformas e redes sociais onde os influenciadores se movem não existiam quando a legislação foi aprovada. Existe claramente a necessidade de atualizar o enquadramento regulatório” “Os influenciadores são necessariamente de produtos e estão associados a uma mensagem comercial forte. Há que definir o seu papel na cadeia comercial, que tem impactos em muitas áreas. Até agora, estamos perante iniciativas de autorregulação das plataformas e dos serviços ou de co-regulação para resolver alguns dos problemas que vão surgindo” “A verdade é que a UE tomou a decisão, através do Ato dos Serviços Digitais, de trazer maior segurança jurídica a toda esta discussão, corrigindo alguns desequilíbrios do jogo e evitando a fragmentação regulamentar, que não é boa nem para os consumidores, nem empresas. Estamos agora em negociações” Francisco Pedro Balsemão, presidente executivo da Impresa “O papel desempenhado pelas redes sociais e dos grandes agregadores é muito importante. Mas o modelo de negócio dos media tem vindo a ser, de alguma forma, destruído, no que respeita à publicidade, porque os anunciantes estão a canalizar os investimentos para o digital, onde há dois players hegemónicos: Google e Facebook” “Os conteúdos que desenvolvemos têm custos, em termos de investimento em pessoas e tecnologia, e são monetizados por estes players, à nossa custa. Claro que queremos que seja atribuído um valor aos nossos conteúdos, que seja justo e digno, uma retribuição pelo que produzimos, que seja paga pelas plataformas” “Sendo gatekeepers, são ao mesmo tempo árbitros das plataformas e players. Têm um duplo papel e isto faz com que haja a capacidade e incentivo de desenvolver algoritmos e outros mecanismos para se defenderem a si mesmos. Mas nenhum publisher pode deixar de estar num gatekeeper como a Google, porque deixa de existir na internet. Mais vale declarar falência”

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