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A Economia Digital em Portugal 2018

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a economia digital 158

a economia digital 158 em portugal 2018 5. A Tecnologia na Transformação das Qualificações alunos e professores com um headset de WMR, onde são dirimidos os primeiros erros, quer de função, quer de ergonomia. Esta presença no mundo da realidade virtual, permite aos alunos desde cedo perceber a importância da segurança de seres humanos na indústria e do planeamento e desenvolvimento de máquinas. Com uma metodologia de ensino suportada em tecnologia é possível atingir uma maior proximidade do perfil de técnico desejado, empregabilidade total e otimização financeira Tecnologia Microsoft Teams – A EPRami desenvolveu uma metodologia de trabalho interna em Project Based Learning (PBL), adaptada especificamente ao caso da formação para indústria. Este framework pedagógico é suportado, do ponto de vista tecnológico e comunicacional, em Microsoft Teams, o que permite o completo desenvolvimento de um ambiente virtual de colaboração que mimetiza o processo organizacional definido. Os alunos trabalham num sistema matricial de gestão organizando-se em grupos associados a uma secção de uma fábrica (e.g. embalamento), e equipas associadas a uma tecnologia utilizada na implementação dessa fábrica (e.g. robótica). Todos os alunos colaboram ativamente em pelo menos dois níveis organizacionais, o que leva a uma elevada rede de conexões bem como uma considerável quantidade de dados. O Microsoft Teams suporta esta exigente especificação de colaboração garantindo um registo adequado de toda a informação e comunicação entre alunos e entre alunos e professores. Windows Mixed Reality – A EPRAMI usa aplicações, desenvolvidas internamente, para Windows Mixed Reality (WMR) visando promover o desenvolvimento de protótipos de máquinas pelos seus alunos. O primeiro protótipo da máquina a desenvolver é virtual e visitável por ResultadoS Com a alteração metodológica proposta, suportada em tecnologia Microsoft, atingiram-se os seguintes resultados, definidos empiricamente: Maior proximidade do perfil de técnico desejado pela indústria envolvente – ao promover a colaboração subordinada a uma perspetiva matricial, os técnicos formados na EPRami exercitam ativamente, durante o seu percurso formativo de três anos, os aspetos colaborativos do trabalho, estando ativamente preparados para a indústria do século XXI onde o trabalho em equipa, devidamente formulado, é fundamental. Taxa de empregabilidade total– nos cursos onde houve a implementação deste framework pedagógico bem como das tecnologias de TI subjacentes, a taxa de empregabilidade é de 100 %. A indústria envolvente à EPRami absorve todos os técnicos de mecatrónica, eletrónica, automação e comando formados na EPRami e reconhece nestes uma capacitação em tecnologias Microsoft. Otimização financeira – o material industrial é de custo bastante elevado. A sua virtualização em Windows Mixed Reality, antes da implementação real, permite uma economia, não comprometendo as aprendizagens – os erros são virtuais e um aluno pode criar várias iterações de um mesmo trabalho sem quaisquer custos associados. Coordenação/Autoria: Vânia Neto, Microsoft e Jorge Sottomayor Braga, EPRAMI

159 a economia digital Microsoft TeK.escolaglobal: tecnologia educativa, do berço à universidade Externato Paraíso dos Pequeninos e Colégio das Terras de Santa Maria Desafios Um relatório do World Economic Forum (WEF) prevê que as novas tecnologias levem à destruição de 7,1 milhões de empregos até 2020 e à criação de outros dois milhões. A Fundação MacArthur estima ainda que 65% das crianças que hoje se encontram na escola terão profissões que neste momento ainda não existem. É necessário combinar competências na área da matemática e das ciências (das hard skills) com a componente social (das soft skills). São, portanto, necessárias inovações educativas que, ao longo das diferentes etapas formativas, estimulem os alunos no desenvolvimento destas capacidades. Tecnologia A escolaglobal®, em Santa Maria da Feira, iniciou no ano letivo 2015/16 o projeto TeK.escolaglobal. Durante dois anos, cada aluno recebeu um tablet (pré-escola e 1.º ciclo) ou um notebook com ecrã touch (a partir do 5.º ano e incluindo o ensino secundário). A partir do ano letivo 2017/18, todos os alunos passaram a ter um notebook, com ecrã touch, capaz de rodar 360 graus. Todos estes gadgets tinham Windows Pro, Office 365, manuais digitais e escola virtual da Porto Editora, assim como um anti-vírus com controlo parental. No primeiro ano letivo, o projeto centrou-se na utilização das ferramentas do Office 365 para potenciar a sala de aula invertida (flipped classroom). No ano letivo 2016/17, generalizou-se a todos os níveis de ensino, da pré ao secundário, a aprendizagem baseada em projetos. Cada turma tinha um equipamento turístico para promover, culminando com uma atividade concreta, apresentada à comunidade. Também a partir de 2015/16, todos os alunos foram aprendendo programação, com a pré-escola a utilizar os bee-bots e pro-bots; o primeiro ciclo a usar blockly e os restantes, python. Em 2017/18, foi iniciado um projeto STEM depois de seis docentes receberem formação pela Microsoft em Copenhaga. Na pré-escola e primeiro ciclo do ensino básico, foi usado Lego, sem e com o WeDo2.0, Paint 3D e Minecraft. No segundo e terceiro ciclos, foi ainda utilizado o Micro:bit e o Acer Cloud Professor. ResultadoS Logo no fim do primeiro ao letivo de implementação do TeK.escolaglobal, 98% dos encarregados de educação manifestaram estar muito satisfeitos com o projeto. A motivação dos alunos aumentou, com grande impacto na aprendizagem. Alunos e professores começaram a solicitar novos espaços de aprendizagem, que permitissem uma maior flexibilidade na organização do espaço. No fim do segundo ano letivo, foi possível inaugurar o Collaborative Innovation Lab, baseado no paradigma do Future Classroom Lab. Também no fim do ano e no âmbito da aprendizagem baseada em projetos, cada turma organizou um Um relatório do World Economic Forum prevê que as novas tecnologias levem à destruição de 7,1 milhões de empregos até 2020 e à criação de outros dois milhões em portugal 2018 5. A Tecnologia na Transformação das Qualificações

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