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A Economia Digital em Portugal 2017

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a economia em portugal 2017 digital Estratégia Digital 8 Vivemos num contexto em que a tecnologia assume o principal papel nos negócios. Tornou-se banal a adoção de jargão “digital”, ainda que por vezes não haja um entendimento claro do conceito. É por isso fundamental começar-se por desmistificar o conceito de Economia Digital. Ser Digital não é possuir um site, uma aplicação móvel ou estar presente nas redes sociais. É antes de mais, integrar tecnologias, pessoas, informação e processos orientados a uma melhor experiência do cliente interno e externo. Tradicionalmente, o digital era avaliado pelo impacto das empresas de tecnologia no PIB, o que representa nas economias desenvolvidas menos de 5%. A Economia Digital deve ser avaliada tendo em conta o PIB gerado por todos os setores e considerando mão-de-obra, tecnologia e bens/serviços intermédios digitais. Assumindo esta premissa, o estudo realizado pela Accenture Strategy e a Oxford Economics estima que atualmente a Economia Digital representa cerca de 28% do PIB dos países desenvolvidos, cerca de seis vezes mais do que os 5% tradicionalmente estimados. Posicionamento de Portugal A base deste estudo centrase no cálculo do Índice de Densidade Digital (IDD) dos países, considerando de forma ponderada o nível de competências digitais (por ex., colaboradores com competências tecnológicas), a utilização de métodos de trabalho digitais (ex: acesso móvel aos sistemas das empresas), o investimento em novas tecnologias (ex: robotics, inteligência artificial, analytics), as infraestruturas do país (ex: velocidade da internet), as políticas e estímulos ao desenvolvimento de uma economia digital (ex: ease of doing business), entre outras variáveis. Portugal surge em 21º lugar dos 33 países analisados, estando abaixo da média da União Europeia e estima-se que o digital represente menos de 20% do PIB nacional. Considerando o atual nível de maturidade de Portugal e aplicando a relação empírica entre o IDD e o crescimento económico, identificamos algumas iniciativas críticas focadas no desenvolvimento da Economia Digital que podem representar um benefício de 3,2 mil milhões de euros em 2020. Iniciativas para o desenvolvimento da Economia Digital Identificando as dimensões em que Portugal manifesta um maior distanciamento face aos casos de referência, surge uma ideia clara de onde atuar para num prazo de aproximadamente três anos alcançar uma posição próxima aos países que se encontram no topo do ranking: O peso dos especialistas de tecnologia na força de trabalho deve duplicar de 2,5% para 5% As competências em tecnologias digitais dominam a lista das mais procuradas pelas empresas – ex: cloud, data mining, mobile development e cybersecurity – e o número de novos alunos formados pelas universidades nestas áreas não chega para dar resposta aos empresários portugueses. A percentagem de diplomados no ensino superior na área de Ciências, Matemática e Informática em Portugal é de 7% (na Alemanha, por exemplo, é de 14%). É por isso crítico para Portugal pôr em marcha ações para a capacitação digital: Adotar modelos de recrutamento

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